Sexta-feira, 21 de outubro de 2022 - 08h25
EMATER
São graves as denúncias de assédio eleitoral
que supostamente foram feitas por dirigentes da Emater a servidores para que
sejam “voluntários”nas ruas a pedir votos em favor do candidato à reeleição
Marcos Rocha, do União Brasil.
DENÚNCIAS
No primeiro turno havia suspeitas do uso
indevido da máquina com a presença de servidores em cargo confiança
“voluntariamente” nas esquinas das principais avenidas da capital pedindo
votos, mas sem denúncias objetivamente formadas. Neste segundo, com a
exoneração de alguns destes servidores, as suspeitas começam a tomar forma. É
urgente coibir tais irregularidades capazes de desequilibrar um pleito tão
acirrado.
VERSÕES
As exonerações dos secretários de estado
Júnior Gonçalves (Casa Civil) e de Luana Rocha (Ação Social), inesperadamente,
provocaram nos bastidores políticos vários burburinhos e diferentes versões. O
primeiro, irmão do candidato a vice-governador, justificou que o afastamento se
deu em razão da necessidade de estar full time (tempo total)
na campanha de reeleição de Marcos Rocha. A segunda, esposa do governador, nada
foi dito.
ARTICULADOR
Júnior Gonçalves tem sido com toda certeza o
principal artífice da portentosa coligação que catapultou Marcos Rocha para o
segundo turno numa campanha em que figurou por bastante tempo como o franco
favorito. Embora seja alvo das principais críticas na campanha por razões
privadas e externas à administração pública, revelou-se, pouco a pouco, um
articulador de uma competência política invejável. É, sem dúvida, o mais operante
colaborador do governador e o alvo favorito de todos e em razão disto alguém a
ser atingido.
INGENUIDADE
Os ânimos andam alterados entre os
partidários das campanhas de governador em Porto Velho e exigem dos principais
coordenadores temperança para que não repitam as cenas de pugilato captadas
ardilosamente entre um motoqueiro (apoiador de Marcos Rocha) e o coordenador da
campanha de Marcos Rogério, advogado Guilherme Erse. Foi uma ingenuidade o
advogado se atracar em via pública por vias de fato, mesmo sendo insultado por
um funcionário de uma empresa de ensino privado.
ARMADILHA
Pelas cenas veiculadas nas redes sociais é
possível intuir que Erse caiu numa provocação supostamente armada para que o
registro das agressões servisse de fato político com potencial escandaloso.
Mesmo não causando a dimensão esperada, é uma cena repugnante que deve ser
reprovada e Erse terminou caindo numa armadilha. Ontem, logo cedo, ele soltou
uma nota explicando os motivos da exasperação e reconheceu que não se orgulha
do ocorrido. A nota mostra que sabe distinguir o certo do errado mesmo quando
nossa paciência é abespinhada ao extremo.
EMPATE
Mais uma pesquisa divulgada com os números
dos dois candidatos a governador exatamente iguais. Segundo o IPEC, Marcos Rogério
e Marcos Rocha estão com 45% das preferências dos eleitores do estado. Uma
disputa empatada entre dois bolsonaristas que tende a se resolver pelo detalhe.
Particularidade cujo número dos candidatos pode servir como
diferencial.
FERRADA
Ao que parece os governistas não se deram
conta de que a troca de acusações com Henrique Prata (idealizador do Hospital
do Amor) afeta muito mais a campanha do que imaginam. No interior do estado,
Prata firmou laços fortes com o setor produtivo e com associações filantrópicas
de modo que consegue arregimentar todos os anos eventos enormes de arrecadação
destinada à manutenção do hospital do câncer, em Rondônia. Instigar os aliados
a fustigar Prata devido a seu engajamento na campanha do opositor do governador
não é a melhor tática. Bastaria ter feito os esclarecimentos sobre os repasses
financeiros do tesouro ao hospital, como ocorreu no primeiro turno, sem se
imiscuir nas questões pertinentes aos órgãos de controle. Até porque não há
destes órgãos nenhuma ação que aponte irregularidade nas prestações de contas,
pelo menos por enquanto. Ao escalar um aliado para mexer nesse vespeiro o
governo tem tudo para se ferrar.
MONOPÓLIO
Prata não quer que o estado destine parte dos
recursos do SUS para clínicas privadas que oferecem também o tratamento do
câncer. É um monopólio que esta coluna num passado não muito longe criticou
porque tenta impedir que outras clínicas possam conseguir o credenciamento para
oferecer as especialidades hoje ofertadas pelo Hospital do Amor. A administração
pública deve atentar é para os preços praticados pelos mesmos serviços e optar
em destinar os parcos recursos do estado para quem ofereça os serviços de
excelência com preços mais vantajosos para o tesouro. Monopólio seja privado,
seja filantrópico, seja de outra natureza, somente é indispensável quando o
resultado é bom para coletividade.
CONTRASSENSO
Henrique Prata é livre para exercer as
opiniões que lhe convém, o que é reprovável é vincular o futuro do hospital ao
resultado eleitoral que julga ser o melhor para ele. Os governos passam, cedo
ou tarde, mas o Hospital do Amor não tem porque interferir nas eleições, mesmo
quando provocado por um governo acuado pela contrapressão e pela inanição
administrativa.
ENERGISA
A Consultoria Global Great Place
to Work, uma das mais respeitadas do mundo, escolheu a Energisa como a melhor
empresa para se trabalhar no Brasil. Em apenas quatro anos instalada em
Rondônia a empresa mostra que é possível superar as adversidades, cumprir com
sua função social e valorizar cada colaborador que dedica as próprias energias
no desenvolvimento dos projetos que estão sendo executados nos municípios
rondonienses.
SUSTENTABILIDADE
O título é um feito a ser comemorado pelo
presidente da Energisa, André Theobaldo, que tem se esmerado para transformar
uma das maiores empregadoras do estado em modelo empresarial - especialmente
depois das críticas que inicialmente recebeu na instalação. Ainda há quem torça
o nariz para a empresa, mas é indiscutível sua importância para Rondônia: são
mais de três mil empregos diretos e indiretos gerando renda para o rondoniense.
No setor elétrico nacional a Energisa tem também se destacado pela inovação com
foco na sustentabilidade e na qualidade dos serviços prestados com segurança.
INCOMPREENSÃO
Os funcionários, força motriz da excelência
da empresa, são bem preparados com uma visão empresarial que visa a
qualificação permanente para que os serviços ofertados à população sejam da
melhor qualidade. Embora a Energisa ainda seja alvo de incompreensões,
especialmente por razões políticas, o destaque recebido em São Paulo merece
aplausos. As contrapartidas que a empresa tem destinado aos municípios
comprovam a responsabilidade social para com Rondônia.
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