Quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018 - 10h02
Presidente da Fiero, Marcelo Thomé durante apresentação
do Plano de Desenvolvimento Industrial de Rondônia
“A partir de agora podemos oferecer ao estado planejamento para tomada de decisões e adoção de políticas públicas, principalmente na atração de investimentos”. A afirmação é do presidente da Federação das Indústrias de Rondônia (Fiero), Marcelo Thomé, durante a apresentação do Plano de Desenvolvimento Industrial de Rondônia (PDI), na manhã desta quarta-feira, 21, no auditório da Casa da Indústria. O PDI é resultado de parceria da Federação das Indústrias de Rondônia através do Senai e o Governo do Estado através da Superintendência de Desenvolvimento Regional (Suder).
Antes de adentrar às explicações sobre o que é o PDI, o presidente da Fiero fez questão de agradecer aos parceiros que contribuíram para que o plano se tornasse realidade.
O plano, concebido em seis eixos, poderá se tornar o marco regulatório da industrialização de Rondônia e, para isso, o presidente da Fiero obteve o apoio do presidente da Assembleia Legislativa, Maurão de Carvalho – presente a apresentação do PDI -, para que o plano seja convertido em projeto de Lei a ser apreciado pelos deputados estaduais.
O módulo de micrologística começou por um estudo detalhado de 10 regiões de Rondônia, tanto no que tange a seus principais produtos como a sua balança comercial. Esta análise permitiu priorizar os 11 principais produtos de Rondônia em termos de grandes movimentações de volume que tiveram a sua dinâmica logística estudada em detalhe.
Além do transporte de cargas também foram estudados o transporte de passageiros e os fluxos de veículos leves pelas estradas de Rondônia. Por outro lado, estudou-se a condição atual da oferta de infraestrutura de transportes, tanto da malha rodoviária rondoniense que se encontra em condições regulares de uso quanto dos outros modais hidroviário, portuário e aeroportuário. Em seguida, levantou-se a situação de todos os projetos rodoviários, ferroviários, dutoviários, portuários e aeroportuários existentes no estado. Para cada um, montou-se uma ficha resumo da sua situação.
Os eixos de concepção do plano são micrologística de transporte; desenvolvimento industrial; matriz energética; tecnologia da informação e comunicação; capacitação de capital humano e segurança hídrica. O coordenador do trabalho, Olivier Girardi, da empresa Macrologistica, disse que no caso de Rondônia houve a inclusão do pilar segurança hídrica pelo entendimento de que é fator primordial para expansão do desenvolvimento.
PDI estruturado em seis eixos
Marcelo Thomé afirma também que o PDI vai possibilitar o desenvolvimento econômico identificando as cadeias produtivas portadoras de futuro na área industrial e que mais possam trazer impacto na economia, com geração de emprego e renda e atração de investimentos.
Eixo logístico
Precisamos produzir e escoar nossa produção e a infraestrutura pífia que o Brasil oferece ao setor privado é um dos elementos que mais derrete a competitividade do produto brasileiro.
Transportes
Para cada produto, analisou-se a produção atual e a projetada por município, bem como o seu local de consumo, permitindo assim mapear a matriz origem-destino de cada produto estratégico de Rondônia e a demanda por infraestrutura de transporte que estes produtos geram.
Telecomunicações
Não há como imaginar desenvolvimento econômico sem rede que dê suporte aos negócios nesta área.
Energia
Rondônia é hoje o estado com maior superávit energético, mas ainda temos dificuldade no fornecimento desta energia, em função das linhas de transmissão. Isso, no entanto, deverá ser solucionado como a proposta de descotização da Eletrobrás pelo Governo Federal que responde em parte a este anseio do setor privado na modernização da transmissão de energia no Brasil. A ideia e que a iniciativa privada assuma paulatinamente a Eletrobras.
Educação
Agora temos identificado que mão de obra precisamos formar para determinada cadeia produtiva daqui a cinco, dez, quinze ou vinte anos. Isso permitirá, não só a academia, mas ao Senai e toda a educação a se reposicionar e se preparar para fornecer mão de obra rondoniense qualificada a essas indústrias e ao mercado que pretendemos alavancar e expandir
Segurança hídrica
Rondônia tem um diferencial competitivo que é a segurança hídrica. Ao longo dos últimos anos, mais de 700 empresas saíram de São Paulo, por causa da crise hídrica. Empresas que são demandante de água em seus processos produtivos buscam esse insumo e Rondônia tem isso em abundância ao longo do ano. Então, porque não trabalhar este eixo como um forte elemento na atração de investimentos, haja vista termos segurança hídrica e isso pode ser um diferencial competitivo nessa disputa saudável entre os estados pela atração de empresas.
Fonte: Ascom / Fiero / Carlos Araújo
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