Quinta-feira, 22 de março de 2018 - 12h33
Mesmo sem nenhum caso de Sarampo confirmado nos últimos dez anos em Rondônia, a Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) alerta para as medidas de controle e contenção da doença que começam pela vacina disponível nas unidades de saúde dos municípios, em função do avanço de imigrantes venezuelano na região Norte, onde o país vive uma epidemia de Sarampo.
A enfermeira Cleidineia Marciana do Amaral, do Núcleo de Doenças Imonopreveníveis e Transmissão Hídrica e Alimentar, explicou que o sarampo é uma doença causada por um vírus, altamente contagiosa e transmitida de pessoa para pessoa, através de secreções das vias respiratórias, como as eliminadas na fala, tosse e nos espirros.
Segundo ela, para cobertura vacinal que é a tríplice viral deve-se tomar a vacina de 12 meses a 29 anos de idade duas doses ao ano. Já de 30 a 49 anos será uma dose da vacina; e acima de 50 anos somente em casos de contato com pessoas que estão com suspeitas do Sarampo. “O estoque de vacina está normalizado no estado”, garantiu Cleidineia Amaral.
Com relação aos sintomas do sarampo, ela explicou que são: febre alta, tosse, coriza, conjuntivite e manchas brancas que aparecem na mucosa bucal, e as placas e manchas vermelhas por todo o corpo. Se apresentar qualquer um dos sintomas a pessoa deve comparecer a uma unidade de saúde com o cartão de vacina para fazer consultas e coleta de exame sorológico, onde as amostras são encaminhadas em até 24 horas ao Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública), em Porto Velho, que é o único laboratório credenciado pelo Ministério da Saúde.
“Além da vacina, a pessoa com suspeita de Sarampo fica isolada enquanto os agentes de saúde pública realizam uma busca ativa em locais frequentados por ela a fim de detectar outros possíveis casos. As ações de busca ativa incluem visitas às residências, creches, colégios”, informou a enfermeira Cleidineia Amaral, acrescentando que não existe tratamento específico para o Sarampo a não ser o suporte clínico, com remédios para baixar a febre e soro para hidratar o paciente.
Ela destacou que para evitar surto de Sarampo no Brasil o Ministério da Saúde realiza de quatro em quatro anos uma Campanha de Segmento onde são feitas avaliações das crianças de 1 a 5 anos. Este ano, a campanha será no mês de agosto, junto com a campanha Nacional Contra a Poliomielite. “A doença é fatal em criança desnutrida, ou que estejam com doenças respiratórias e com o sistema imunológico baixo”, alertou.
Fonte
Texto: Marilza Rocha
Fotos: Jeferson Mota
Secom - Governo de Rondônia
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