Terça-feira, 28 de março de 2023 - 13h22
PARADIGMAS
Uma
decisão paradigmática adotada na Tomada de Contas Especial (02912/2020), no
âmbito do Tribunal de Contas do Estado, da lavra do Conselheiro Edilson Silva,
inova em inteligência por atender à celeridade processual e revela que o
principal objetivo da instituição não é buscar apenas a condenação do agente
público como castigo e punição, mas, acima de tudo, compor a demanda de forma
consensual visando a proteção do erário para que o tesouro estadual seja
ressarcido de eventuais danos. A decisão de autocomposição ocorreu no processo
envolvendo o DER e uma empresa privada responsável por obras no aeroporto de
Ariquemes e Ji-Paraná.
RESISTÊNCIA
Embora
a área técnica do Tribunal de Contas de Rondônia insistisse pela tecnicidade
lato em opinar contrária à admissão da autocomposição em fase externa
da Tomada de Contas, coube ao conselheiro Edilson Silva optar pela
autocomposição alegando que o instituto tem como finalidade principal a
restituição do bem ou dos valores públicos objeto da tomada de contas especial,
além de primar pela celeridade e economicidade da demanda. Ao assentar tais
premissas, Edilson Silva inova e sinaliza para um novo tempo em que a solução
mais rápida e menos dolorosa entre agentes públicos e os órgãos fiscalizadores
a fim de que o erário seja protegido é a melhor saída para todos,
especialmente para o tesouro estadual. O Conselheiro, portanto, abriu a
possibilidade com a fundamentação legislativa de que a lei permite e que em
outrora era quase impossível em razão de uma visão vesga de uma tecnicidade
punitiva.
CORREÇÃO
O
deputado federal Coronel Crisóstomo fez contato com a coluna para fazer algumas
reparações em razão da última edição que noticiou a mudança na direção do PL,
em Rondônia. Segundo o deputado, não há projeto pessoal em relação à suposta
candidatura a prefeito da capital. E que não houve traição dos membros do PL
rondoniense contra Marcos Rogério.
ANIMOSIDADE
A
coluna lembra que, ao ser instado para comentar sobre a intervenção no PL
estadual, Crisóstomo informou que recebera uma missão do Diretório Nacional,
razão pela qual qualquer “foca” (principiante em jornalismo) intuiria no
sentido de um rasteira política contra o senador que comandava a agremiação
partidária e quase se elegeu governador por ela. Crisóstomo, em contato com
este escriba, revelou que a coluna teria causado mal estar entre os membros do
partido. Paciência, a pauta da coluna apenas avalia as brigas intestinais dos
partidos. Não é garroteada por ninguém. Apresenta fatos, aliás,
comprovados imediatamente após a publicação da coluna.
ESPECULAÇÃO
Quanto
a uma candidatura de Crisóstomo a prefeito da capital, é mera especulação do
jornalista baseada na justificativa dada pelo deputado federal sobre a missão
de ajudar o PL no projeto de eleger o maior número de prefeitos, especialmente
na capital. Em momento algum a coluna assinalou ser uma obsessão do deputado
suceder Hildon Chaves. Mesmo assim não descarta a possibilidade (vontade)
peremptoriamente.
SUCESSÃO
Num
papo descontraído com este cabeça chata o prefeito da capital Hildon Chaves
(União Brasil), que estará participando ativamente da escolha do sucessor,
apontou como candidatura natural do grupo a ex-deputada federal Mariana
Carvalho (REPUBLICANOS). De acordo com Chaves, caso Mariana aceite disputar a
sucessão municipal, o grupo com o qual está aliado se unirá em torno da
candidatura. Na hipótese de Mariana optar em ficar fora das eleições 2024,
ainda assim, participará ativamente da campanha com um outro nome a ser
escolhido pelo grupo.
OBRAS
Hildon
aproveitou o papo para confirmar que as obras da nova Rodoviária de Porto Velho
deverão ser iniciadas imediatamente, já que a licitação foi exitosa. Adiantou
também que todos os procedimentos para a licitação do saneamento básico estão
bem avançados e que em quatro ou cinco meses este certame estará concluído
através de uma Parceria Público Privado. “Esta é a obra do século que prometi desde
o primeiro mandato e que será iniciada o mais breve possível. Nossa capital
será outra depois desta obra monumental”, observou Chaves.
FUTURO
Quanto
ao futuro político Hildon Chaves diz que o tempo dirá o caminho a tomar, mas
está no radar uma candidatura majoritária seja senatorial, seja governamental.
Ele fez questão de reafirmar que no momento está focado nestas duas obras para
a capital, assim como asfaltamento de bairros.
CANABIDIOL
Nem
tudo é futilidade ou mesmo inconstitucionalidade na produção legislativa dos
nobres legisladores de Rondônia. Um projeto apresentado pelo deputado estadual
Luís do Hospital (MDB), oriundo de Cacoal, sobre a distribuição gratuita do
derivados do canabidiol para pacientes que deste medicamento necessitam para uma
vida menos atormentada, revela que nem tudo está perdido e que há parlamentar
sintonizado de forma concreta com o sofrimento da população. Apesar de existir
um certo debate estéril acerca do princípio ativo, o uso do canabidiol para
casos específicos é a única saída na farmacologia para que o doente tenha uma
vida mais digna. A bem da verdade, o ex-senador Ivo Cassol foi o primeiro
político de Rondônia que percebeu no canabidiol um remédio para quem dele
precisa.
INDAGAÇÃO
As
indagações feitas pelo deputado Delegado Sampaio sobre as razões pela qual a
Energisa continua a explorar o nicho estadual da energia elétrica, embora
pertinentes, são facilmente encontradas no processo licitatório feito pelo
Governo Federal quando privatizou a capenga e falimentar ex-companhia de
energia de Rondônia (CERON). Basta a assessoria do parlamentar requerer as
informações que verificará quais foram as obrigações e deveres de cada ente
assumidos na licitação.
PERGUNTA
A
pergunta a ser feita é: por qual motivo não é permitido que a empresa possa
quitar o débito por um Refis? Instrumento eficaz que o ente público dispõem
para arrecadar com rapidez débitos pretéritos e sem impor ao devedor uma
insolvência caso exija quitação à vista. Podemos não concordar com o perdão de
todos os débitos, mas, o Refis, tanto na União, Estados e Municípios, é um
instrumento sempre utilizado como forma de manutenção de empregos e
viabilidades econômicas. Não há nada de anormal no procedimento legislativo
para autorizar o Refis, exceto quando há questões inconfessáveis. Eis a
pergunta que não quer calar.
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