Quinta-feira, 26 de outubro de 2017 - 05h04
O Plano Estratégico 2017-2026 para o Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (Pnefa), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), foi o tema abordado na reunião da Comissão de Agropecuária e Política Rural, de ontem quarta-feira (25).
O diretor do Departamento de Saúde Animal do Mapa, Guilherme Marques, explanou sobre o Plano Estratégico para o Pnefa, previsto para ser executado no Brasil nos próximos 10 anos, tendo o início do seu procedimento em Rondônia.
Segundo Marques, a elaboração do plano partiu da necessidade de reformulação do Pnefa, considerando o cenário nacional e regional da febre aftosa, desafios e oportunidades que se apresentam ao setor produtivo brasileiro.
A execução do Plano tem como objetivo geral, criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre da febre aftosa e ampliar as zonas livres sem vacinação, protegendo o patrimônio pecuário nacional e gerando o máximo de benefícios aos atores envolvidos e à sociedade brasileira.
O Plano está alinhado com o Código Sanitário para os Animais Terrestres, da Organização Mundial de Saúde Anima (OIE), e as diretrizes do Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (Phefa), em prol também da erradicação da doença na América do Sul.
Guilherme Marques destacou que o Mapa concluiu uma etapa de erradicação da febre aftosa no Brasil e ressaltou que em muitos Estados, a erradicação só não havia sido concluída, porque faltavam investimentos na estruturação dos órgãos responsáveis, principalmente, contratação de profissionais. Segundo ele, na próxima Assembleia Mundial, o Brasil receberá o reconhecimento dos Estados livre de febre aftosa com vacinação.
O diretor do Mapa, afirmou que Rondônia tem a vantagem de ter características diferenciadas, por ser uma área de menos vulnerabilidade, mesmo sendo região de fronteira, uma vez que faz margem com Rio Mamoré e possui florestas largas de dois lados, consideradas barreiras naturais.
Após esclarecer aos participantes todo o planejamento para a retirada da vacinação, Guilherme Marques, ressaltou que foram sete anos de trabalho para estabelecer Rondônia como o pontapé inicial, no entanto, deixou claro que a retirada da vacinação não é uma unanimidade, uma vez que é do interesse dos laboratórios manter as aplicações.
Para o presidente da Comissão, Lazinho da Fetagro, a participação dos produtores será muito importante e esta ação de tornar Rondônia livre sem vacinação trará maior lucratividade ao Estado. “Já estamos há 15 anos livres de febre aftosa com vacinação e se continuarmos vacinando assumimos que, ainda, há riscos”, explicou Lazinho.
Membro da Comissão, o deputado Adelino Follador (DEM), defendeu que, já que o processo iniciará por Rondônia e Acre, que o Mato Grosso deveria ser o próximo, ao invés de estar na última etapa. “O Mato Grosso tem uma fronteira muito difícil de fiscalizar e muito do nosso gado é abatido lá e muito de lá é abatido aqui”, frisou Follador.
Lazinho da Fetagro ressaltou que “apesar de toda a responsabilidade do Estado, vale mencionar a necessidade de Rondônia iniciar o procedimento para ousar e valorizar o produto daqui, dentro do mercado internacional”, disse.
Também participaram da reunião os deputados Cleiton Roque (PSB), Laerte Gomes (PSDB), o presidente do Fundo Emergencial da Febre Aftosa (Fefa), José Vidal Hilgert, o presidente da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron), Anselmo de Jesus, o secretário da Seagri, Evandro César Padovani e representantes dos sindicatos da BR 429, da Faperon e da Associação de Pecuaristas de Ariquemes (APA).
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