Terça-feira, 16 de maio de 2023 - 13h55
GASOLINA
Ao
acabar com a vinculação dos preços dos combustíveis à cotação internacional do
dólar, o presidente Lula cumpre sua promessa de campanha da desvinculação. Há
quem sustente que seja uma decisão demagógica e, em razão do mercado do
petróleo ser volátil, refletirá em prejuízos para o tesouro. Para o cidadão
comum que paga um preço exorbitante da gasolina o que importa é o custo final
na bomba que ele gasta para abastecer seu automóvel.
REDUÇÃO
Ao
se desvincular da paridade do mercado internacional os preços dos combustíveis
deverão cair no mercado brasileiro, uma vez que quebra a obrigatoriedade da
subordinação. Isto não significa uma intervenção ideológica na Petrobras, mas é
uma decisão administrativa com um conteúdo político que esteve presente nos
debates de campanha. E, portanto, não é surpresa para o mercado esta decisão.
CATÁSTROFE
Os
influenciadores e comentaristas econômicos vão sustentar que é uma decisão
equivocada porque os combustíveis sofrem com a volatilidade do mercado quando o
preço for impactado por qualquer que seja a variação. É um risco que o país
corre pela insurgência à dolarização dos combustíveis, o que não é factível é o
consumidor brasileiro pagar na bomba um preço absurdo pela gasolina enquanto os
acionistas se refestelam com os lucros cada dia maiores que a Petrobras é
obrigada a repassar para cada um deles. Independente das opiniões ou previsões
catastróficas dos especialistas econômicos, a população quer mesmo é uma
gasolina acessível à realidade econômica nacional.
CORAJOSO
O
senador Confúcio Moura não se intimida ao tomar posições mesmo que sejam
distintas daquelas que as corporações costumam adotar. Isto porque, além de
político vitorioso, Moura é médico de profissão e tem defendido o programa
“Mais Médicos” do governo federal, que é criticado de forma contundente pelas
entidades médicas, a exemplo do Conselho Federal de Medicina. Para o senador, o
programa é importante para atender as populações dos municípios pobres e mais
longínquos, visto que são pouquíssimos profissionais médicos que se dispõem a
trabalhar nestes rincões devido às precariedades salariais e o programa é
totalmente custeado por recursos da União.
VESPEIRO
Confúcio
Moura sempre foi firme quando assume uma posição e não costuma ceder às
pressões. É aguardar para verificar se a reação das entidades de classe de
profissão são capazes de mudar a posição do colega com as prerrogativas
senatoriais. Defender o ‘Mais Médicos’ é mexer com um vespeiro. Principalmente
quando a combuca é cutucada por um senador igualmente médico e
conhece como ninguém o sistema único de saúde.
INCRA
O
Governo Federal surpreendeu e decidiu nomear Flávio Ribeiro como o
novo Superintendente do INCRA de Rondônia, já que nos bastidores era dado como
quase certo a nomeação de Anselmo Jesus, ex-deputado federal do Partido dos
Trabalhadores. Tudo indica que a indicação foi avalizada pelo senador Confúcio
Moura, do MDB.
AMEAÇA
Festejada,
respeitada e reconhecida como uma das principais ativistas da causa indígena no
mundo, a rondoniense Txai Suruí, foi ameaçada por uma corja de cinquenta
marmanjos na região conhecida como PAD Burareiro, próxima ao posto de
vigilância da Funai, em Rondônia. É uma região historicamente pertencente aos
Uru-Eu-Wau-Wua que era ocupada por posseiros.
VIOLÊNCIA
A
mãe da ativista, Neidinha Bandeira, também uma defensora das causas
indigenistas, que estava acompanhando a filha e uma equipe de documentaristas
estrangeiros, acredita que a ameaça não terminou em violência devido à presença
dos profissionais de comunicação que documentaram a abordagem com as ameaças
feitas pela cambada de posseiros .
CUMPLICIDADE
Rondônia
é hoje um dos estados da Amazônia Legal a explodir devido ao avanço da pecuária
e da cultura do soja sobre as reservas indígenas e áreas de proteção ambiental.
O pior que toda essa violência tem a cumplicidade de parte das castas políticas
que criminalizam os movimentos sociais para justificar a defesa das ações
violentas que tantos são vítimas. Como se os meios empregados justificassem os
fins.
INVESTIMENTOS
São
de quinhentos milhões de reais os recursos que a Companhia de Energia de
Rondônia (ENERGISA) pretende investir no estado para ampliação do acesso à
energia e na melhoria da confiabilidade energética para a população. A coluna
tem feito esta abordagem porque Rondônia precisa de mais investimentos privados
para que empregos sejam gerados e a renda distribuída aos nossos
jovens.
BENEFÍCIOS
Tais
investimentos propiciam a milhares de famílias o desfrute de programas
importantes a exemplo do ‘Luz para Todos’, com a expansão da rede elétrica e
ligações domiciliares. São benefícios que a Energisa, tão criticada pelos
políticos, leva ao homem do campo. Nos próximos dois anos estão previstas obras
de ampliações de subestações nos municípios de Nova Mamoré, Rolim de Moura,
Vilhena, Ariquemes e Santa Luiza, evitando o estrangulamento da rede que atende
à população desses municípios.
ORGULHO
Para
André Theobald, presidente da Companhia em Rondônia, é orgulho fornecer nas
áreas mais longínquas do estado uma energia duradoura, limpa e sustentável.
“Temos orgulho da concessionária que investe na expansão de sua rede para
atender o rondoniense, como investe na capacitação dos seus colaboradores em
parceria com instituições do porte da FIERO e Exército brasileiro”, assinalou
Theobald. Razão pela qual a coluna faz os merecidos registros.
O ex-senador Valdir Raupp pode retornar à ribalta política em 2026
PLO encontro promovido em Ji-Paraná pelo PL revelou mais no que não foi dito do que o que falaram em seus discursos os líderes da direita rondoniens
Deputado federal Lúcio Mosquini (MDB) adiantou que projeta sair candidato a governador
PROJETOEm conversa com este cabeça chata, o deputado federal Lúcio Mosquini (MDB) adiantou que projeta sair candidato a governador dependendo do cen
As eleições municipais rondonienses traçaram um novo cenário
TRANSIÇÃOAs equipes de transição foram indicadas pelo prefeito eleito Leo Moraes e pelo atual prefeito Hildon Chaves para que todos os dados sejam pr
Somente alguém muito ingênuo não previa pressão dos vereadores eleitos sobre o novo prefeito
TRANSIÇÃONão tem motivo para o prefeito Hildon Chaves não acolher o pedido do prefeito eleito Leo Moraes para adiantar a transição. Leo precisa de t