Segunda-feira, 17 de abril de 2017 - 20h20
A maior bandeira do vereador Professor Aleks Palitot durante período eleitoral, a defesa do patrimônio histórico de Porto Velho teve na tarde de terça-feira (11) a sua primeira audiência, realizada no plenária da Câmara Municipal com o objetivo de discutir propostas e encaminhamentos para revitalização e proteção dos caracterizados espaços públicos da capital.
A audiência contou com a participação de representantes do Ministério Público Estadual, Procuradoria da República, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Grupo de Trabalho do Patrimônio Histórico de Rondônia (GTPHIRO), Associação dos Ferroviários da Madeira-Mamoré e populares.
“O que desejamos são mudanças no que tange a políticas públicas para preservação do patrimônio. Historiadores, arqueólogos e ativistas reunidos com os poderes institucionais para não apenas fazer cobranças, mas encaminhamentos que resultem em benefícios palpáveis para a população de Porto Velho”, afirmou Palitot.
“Um povo sem história não é povo é bando e nós somos destemidos pioneiros. Um povo sem memória é uma árvore sem raiz, tomba. A população precisa ter essa cultura de pertencimento, defender sua identidade para que possa ter autoestima, orgulho de sua história e ao mesmo tempo ter esses espaços públicos em benefício de toda a comunidade”, explica o professor.
Responsabilidades
De acordo com Manuel Português em 2008 o Iphan imputou as usinas a obrigação de fazer contrapartidas para o patrimônio histórico e arqueológico determinando que elas cumprissem com uma serie de intervenções na Estrada de Ferro Madeira Mamoré para que pudessem ser liberadas as licenças necessárias à época.
“Passou o tempo e o Iphan e os demais órgãos públicos liberaram as obras e os consócios não fizeram nada para que as contrapartidas fossem cumpridas”, alega Manoel.
Para o historiador Mario Sávio, a audiência pública proposta pelo vereador é de grande valia. “As discussões que ocorreram nos levam a ação e temos necessidade, principalmente para os mais jovens, de entender que a estrada de ferro é extremamente importante para a nossa história”, afirma o educador.
“O Alto Madeira é patrimônio imaterial e material de Rondônia. Ele, que na minha visão, tem como princípio a história e por fim a notícia. É um jornal que completa os seus cem anos deixando um legado e tenho a certeza que ele não vai se acomodar, vai seguir com as informações, as notícias sobre a história, a cultura, o esporte, a política, a economia de Rondônia avaliando sempre o fato por si só não apenas a notícia mas uma marca deixada por personagens protagonistas da história de Rondônia”, afirma Palitot.
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