Sexta-feira, 2 de junho de 2017 - 15h55
O Dia Nacional da Reciclagem, 5 de junho, é resultante da Lei nº 12.055 de 9 de outubro de 2009, que busca conscientizar a população sobre a relevância que deve ser dada aos procedimentos de coleta, separação e destinação de materiais recicláveis.
A data comemorativa é muito importante, mas quando se trata de empreendimento precisamos saber quais as variáveis que mais afetam o tipo de negócio que trabalha com reciclagem. O empreendedor que pretende iniciar uma empresa de reciclagem deve apresentar algumas características básicas: ter conhecimento específico sobre reciclagem – em suas diversas variações tecnológicas – e sobre tipos de produtos a serem reciclados. Uma boa alternativa é participar das capacitações do Sebrae, além de frequentar feiras e eventos dedicados à matéria.
Na cartilha do Sebrae específica sobre o negócio de reciclagem há algumas recomendações para quem deseja iniciar a atividade. Para os analistas e tutores do curso de reciclagem é importante que o empreendedor possua habilidades para analisar aquilo que é recebido para reciclagem, de forma a conseguir selecionar o que é aproveitável e rejeitar o que é inadequado. Todo esse processo tem o intuito de elevar a qualidade dos materiais a serem reciclados e valorizar o produto resultante da reciclagem.
Aos interessados em participar desse mercado é recomendada uma melhora contínua no nível de seu negócio. Isto pode ser alcançado tanto com a participação em cursos específicos sobre o setor (biodiversidade, ambivalência de produtos, entre outros) quanto na aplicação de boas práticas de gestão empresarial, pois não basta apenas ter conhecimento sobre reciclagem, é necessário também estar preparado para gerir seu empreendimento. É fundamental que tenham habilidade no tratamento com pessoas, tanto com seus colaboradores quanto com clientes, fornecedores, catadores, cooperativas e todos que de forma direta ou indireta tenham ligação com a empresa.
O empresário do ramo de materiais reaproveitáveis deve ser um empreendedor com visão de futuro, quanto ao entendimento do interesse de mercado das indústrias, além de estar sempre atento às inovações tecnológicas e de negociação em seu setor de atuação. Entender que reciclar “lixo” não significa ter um estabelecimento de aspecto ruim, sujo, com mau cheiro, entre outros adjetivos. Por isso, deverá manter seu empreendimento limpo e bem organizado, fazendo com que este requisito seja um diferencial em seu segmento empresarial. Além dessas características o empresário de reciclagem precisa ser uma pessoa extremamente criativa, sempre com capacidade de sugerir ou mesmo criar formas inovadoras de uso de seus produtos ou incrementar novas matérias-primas que possam ser inseridas na produção de papel, fundição de alumínio, preparação de derivados de polímeros, tendo como foco e objetivo estar sempre à frente de seus concorrentes.
No processo de reaproveitamento dos materiais descartados, o lixo se torna matéria-prima a ser transformada e destinada à fabricação de um novo produto. Existem diferentes materiais recicláveis, e na cartilha de reciclagem elaborada pelo Sebrae foram tratados especificamente a reutilização de papel, plástico, garrafa PET e pneu. A principal vantagem da reciclagem é a redução do consumo de fontes naturais de matéria-prima, já que, na maioria das vezes, não são renováveis. Além disso, quanto maior for o número de produtos reciclados, menor será a quantidade de resíduos que necessitam de tratamento.
Onde ficará a empresa? Antes de alugar um imóvel para abertura e montagem de sua empresa, o empresário deverá observar alguns detalhes. O futuro empresário da sustentabilidade precisará se certificar de que o imóvel atende suas necessidades de instalação de processo com suas operações unitárias. É importante assegurar as condições de localização quanto a estacionamento, carga e descarga e facilidade de acesso. O empreendedor deverá verificar se o imóvel está legalizado e regularizado junto aos órgãos públicos municipais, que podem interferir ou impedir sua futura atividade.
O interessado precisa atender às exigências legais e específicas relativas à atividade. Deve-se realizar consulta comercial, busca de nome e marca, registro do contrato social, solicitação do CNPJ, solicitação da inscrição estadual, alvará de licença e registro, matrícula no INSS e Certidão de Uso do Solo. A solicitação da certidão deve ser instruída de documentos básicos como planta de localização georreferenciada, termo de uso pretendido e outros. Cabe destacar que os procedimentos para a solicitação de Certidão de Uso do Solo variam de município a município. Essa fase inicial de abertura de empresa pode ser orientada pelo atendimento Sebrae ou por um contador, mas sempre se faz necessária a atenção à Política Nacional do Meio Ambiente.
No estudo realizado pelo Sebrae a estrutura física depende do tipo de material a ser processado, mas em linhas gerais sugere-se uma área mínima de 1.000 m² para reciclagem de papel ondulado ou de escritório, 1.500 m² para plásticos filme e PET e 700 m² para pneus. No caso da reciclagem de alumínio a empresa deve ter no mínimo 500 m² de área privativa. Além dos processos produtivos de qualquer um desses materiais, a área administrativa vai precisar de 40 m², levando-se em consideração também uma recepção para clientes. Para a produção é preciso pensar nos espaços destinados à recepção de material, seleção, armazenagem, máquinas e processamento, estoques, resíduos não recicláveis, área de manobra de entrada e saída de caminhões e plataforma de carga e descarga. Ainda conforme a legislação, é necessário contar com áreas específicas para funcionários.
Reciclagem é um bom negócio, mas antes de pensar no processo e suas operações, deve-se ter em mente a gestão do negócio, e para isso conte com as capacitações do Sebrae, acessando o site www.sebrae.ro ou o WhatsApp (69) 98130-5656.
Fonte: Veronese
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