Quarta-feira, 28 de agosto de 2024 - 13h48
O
deputado estadual Alan Queiroz (Podemos) solicitou ao Governo de Rondônia,
estendendo o pedido à Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão
(Sepog) e à Superintendência Estadual de Gestão de Pessoas (Segep), a
realização de estudos técnicos para promover a recomposição inflacionária dos
engenheiros, arquitetos e profissionais das geociências que atuam no âmbito do
Governo de Rondônia.
O
Governo do Estado conta com diversas categorias profissionais pertencentes ao
sistema CONFEA/CREA e CAU, sendo essencial garantir um valor mínimo de remuneração
para essas categorias, cujos salários estão congelados desde a promulgação da
Lei Complementar 959/2017. Desde então, não houve correção para incorporar ao
menos a inflação, apesar de grande parte das secretarias e autarquias possuírem
planos de carreiras próprios. Considerando que a última correção salarial foi
em abril de 2014, a inflação acumulada até hoje supera 70%, segundo o Índice
Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
A
ausência de um plano de cargos e carreiras impede esses profissionais de
receberem diversas gratificações adicionais, o que faz com que o vencimento
represente quase a totalidade de sua remuneração. Diante dessa situação e da
inflação registrada entre abril de 2014 e junho de 2024, propõe-se a aplicação
de um percentual de 78,06% de correção aos valores da tabela de vencimentos,
classes e referências do anexo I da Lei Complementar 959.
O
parlamentar ressalta a urgência na realização dos estudos, considerando que
essa é uma forma de valorizar a contribuição desses profissionais para o
estado. “Os profissionais estão há anos com seus salários congelados desde a
promulgação da Lei Complementar 959/2017, o que os prejudica
significativamente. Desde então, a inflação acumulada ultrapassa 70%, e nenhuma
correção foi aplicada para mitigar esse impacto. A valorização desses
profissionais é fundamental para que continuem desempenhando suas funções com
excelência, contribuindo para o crescimento e desenvolvimento de Rondônia”,
afirmou.
Para
a execução desses estudos, é fundamental também calcular os impactos
orçamentários, de modo a abrir uma mesa de negociação entre o Governo de
Rondônia e os profissionais representados pelo Sindicato dos Engenheiros do
Estado de Rondônia e pelo Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas de Rondônia,
visando a recomposição salarial com base nos índices inflacionários.
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