Terça-feira, 7 de março de 2023 - 15h26
IPTU
O
prefeito da capital Hildon Chaves agiu rápido e suspendeu a cobrança extorsiva
do IPTU, após um reajuste desproporcional no cálculo. Foi um desgaste
desnecessário porque os assessores na área das finanças levaram o prefeito ao
erro e a repercussões políticas negativas.
BARBEIRADA
Um
fato que revela toda falta de competência da assessoria do prefeito em relação
ao episódio do IPTU é a justificativa dada de que o aumento ocorreu em razão
das recomendações do Ministério Público/RO e do Tribunal de Contas do Estado
que, em seguida, foi desmentido. Mesmo que todo recuo seja desgaste, mostrou
que Hildon Chaves é sensível aos apelos da população e sabe corrigir eventuais
equívocos. Uma barbeirada que mobilizou as redes sociais.
EXEMPLO
É
um erro primário o prefeito Hildon Chaves insistir com o lenga lenga de que o
IPTU da capital é o mais barato do país. O que está sendo contestado é o
aumento aplicado no carnê dos munícipes provocando a indignação geral e sem
estudos transparentes que justificassem a majoração dos índices. Ainda bem que
o prefeito recuou da sandice, mostrando que tem espírito público e tino
político. Da última vez que um governante rondoniense insistiu em fazer o mal
de uma vez, no caso, Bianco ao demitir dez mil servidores, sem recuo, o final
político foi melancólico. Um exemplo ruim que Hildon corrigiu antes que o
estrago fosse maior.
FEDERAÇÃO
Partidos
que diminuíram o número de parlamentares no Congresso Nacional começam a
rearrumar internamente de olho nas eleições municipais de 2024. O PDT, por
exemplo, conversa com o PSB visando a formação de uma Federação entre as duas
legendas, o que as vincula para as eleições nos próximos quatro anos. As
executivas farão a primeira reunião nesta quinta-feira ( 9), com a sinalização
positiva dos dirigentes.
VACINAS
A
queda nos índices de vacinação é um fenômeno mundial, não apenas em razão dos
movimentos ideológicos antivacina e anticiência. Mas é também um problema de
comunicação que os municípios, estados e a união negligenciaram. Investir em
publicidade institucional para que as pessoas saibam da importância em vacinar,
especialmente os filhos, é essencial para que possamos recuperar os índices
satisfatórios de vacinação alcançados no país em anos passados. A
volta do “Zé Gotinha”, por exemplo, é o retorno a uma campanha publicitária
vitoriosa.
PESQUISA
Um
estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal de Rondônia apontou
que a queda na cobertura vacinal do estado está intrinsicamente ligada à falta
de ações publicitárias. Diante da baixa taxa de imunização contra a
poliomielite registrada em Rondônia, os pesquisadores investigaram sites e
redes sociais oficiais do estado e concluíram que o acesso à
vacinação decorre da falta de informação sobre as campanhas de vacinação. O que
ainda existe é muito pouco em relação às campanhas de desinformação promovidas
pelos grupos extremados contrários às vacinas.
FAKE
NEWS
O
professor da Unir, Vinícius Miguel, coordenador do estudo, destaca que a
maioria dos argumentos favoreceram a um contexto negativo por falta de
informação que dificulta o acesso à vacinação. O estudo elencou inúmeros
problemas, inclusive fáceis de solução, como informação sobre locais, horários
e um calendário para o atendimento público. “Outro problema detectado é a falta
de transparência pública sobre a questão, por pura negligência das autoridades
em tratar a cobertura vacinal como prioridade”, explicou Vini.
VOLTA
Doenças
que estavam completamente erradicadas no país estão voltando exatamente pela
negligência das autoridades com a cobertura vacinal. Poliomielite e varíola
foram erradicadas, mas voltaram com força pela baixa cobertura vacinal. Não é
um problema simplesmente de planejamento, é também a falta de compromisso ao
tratar a questão como prioridade nas ações das políticas públicas. A guerra
contra as vacinas ocorrida nos últimos quatro anos causou um dano enorme à
população, particularmente a infantil, o que era sensatamente esperado, porém
os reflexos futuros são incalculáveis.
DESCRIMINALIZAÇÃO
Silvio
Almeida, ministro dos Direitos Humanos, saiu em defesa da descriminalização das
drogas. Ele sustenta que é um problema que deve ser tratado como saúde pública
e não penal. É um tema polêmico que exige cautelas porque tem um conteúdo
político intrincado, além da complexidade dos estudos sobre o tema. Embora seja
uma questão que merece estudos do ponto de vista terapêutico, o momento
político não é conveniente para iniciar o debate uma vez que suscita discussões
que extrapolam a racionalidade.
BELINGERÂNCIA
Ao
que parece os petistas ainda não perceberam que o momento é de conflagração
política e temas com apelos extremados conspiram contra o governo. Lula precisa
de tempo para arrefecer os ânimos e tranquilidade para que as ações na área
econômica surtam efeitos. Em tempos beligerantes, qualquer ruído na política
provoca uma combustão. Temas como descriminalização das drogas neste momento é
nitroglicerina pura.
CÉUS
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cai.
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