Terça-feira, 12 de dezembro de 2023 - 14h22
A
proposta apresentada pelo deputado Danilo Forte (União-CE), relator da Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO), e que vincula o orçamento do Sistema S ao
Orçamento Fiscal da União é considerada inconstitucional pelo Sebrae. No texto
proposto pelo relator, as contribuições destinadas ao Sistema S deverão ser
arrecadadas, fiscalizadas e cobradas pela Receita Federal e passarão a integrar
o orçamento fiscal, transferindo a arrecadação às entidades do Sistema S.
Atualmente, os recursos destinados ao Sistema S não integram o orçamento da
União, o que significa que o dinheiro arrecadado pela Receita é transferido
como recurso de natureza privada a terceiros, o que não exige uma dotação
orçamentária.
"Contingenciar
recursos do Sebrae é tirar dinheiro dos pequenos. Somos uma entidade
estratégica e importante para impulsionar o empreendedorismo, que engloba
grande parcela da população e representa 94% dos CNPJs abertos no país, ao
mesmo tempo em que representam 30% do PIB. O Sebrae é a porta para a realização
dos sonhos desse setor, que vem produzindo uma capilaridade de trabalho,
presente em mais de 3 mil municípios", afirma Décio Lima, presidente do
Sebrae Nacional.
“É mandar
os pequenos negócios para um lugar que não imaginamos longevidade no
protagonismo econômico”, avalia Décio Lima.
O
presidente do Sebrae afirma que vai procurar o relator deputado Danilo Forte
para debater o assunto. O tema já foi discutido no Supremo Tribunal Federal
(STF), que decidiu que recursos destinados ao Sebrae, assim como às demais
entidades do Sistema S, não podem ser incorporados à Lei de Diretrizes
Orçamentárias ou à Lei de Orçamento Anual, uma vez que são destinados a
entidades privadas. O entendimento da Suprema Corte é que esses valores não são
receitas públicas e que os inserir no orçamento seria inconstitucional.
Os
recursos em discussão que financiam as nove entidades que compõem o Sistema S,
entre elas o Sebrae, são resultado de contribuição obrigatória das empresas,
recolhida na folha de pagamento dos trabalhadores.
Décio Lima lembra que com apoio do Sebrae, as micro e pequenas empresas são as
maiores empregadoras do país. O Brasil alcançou, no último mês de outubro, a
marca de 1,78 milhão de novos empregos gerados desde o início do ano. Desse
universo, quase 71% foram criados pelas micro e pequenas empresas, o que
corresponde a aproximadamente 1,26 milhão de novos postos de trabalho. Já as
médias e grandes geraram 372,4 mil vagas, o que equivale a cerca de 21% do
total de empregos. Os dados são de um estudo do Sebrae realizado a partir de
dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério da
Economia.
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