Segunda-feira, 8 de julho de 2024 - 17h06
Em fevereiro deste ano, a deputada
federal Cristiane Lopes oficiou ao DNIT (Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes), na pessoa do Diretor-Geral, Fabrício de Oliveira
Galvão, cobrando informações sobre o processo de licenciamento ambiental e
elaboração dos projetos da BR-319, e recentemente recebeu do DNIT a resposta ao
Ofício nº 004/2024, com informações detalhadas do processo.
A deputada, presidente da Frente Parlamentar
em Defesa da BR 319, continua firme na luta pela repavimentação da BR-319. “É importante
receber uma devolutiva dos nossos questionamentos, inclusive, já enviamos a
solicitação para realizarmos em breve, uma audiência pública para tratarmos das
questões que englobam a 319, uma rodovia tão importante para a região Norte do
Brasil e que precisa urgentemente de recuperação e da construção de
pavimentação asfáltica”.
Devido o tamanho da rodovia, que possui
885,9 quilômetros de extensão e liga o Amazonas até Rondônia, os contratos e
licitações para obras são celebrados de acordo com o trecho. Atualmente, o que
mais apresenta problema é o chamado “trecho do meio", com 405 km de
extensão, e também o Lote C, que compreende 52 quilômetros da rodovia.
O lote C, que compreende o trecho do KM
198 ao km 250, foi divido em duas partes, 20 e 32 km. Nos primeiros 20 km, o
DNIT já possui um projeto básico executivo e já disponibilizou 180 milhões para
iniciar a pavimentação, aguardando somente a finalização do processo
licitatório e contratação da empresa para dar a ordem de serviço.
Para os outros 32 km o DNIT já está
elaborando o projeto básico executivo com previsão de conclusão até o final
deste ano e início das obras no primeiro semestre de 2025.
Para a emissão das Licenças Ambientais,
dois contratos vigentes são essenciais para a elaboração dos estudos ambientais
da rodovia BR-319. O primeiro aborda a elaboração do Plano Básico Ambiental
(PBA), inventário florestal, projeto arqueológico e plano de ação de combate à
malária, entre outras obrigações ambientais necessárias para a obtenção da
Licença de Instalação (LI) e Autorização de Supressão de Vegetação (ASV). E o
segundo que foca nos estudos do componente indígena para as obras de
pavimentação.
Segundo Fabricio Galvão, os estudos
ambientais, incluindo o PBA e o Plano Básico Ambiental Indígena (PBAi), têm
previsão de conclusão para o final do segundo semestre de 2024. Após sua
finalização, o PBAi será encaminhado à FUNAI para aprovação e submissão às
comunidades indígenas.
A resposta do DNIT reforça o compromisso
com a continuidade das obras na BR-319, apesar dos desafios legais e
ambientais. A deputada Cristiane Lopes continua empenhada em contribuir na
execução desses projetos, visando melhorar a infraestrutura e a conectividade
na região Norte, essencial para o desenvolvimento socioeconômico e a qualidade
de vida dos habitantes locais.
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