Quinta-feira, 19 de outubro de 2017 - 11h17
Representantes de 4 instituições assinaram o termo
Unir forças para uma tarefa difícil que envolve mudanças de comportamento. É a proposta da Ecoliga-RO, que consiste na cooperação de instituições públicas para desenvolver em conjunto ações de sustentabilidade. Para isso um acordo de cooperação técnica foi assinado na terça-feira, dia 17, no gabinete do TRE por representantes de 4 instituições ligadas ao Judiciário: Tribunal de Justiça de Rondônia, Tribunal Regional do Trabalho, Justiça Federal e o anfitrião, Tribunal Regional Eleitoral.
O acordo torna possível a execução de ações concretas como: a racionalização e redução de custos e consumo consciente de matérias e serviços; logística integrada de veículos; capacitação e produção científica; gestão e destinação adequada de resíduos; compras sustentáveis e compartilhadas; ações voltadas para a conscientização da sociedade, além de outras medidas que tenham como foco o desenvolvimento sustentável.
“Não existe nada de muito difícil em aplicar essa prática, bastando que os gestores tenham boa vontade em implementar. Essa é a conscientização que a gente espera de todo mundo, de haver mudanças no comportamento e conscientização das pessoas. A questão do lixo hoje, por exemplo, é muito preocupante e o Japão tem dado exemplo na reciclagem”, pontuou o presidente do TRE-RO, desembargador Rowilson Teixeira.
O presidente do TJ-RO, desembargador Sansão Batista Saldanha, registrou que “uma medida dessa ordem, nos dias em que vivemos, sem dúvida precisa ser tomada, visto que as instituições têm muita dificuldade de regularmente utilizar os seus recursos. Se não houver uma conscientização, nós teremos poucos recursos, poucos projetos e poucas ações, pois o que se vê hoje em dia é que os recursos naturais estão sumindo do mapa”.
A ação da Justiça visa deixar um legado às futuras gerações, conforme destacado pelo presidente do TRT 14, desembargador do trabalho Shikou Sadahiro: “Não adianta apenas verbalizar as ações socioambientais, mas é preciso concretizar assim como estamos fazendo. Penso que é um exemplo que servirá para as próximas gerações, numa demonstração de que os recursos não são infinitos. Nós precisamos ter essa responsabilidade social, visto que é um grande exemplo que ficará marcado neste Estado.
“Infelizmente os direitos ambientais e difusos, nós, às vezes, tratamos de forma abstrata sem a devida importância, por conta dessa infinidade de recursos que nós temos. Nós precisamos mesmo concretizar e trazer para nossa realidade a busca pela preservação do meio ambiente, para que os nossos filhos possam sobreviver num ambiente mais saudável”, registrou o juiz federal e membro da Corte Eleitoral, Flávio Fraga e Silva, representando a Seção Judiciária do Estado de Rondônia.
Com a Ecoliga, os órgãos do Judiciário rondoniense se comprometem a gerir de forma cada vez mais eficiente, econômica e sustentável os recursos disponíveis, a reduzir o consumo de materiais de expediente, a contribuir com a reciclagem de matéria-prima e a diminuir progressivamente os impactos sobre o meio ambiente.
Plano de Logistica sustentável
O Tribunal de Justiça lançou em abril o Plano de Logística sustentável, o PLS/PJRO 2020, um instrumento vinculado ao Plano e à Gestão da Estratégia do Poder Judiciário do Estado de Rondônia 2015-2020, que declara a Responsabilidade Social e Ambiental como valor institucional, comprometendo-se com o empenho na melhoria de práticas sociais e ambientais responsáveis, procurando sempre atender às necessidades imediatas da sociedade, bem como adotar rigorosa atenção nas tomadas de decisões, considerando as possíveis implicações sociais e ambientais futuras.
Toda ação dentro do Plano procura alcançar metas, prazos de execução e mecanismos de monitoramento e avaliação de resultados, que permitem estabelecer e acompanhar práticas de sustentabilidade que objetivam uma melhor eficiência do uso dos recursos e da gestão dos processos de trabalho, considerando a visão sistêmica do PJRO.
Ações exemplares
Mesmo antes de lançar o plano, o TJRO já vem adotando ações de cunho sustentável, práticas que fazem a diferença não só pela economicidade, mas também pelo impacto positivo ao meio ambiente e ao futuro do planeta, tais como contratações mais eficientes, projetos arquitetônicos de novos prédios que observam esses critérios e aquisição de máquina de destruição de papel. Antes os processos antigos eram incinerados, agora são triturados e enviados para reciclagem.
Fonte: Ascom TJRO
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