Segunda-feira, 6 de março de 2023 - 17h30
O
presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, deputado
estadual Pedro Fernandes (PTB), coordenou, na última quarta-feira (1), a
primeira reunião ordinária da 11ª Legislatura da Assembleia Legislativa do
Estado de Rondônia. A deputada Dra. Taíssa (PSC) demonstrou preocupação
com as reservas ambientais, cheias no Rio Madeira e os pontos de isolamento.
Sugeriu que fosse solicitado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento
Ambiental (Sedam), o planejamento de trabalho referente ao Projeto do Lixão 0,
uma iniciativa do governo federal que busca fechar os lixões no Brasil, sendo
que o estado de Rondônia seria o primeiro sem lixão no território nacional.
“A
gente precisa chamar a Sedam, saber o Plano Estratégico que está sendo
desenvolvido em relação a essa pauta que é tão importante. Na minha região nós
temos um lixão a céu aberto, já faz muito tempo e, a gente sabe que isso é uma
questão de saúde pública e que a gente precisa melhorar”, acrescentou a
parlamentar. Preocupada com a questão do Plano Estadual de Resíduos
Sólidos de Rondônia, a Dra. Taíssa é favorável à instalação de ponto de coleta
seletiva, de eletrônicos e de medicamentos nos principais centros urbanos. “Que
a gente possa descentralizar e fazer um tratamento do lixo de forma correta e
trazer, para o meio urbano, o melhor atendimento para toda a nossa população”,
acrescentou.
O
presidente da Comissão, deputado Pedro Fernandes disse que após reunião com os
titulares da Sedam, Marcos Antônio e Gilmar Oliveira, trouxe demandas para
futuras deliberações a exemplo de temas como Refis, multa e reservas
ambientais. Também requereu os procedimentos que foram feitos da Ação dos
limites geográficos da Reserva Extrativista Jaci-Paraná, que a Assembleia
ingressou no Supremo Tribunal Federal (STF), inclusive sugerindo a realização
de uma audiência pública para deliberar com os órgãos de controle. “Agradecer
ao nosso presidente, deputado Marcelo Cruz, por estar atento a essa demanda e
já recorreu lá no STF dessa decisão para proteger a população do estado de
Rondônia”, enfatizou o parlamentar.
Dra.
Taíssa complementou dizendo que é preciso dar uma mão amiga para as pessoas que
estão cuidando da determinada área, que tenha utilidade pública. “Quando a
gente fala de comissão de Meio Ambiente, as pessoas sempre ficam com um pé
muito atrás, mas que nós possamos avançar, não somente nesse meio ambiente de
proteção, mas principalmente no meio ambiente urbano”, concluiu.
Retomando
a palavra, o presidente, Pedro Fernandes, assumiu o compromisso de a comissão
fazer um trabalho diferenciado. “A missão é buscar esses temas que muita gente
às vezes não quer tratar, mas a gente tem que antecipar os problemas. O
problema é que vem empurrando problemas ambientais e o ambiente é o ambiente
que vivemos, todos nós dependemos do dele para viver”, frisou.
Ao
colocar a comissão à disposição do governo do estado, disse que era para pautar
qualquer matéria e buscar os avanços. “A gente sabe que a indústria, o
comércio, o posto de gasolina, todas as atividades, elas dependem de uma
licença ambiental, dependem das decisões que tomamos aqui. Então nós temos que
procurar desburocratizar e facilitar a vida do nosso povo de Rondônia”,
concluiu o presidente.
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