Sexta-feira, 15 de setembro de 2023 - 17h48
Será que você já se permitiu pensar nisso?
Imagine daqui a 90 anos, por exemplo, ninguém mais estará nessa terra, com
familiares e amigos, independente da raça ou pais de origem. Estranhos viverão
em nossas casas, pelas quais tanto zelamos, e serão donos de tudo que temos
hoje.
Todas as nossas propriedades, nosso dinheiro e bens materiais serão de
desconhecidos que nem nasceram ainda. Inclusive aquele carro que você se sente
importante dirigindo estará no ferro-velho, ou, na melhor das hipóteses, estará nas mãos de um colecionador
desconhecido.
Entre nossos descendentes, talvez ninguém saiba quem fomos, ou lembre-se de que um dia existimos, desconhecendo as
próprias origens.
Quantos de nós conhecemos nossos avós, ou nossos bisavós? Quase ninguém, não é mesmo?
Após nossa morte física, talvez
sejamos lembrados por alguns anos. Depois disso, seremos apenas um retrato num
antiquário ou na estante de alguém.
Alguns anos depois, nossa história, nossos feitos, tudo de que nos orgulhamos ou a que nos apegamos perderá
o valor, será insignificante e desaparecerá no lixo do esquecimento,
provavelmente sem registro na história. Não seremos sequer lembranças.
Se algum dia parássemos para refletir sobre essas questões, iriamos
compreender o quão tolas, egoístas
e insignificantes foram nossas ilusões. Achávamos que ostentar poder, influência
e posição era o caminho correto para desfrutar do sentido existencial, e não
tivemos tempo para o que realmente importa.
Se nós pudéssemos
pensar nisso neste momento, certamente mudaríamos as nossas prioridades, a
nossa postura diante da vida, e inclusive nossos pensamentos. Seríamos pessoas
melhores no processo de evolução pessoal, atingiríamos em plenitude a
verdadeira maturidade emocional e espiritual — a chamada idade da razão.
Talvez eu trocasse todas as ilusões efêmeras e as vaidades que apenas serviram para acariciar o ego por viver e
desfrutar daqueles passeios descontraídos com meu dog ou a adorável mascote que nunca me permiti. Talvez desse aqueles abraços
que me proibi, e tivesse aquelas conversas com a alma aberta que teriam me
permitido vislumbrar a eternidade. Fiquei em silêncio por receio de interagir e
me vulnerabilizar diante de pessoas que nunca foram capazes de tocar minha
alma. Os beijos que não dei nas pessoas amadas, e as brincadeiras puras que não
me permiti — nesse mundo de simplicidade, descontração, espontaneidade estariam
os melhores momentos a serem lembrados.
Mais da metade da vida passei olhando para os céus, louvando um deus imaginário,
enquanto me esquecia de olhar para o pobre moribundo e em dificuldade, a quem
neguei a compaixão.
Quanto tempo desperdicei confinado em algum espaço pequeno à frente
de uma tela de computador, encontrando nisso a sensação de viver em plenitude,
de estar sendo útil, contrariando a essência de liberdade, a imensidão do
universo, e as belezas da terra que não me permiti conhecer. Um imperceptível
prisioneiro da equivocada percepção da realidade.
Essa forma de viver encheria nossas almas de verdadeiro sentido, ao contrário
do tempo que desperdiçamos com cobiça, complexo de superioridade, vaidade cosmética, presunção, soberba, e intolerância. Nossas divergências
políticas, ideológicas, filosóficas ou culturais nos aprisionam num círculo
interminável de mesmice, dia após dia
incapazes de entender que apenas a simplicidade conduz ao ápice da sofisticação
humana.
Mais importante que rótulos é a consciência de que todos somos seres de luz, energia e espírito, como parte indissolúvel e eterna do Universo.
Nunca se esqueça de que exercitar a verdade é um direito que deve ser observado por todos. Porém, tenha o cuidado de não compartilhá-la plenamente com mentes que não
estejam em posição de respeitar você, e que poderão usá-la como arma para
julgar e destruir. Discernimento é imprescindível
para o resguardo da paz interior.
Mas não desanime, ainda resta uma esperança, ainda há tempo para a mudança
pessoal. O esforço de cada pessoa poderá permitir a restauração da própria dignidade humana, perdida em debates inócuos, destruição, poluição e guerras que atentam
contra o sentido moral e existencial da espécie humana.
Então tente. Comece a fazer sua parte agora e sinta na alma
uma transformação pessoal genuinamente gratificante.
Um dia você olhará para trás e perceberá que se preocupou demasiado com
coisas ou pessoas que na verdade tinham pouca relevância, que perdeu tempo
apegando-se demasiado, porque ainda não havia compreendido que tudo é passageiro e emprestado por um lapso de tempo na abstração
da existência.
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