Sábado, 27 de julho de 2024 - 12h38
Washington D.C. — Pela segunda vez, desde o
primeiro mandato de Donald Trump, o cidadão Samuel Sales Saraiva, submete ao
Comitê Republicano da chapa Trump/Vance alternativas que permitiriam a eliminação
de vantagens que tem estimulado e facilitado a imigração maciça. Em mensagem ao
comitê, ele se diz “consciente de que a imigração ilegal e a cidadania por
nascimento configuram uma questão de segurança internacional e doméstica da
mais alta prioridade, que demanda urgente atenção do Congresso Americano.
Diz a mensagem: “A concessão de cidadania por nascimento tornou-se uma
ameaça previsível e latente à segurança nacional a curto e longo prazos,
colocando em risco a nossa própria existência como nação livre e soberana. É preciso
compreendermos o que está atraindo os invasores e atualizarmos a legislação
federal vigente a respeito da questão migratória.”
Segundo a carta de Samuel ao comitê de Trump, o atual status
constitucional “tem servido para estimular em milhares de cidadãos de outros países
o desejo de entrar em solo estadunidense e conceber filhos que usufruirão
imediatamente de todos os benefícios dos cidadãos americanos, gerando um enorme
custo orçamentário para o contribuinte.”
Essas crianças obtêm passaporte americano e a garantia de, na
maioridade, poderem requerer autorização de residência permanente para seus
pais.
Para Samuel, isso configura “uma premiação àqueles que invadiram solo
americano de forma oportunista, agindo de forma mal-intencionada, tendo muitas
vezes sérios antecedentes criminais em seus países de origem, o que é difícil
de ser detectado nas audiências ante juízes federais e oficiais do Departamento
de Justiça e do Departamento de Estado.”
“Cabe salientar que a 14ª Emenda da Constituição dos EUA garante a
cidadania americana a quase todos os indivíduos nascidos nos Estados Unidos ou
em jurisdições dos EUA, com base no jus soli. No entanto, filhos de chefes de
estado estrangeiros ou diplomatas estrangeiros que tenham aqui chegado para
trabalhar legalmente não obtêm a cidadania norte-americana ao abrigo do jus
soli. Por que então faria sentido premiar filhos de imigrantes ilegais?” — questiona
Samuel.
Conforme analisa, as brechas legais “têm fomentado o chamado ‘turismo
maternidade’, que traz ao solo americano membros das elites de países pobres e
corruptos, majoritariamente oriundos da América Latina, a fim de obter a
vantagem da concessão automática da cidadania para seus filhos.”
“Isso é inconcebível sob todos os aspectos legais, morais e éticos” — alerta.
Samuel lembra que milhares de cidadãos nascidos nos EUA de forma
fraudulenta “podem voltar quando bem desejarem, sem comprometimento ou vínculos
com valores e cultura, e sem respeito aos símbolos americanos.”
Sob o ângulo humanitário, ele acredita que se a correção da legislação
acontecer, os EUA contribuirão para que os imigrantes não coloquem a própria
vida em risco enfrentando os perigos decorrentes da aventura clandestina. “Sobretudo,
daremos um golpe certeiro aos ‘coiotes’ que se dedicam ao tráfico humano,
vitimando inclusive crianças usadas pelos próprios pais como cobertura.
Alguns países democráticos, entre os quais a Suíça, garantem que filhos
de estrangeiros nascidos em seus territórios tenham o mesmo status imigratório
de seus pais. Se forem indocumentados ou ilegais, deverão requerer registro e
passaporte nos consulados de seus países de origem — uma legislação inteligente
capaz de pôr fim ao estimulo a imigração clandestina e aos abusos que hoje são
praticados pelos imigrantes indocumentados nos EUA.
“Tudo isso tem sido tolerado com indiferença, ou com o aval de correntes
políticas simpáticas à invasão territorial e ao desrespeito às leis federais
vigentes. Ao longo das décadas e das mudanças constantes, essas leis perderam a
eficácia e demandam urgente revisão e adequação às novas realidades decorrentes das
transformações que nos desafiam como Estado e Sociedade —
afirmou Samuel.
Segundo apurou, no ano passado os EUA concederam 285.069 vistos a
imigrantes, e nos últimos cinco anos acolheu mais de 1 milhão de imigrantes
legais, mantendo a tradição de nação mais generosa e solidaria no acolhimento
de estrangeiros.
O patriotismo é um imperativo de integridade, união,
consenso, e devoção ao país, para o atendimento dos interesses nacionais. É a
essência da consciência e da responsabilidade requerida a todas as correntes
políticas, inclusive as que estão em polos partidários e ideológicos opostos — um
objetivo permanente da cidadania.
Eis o teor integral:
To: President Donald Trump
Senator Vance
Washington D.C., 27 de julho de 2024
Subject: As brechas legais que têm contribuído para estimular a imigração clandestina precisam ser resolvidas de forma estrutural, com a correção das leis atuais para assegurar que os filhos de indocumentados tenham a mesma nacionalidade de seus pais, com passaportes emitidos pelos consulados dos países de onde são originários, bem como a revogação da cidadania americana a todos os filhos de estrangeiros que, após nascerem, deixaram o solo americano e nunca aqui residiram. A legislação atual tem um imenso custo para o contribuinte, nos serviços públicos, sobretudo de educação, saúde e segurança, enquanto nossos veteranos e pensionistas enfrentam consideráveis dificuldades.
Senhor Presidente Donald Trump and Senator Vance:
Consciente de que a imigração ilegal configura uma questão de segurança internacional e doméstica da mais alta prioridade, num exercício de cidadania, submeto à apreciação as seguintes considerações:
Proteger o direito constitucional à cidadania por nascença foi a pedra angular com a qual notáveis legisladores fundamentaram, com admirável sucesso, o fim da escravidão hereditária, assegurando a igualdade a todos nascidos em solo americano, independentemente da raça ou linhagem.
O status de cidadão nato dos Estados Unidos é um dos requisitos de elegibilidade estabelecidos na Constituição dos Estados Unidos para ocupar o cargo de presidente ou vice-presidente. Este requisito pretendia proteger a nação da influência estrangeira. Entretanto, a concessão de cidadania por nascimento se transformou em uma ameaça previsível e latente à segurança nacional, a curto e longo prazos, colocando em risco a nossa própria existência como nação livre e soberana. É preciso compreendermos o que está atraindo os invasores e atualizarmos a legislação federal vigente sobre a questão migratória. O atual status constitucional tem servido para estimular em milhares de cidadãos de outros países o desejo de entrar em solo estadunidense e fazer filhos que usufruirão imediatamente de todos os benefícios dos cidadãos americanos, incluindo a aquisição de passaporte, bem como a garantia de que ao atingirem a maioridade poderão requerer autorização de residência permanente para seus pais. Configura-se uma premiação àqueles que invadiram solo americano de forma oportunista e mal intencionada, tendo muitas vezes sérios antecedentes criminais em seus países de origem, o que é difícil de ser detectado por juízes federais e oficiais do Departamento de Justiça e do Departamento de Estado.
Cabe salientar que a 14ª Emenda da Constituição dos EUA garante a cidadania americana a quase todos os indivíduos nascidos nos Estados Unidos ou em jurisdições dos EUA, com base no jus soli. No entanto, filhos de chefes de estados estrangeiros ou diplomatas estrangeiros que tenham aqui chegado para trabalhar legalmente não obtêm a cidadania norte-americana ao abrigo do jus soli. Por que então faria sentido premiar filhos de imigrantes ilegais? Essas brechas legais têm inclusive fomentado o chamado “turismo maternidade”, que traz membros das elites de países pobres e corruptos, majoritariamente oriundos da America Latina, ao solo americano para obtenção automática da cidadania para seus filhos. Isso é inconcebível sob todos os aspectos legais, morais e éticos. Não podemos continuar sendo irresponsavelmente omissos ou nos fazer de cegos diante do elevado custo dessas práticas nefastas, inaceitáveis sob todos os aspectos. Milhares de cidadãos nascidos aqui de forma fraudulenta se forram com nossa cidadania e poderão voltar quando bem desejarem, sem comprometimento com nossos valores e nossa cultura, e sem respeito aos nossos símbolos.
É necessário eliminarmos o estimulo estrutural que os atrai como abelhas ao mel. Sem isso, outras medidas temporárias, ainda que válidas e importantes, como a construção de muros, o emprego de tecnologia de ponta, ou mesmo o engajamento armado da população civil em parceria entre Estado e Sociedade não serão suficientes para deter a busca pela realização do chamado “sonho americano” a qualquer custo, inclusive violando o império da leis que regem o Pais. Sob o ângulo humanitário, se corrigirmos a legislação suprimindo esse estímulo, estaremos contribuindo para que os imigrantes não coloquem a própria vida em risco enfrentando os perigos decorrentes da aventura clandestina. Sobretudo, estaremos dando um golpe certeiro aos “coiotes” que se dedicam ao tráfico humano vitimando inclusive crianças usadas pelos próprios pais como cobertura.
Alguns países democráticos (a Suíça por exemplo) garantem que filhos de estrangeiros nascidos em seus territórios tenham o mesmo status imigratório de seus pais. Se forem indocumentados ou ilegais, deverão requerer registro e passaporte nos consulados de seus países de origem—uma legislação inteligente capaz de evitar os abusos que hoje são praticados nos Estados Unidos e tolerados com indiferença, ou com o aval de correntes políticas simpáticas à invasão territorial e ao desrespeito às leis federais vigentes, hoje desprovidas de eficácia.
No universo nada é estático, tudo está em permanente transformação, requerendo adequações às novas realidades decorrentes dessas transformações.
Enfim, Presidente Trump, deixo como contribuição à sua eventual administração por eleição essa singela sugestão sobre a preocupante questão imigratória. A responsabilidade maior cabe aos Membros do Congresso dos EUA, responsável por promulgar leis que determinem como a cidadania americana pode ser adquirida, com a consciência de que é preciso ouvir a voz das ruas e estarmos unidos para o encontro de soluções permanentes e eficazes sobre temas de interesse nacional, capazes de promover o consenso suprapartidário para o debate cabível e a adoção das correções imprescindíveis e inadiáveis.
É oportuno assinalar que somente no ano passado concedemos 285,069 visas de
imigrantes e nos últimos 5 anos, acolhemos mais de 1
milhão de imigrantes legais. Mas temos a responsabilidade de fazer respeitar
nosso território e nossas leis como toda nação soberana.
Por último, seria injusto para com os imigrantes legais que observaram nossas leis, conceder privilégios ou fazer concessões aos as violaram de forma consciente e intencional.
As grandes civilizações
não caíram devido aos seus inimigos externos, mas sim pela ação sabotadora
praticada pelos inimigos internos.
Hoje estamos travando uma guerra em duas frentes. Do lado de fora, inimigos como a China, a Rússia, o Irã, a Coreia do Norte, e vários grupos terroristas. Eles são perigosos, mas nenhum deles terá chance de nos derrotar se a América continua forte e unida. Os inimigos domésticos infiltrados na politica sabem disso, e se empenham em destruir nossa nação escancarando a fronteira para todo tipo de agressão.
‘Fight,
fight, fight’—a exortação do obstinado líder Donald Trump, quando ferido num
recente comício de campanha, na Philadelphia, haverá de
ecoar em nossas convicções nacionalistas nas próximas
eleições, e na história. A continuidade de sua visão de estadista ficou
assegurada pela escolha do
vice-presidente de sua chapa, o jovem e atuante senador Vance, cuja indicação
providencial e salomônica fará parte
do valioso legado de Vossa Excelência para as gerações
futuras.
Respeitosamente,
Samuel Sales Saraiva
__________________
*Samuel Sales Saraiva,
eleitor do estado de Maryland, atuou como jornalista credenciado pelo
Departamento de Policia da Cidade de Nova Iorque desde 1994, (Press ID #1811). Foi membro do National Press Club de
Washington - NPB, e da Associação Nacional de Jornalista Hispânicos - NAJH. Politicamente tem atuado junto à comunidade latino-americana desde a vitoriosa campanha republicana de
2016, onde sua entusiástica
defesa da eleição do Presidente Donald Trump foi registrada em extensa reportagem da jornalista Thais Bilenky,
publicada em 09 de setembro daquele ano, no influente jornal brasileiro Folha
de São Paulo.
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