Segunda-feira, 12 de agosto de 2024 - 17h28
Na sabatina promovida pelo grupo Rondovisão Band na
noite da última quinta-feira (09), o candidato do Podemos à Prefeitura de Porto
Velho, Léo Moraes, respondeu diversas questões importantes para o futuro da
capital de Rondônia.
A transmissão foi comandada pela jornalista Júlia
Scherer e logo na primeira pergunta, Léo respondeu porquê estaria preparado
para ser prefeito de Porto Velho:
“Tenho me preparado pela vivência, tanto pela
atividade administrativa, na gestão pública, bem como do conhecimento da
necessidade das pessoas, onde o calo aperta, andando pelos quatro cantos da
nossa cidade. Além da formação, ainda há o preparo nessa breve trajetória
política, realmente atender a vontade da população”, disse
ele.
Léo foi estimulado a falar sobre a carreira
política, que inclui um mandato como vereador, um como deputado estadual e
outro como federal:
“Fui vereador, deputado estadual e federal. Graças
a Deus, nas três oportunidades, fui escolhido como mais atuante entre os
legisladores”, observou ele.
Que seguiu: “Como deputado federal fui escolhido
como um dos 20 mais atuantes no ranking dos políticos. Nós sempre lutamos para
que o atendimento chegasse na ponta da corda. Criamos o programa de estágio, que
está vigente até hoje na administração pública. Como deputado, evitamos o
aumento estratosférico do ICMS para respeitar o gerador de emprego. É a mãe das
políticas, pois é quem traz a dignidade, o feijão no prato na família de Porto
Velho”.
Léo também falou de sua atuação em Brasília, na
Câmara dos Deputados: “Como deputado federal participamos do debate da
reforma tributária, respeitando sempre os servidores públicos. Criamos por
exemplo a Polícia Penal, atuamos na área da saúde, da enfermagem. Na pandemia
trouxemos respiradores, trouxemos recursos, onde uma parte foi executada e
outra preterida, infelizmente”.
O candidato do Podemos ainda comentou a atual
situação da capital de Rondônia: “Quando eu falo que temos asfalto em cima
de asfalto, é porque a administração pública pode mais, pois asfalto sem
drenagem não dá. No nosso inverno amazônico, temos água no joelho. Na seca é
poeira nos olhos. Precisamos de calçada, meio-fio, sarjeta. Precisamos de
remédio nos postos, precisamos contratar mais profissionais de saúde”.
E reforçou que a educação precisa de um maior
cuidado com todas as camadas da população, incluindo as pessoas com
deficiência.
“Precisamos de uma educação mais inclusiva, onde
precisamos discutir todos os termos envolvendo as pessoas com deficiência, a
neurodivergência, o TEA, que é o Transtorno do Espectro Autista, que inclusive
as leis de Rondônia são de minha autoria, onde estive próximo dessa demanda.
Então, o poder público tem que estar nessa busca ativa”.
Infraestrutura
Durante a sabatina, a apresentadora do grupo
Rondovisão Band ainda trouxe um dado preocupante, onde o Marco do Saneamento
estabelece que até 2033 os municípios devem atender a população com 99% de água
potável e pelo menos 90% com coleta e tratamento de esgoto.
Atualmente atende menos da metade da população com
água potável e 9,9% com coleta de esgoto e enquanto trata apenas 1,7%. E está
em último lugar do saneamento.
“Isso é um absurdo, uma catástrofe que vivemos em
Porto Velho. Estamos entre as piores cidades de médio porte do Brasil, como
Ananindeua no Pará ou Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. O Trata Brasil indica
que em oito anos não avançamos em nada nessa matéria que é uma das mais
importantes da administração pública. Cada real investido em saneamento básico,
você economiza 9 na saúde”, indicou Léo.
Que complementou: “Nós precisamos atacar isso,
pois vamos nos bairros mais distantes, no Ayrton Senna, no Canaã, pois as
famílias no máximo têm uma fossa amazônica para ter dignidade. Nós vamos
enfrentar esse problema, pois isso me trás tranquilidade e economia para
investir em outras áreas”.
Outra preocupação de Léo é a área da saúde,
especialmente com os profissionais que atuam neste setor.
“É um tripé muito claro, onde todos deveriam saber
fazer: valorização dos nossos profissionais, capacitação dos mesmos e
investimento na melhoria da infraestrutura dos ambientes. São guerreiros que
são lembrados apenas nos momentos de desespero. Na época da pandemia, nós
estávamos lá no Hospital João Paulo para promover pelo menos o protocolo, pois
nós tínhamos o maior índice de mortes a cada mil profissionais”.
Ele também respondeu sobre a revitalização da
Avenida Sete de Setembro para promover a geração de emprego e fomento da
economia:
“A gente discute isso desde 2013: a mobilização, a
mobilidade urbana. Discutimos um calçadão próximo da Sete de Setembro, para
resgatar o nosso pertencimento. Estacionamento rotativo, como a zona azul ou
algo parecido. Às vezes nem é de propósito, mas colocam o carro às 07 da manhã
na Sete de Setembro e só vão retirar às 07 da noite. Quantas pessoas deixaram
de acessar o comércio e fomentar a economia? Isso permite que o emprego
aumente”.
Léo finalizou: “Precisamos discutir a
padronização das nossas calçadas, quem sabe uma fiação subterrânea. Um ambiente
acolhedor, que gere emprego e que a população possa circular. Na zona Leste do
mesmo jeito, na zona Sul do mesmo jeito. Devemos trazer os empresários para
perto, para que eles entendam, que vamos entregar uma nova Porto Velho”.
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