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A VERDADE SOBRE O TRANSPORTE COLETIVO DE PORTO VELHO


 
As empresas de transporte urbano Três Marias Transportes Ltda e Transporte Coletivo Rio Madeira Ltda esclarecem à população de Porto Velho a verdadeira situação do transporte coletivo. O serviço prestado seria mais eficiente se a Prefeitura oferecesse infraestrutura nos bairros, mobilidade urbana, planejamento de rotas e investimentos em melhoria.

A LIMPEZA DOS ÔNIBUS – Os ônibus são lavados diariamente por dentro e por fora em operação que dura a noite inteira quando são recolhidos à garagem. A sujeira aparente se acumula a partir da primeira viagem, quando os ônibus trafegam pela poeira e pela lama que predominam nas ruas dos bairros.

POR QUE OS ÔNIBUS DEMORAM? – Os ônibus iniciam as rotas nos terminais definidos pela Prefeitura e rigorosamente nos horários estabelecidos, mas não conseguem manter a velocidade pela falta de mobilidade urbana. As vias não são planejadas, os semáforos não são sincronizados e o trânsito não flui. Uma viagem que deveria demorar 30 minutos acaba demorando 60 minutos. Soluções como a implantação de corredores exclusivos, semelhantes ao existente na Av. 7 de Setembro, ajudariam na redução do tempo das viagens

QUANTIDADE DE ÔNIBUS – O sistema de transporte coletivo de Porto Velho conta com 180 ônibus, sendo 164 em operação para atender à demanda. Entretanto, a tarifa está há 5 anos sem reajuste, o que coloca as empresas em dificuldades e inviabiliza a aquisição de novos veículos. Nesse período o óleo diesel teve reajuste de 61,30% e os salários dos funcionários tiveram quatro correções acima da inflação, totalizando aproximadamente 48%.

E OS ELEVADORES PARA CADEIRANTES? – A maioria dos ônibus possui equipamento de elevação para atender aos cadeirantes. As empresas mantém funcionários treinados na fábrica para operar e dar manutenção nos equipamentos. Entretanto, a falta de adaptação das paradas de ônibus não permite a correta operação dos elevadores, que acabam emperrando devido à sujeira como poeira, terra, etc.

QUEM É RESPONSÁVEL PELAS PARADAS DE ÔNIBUS?– A definição dos locais, instalação, sinalização, construção e/ou adaptação dos pontos de ônibus é de responsabilidade da Prefeitura, através da Semtran. As empresas de ônibus não podem interferir na competência do município para gerir o setor.

QUEM DEFINE A ROTA DOS ÔNIBUS– A rota dos ônibus, com a definição das ruas por onde devem passar, é de responsabilidade da Prefeitura, através da Semtran. Se as linhas de ônibus deixam de atender a determinados bairros ou deixam de passar por determinadas ruas, significa que não há eficiência no planejamento e na definição das rotas.

As duas empresas atuam na capital desde 2004, sendo que seus proprietários já atuam nesse ramo em outras cidades do Brasil desde 1.975. As empresas têm responsabilidade social, pagam em dia o salário dos funcionários e garantem todos os direitos trabalhistas.

Enquanto a Prefeitura manteve a atualização das tarifas foram proporcionadas as condições de modernização e funcionamento do sistema para atender a contento uma população crescente. No entanto, por questões políticas, nos últimos 5 anos a tarifa não foi reajustada e o custo de operação aumentou, impedindo as empresas de promoverem investimentos na melhoria dos serviços.

Em várias regiões, onde o transporte coletivo funciona de maneira adequada, as Prefeituras e os governos estaduais criam condições para isso através de isenções tributárias, investimento em infraestrutura e mobilidade urbana. Com subsídios até reduzem a tarifa ou amenizam os reajustes.

Em Porto Velho, além de não criar essas condições, a Prefeitura dificulta ainda mais a atuação das empresas, exigindo, por vezes, a realização de trabalhos mais difíceis economicamente.

A população conhece as condições das ruas de Porto Velho, as dificuldades no trânsito, a falta de sinalização, o descontrole dos semáforos, o abandono dos pontos de ônibus, e também deve saber que há décadas a Prefeitura não reorganiza as rotas.

Em 2014 as empresas fizeram 4.721.533 transportes gratuitos de usuários, sejam idosos, portadores de necessidades especiais ou usuários da integração, sem qualquer subsídio da Prefeitura, o que significou uma renúncia de receita de mais de R$ 12 milhões, dinheiro que daria para adquirir 43 ônibus novos. Até agosto de 2015 já são quase 3 milhões de transportes gratuitos, o que dá quase R$ 8 milhões em renúncia de receita.

Cobrar das empresas de ônibus um serviço de qualidade sem permitir que esse serviço seja prestado significa atribuir às empresas todos os problemas existentes no transporte coletivo, que na realidade são causados pela Prefeitura, e consequentemente, punir os usuários.

As empresas Três Marias e Rio Madeira reafirmam o seu compromisso com a população de Porto Velho, de fornecer transporte coletivo eficiente por uma tarifa justa, mas Prefeitura precisa cumprir o seu papel, melhorando as ruas, o trânsito, a infraestrutura da cidade, oferecendo pontos de ônibus adequados, redefinindo as rotas e colocando em prática um plano de mobilidade urbana.

TRÊS MARIAS TRANSPORTES LTDA – TRANSPORTE COLETIVO RIO MADEIRA LTDA

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