Quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024 - 07h26
As Ciências Políticas e Sociais, quando exercidas por leigos, com embrionária formação, configuram o estelionato eleitoral, responsável pela vergonhosa realidade que nos mantém na condição de terceiro mundo. A desonestidade institucionalizada faz parte estrutural da mentalidade que rege a ação, sobretudo de políticos e oportunistas mascarados de líderes religiosos. A falta de valores, dignidade, decência poderia começar a ser corrigida com educação desde tenra idade, com oportuna legislação a ser inserida na gama de ensino, em todas as áreas, tornando obrigatório um curso de formação sobre a importância da ética na vida. Uma sociedade que não apenas tolera, mas se identifica com o apregoamento de falácias e promessas absurdas está fadada ao atraso e às desgraças decorrentes das promessas de realização impraticável. A criminalização desse tipo de conduta demagógica precisa ser adotada num amplo leque de correções estruturais da própria cultura, permanecendo à espera da iniciativa de algum legislador consciente, que lute objetivando câmbios que tornem as boas mudanças realmente factíveis.
Da presidência da República às Câmaras de Vereadores, em toda a pirâmide de poder, eles são maioria, priorizando o atendimento de interesses pessoais, em detrimento do interesse coletivo e das demandas legitimas da Nação, tais como educação, saúde, segurança, saneamento básico, e infraestrutura. Competentes apenas para conferir o contracheque ao final do mês e fiscalizar a implacável e injusta cobrança de impostos, esses “pavões de gabinete” atuam como oportunistas, sentindo-se donos do poder sem entender o alcance da responsabilidade que os reveste como servidores públicos, com ou sem um mandato eletivo. Esses perigosos criminosos, revestidos do poder da lei, mascarados por ideologias que desconhecem, e reunidos em partidos políticos patrocinados com dinheiro público, enganam e transformam sonhadores, crédulos, incautos, e simpatizantes emotivos em agentes gratuitos de propaganda, esperançosos por benefícios e mudanças improváveis. Formam-se legiões de ultracrepidários — termo pouco utilizado (assim como a ética), que significa “que ou quem dá opinião sobre um assunto que desconhece, ou de que conhece pouco” — que, incapazes de distinguir entre utopia e realidade, digladiam-se idiotizados, manipulados, e sem o menor senso do ridículo. Obedecem, votam, pagam impostos e se desiludem quando as sujeiras dos bastidores da politica que desconhecem são expostas à luz do conhecimento público, nas disputas por poder entre os bandos e facções que posam como autoridades. Seus líderes são isolados em bolhas pelos asseclas que os rodeiam, incapazes e desinteressados em considerar contribuições oferecidas por cidadãos de bem, num exercício expontâneo e gratuito de cidadania. Motivam-se pelo egoísmo, a inveja e o despeito ao interpretarem e tomarem decisões como se fossem pessoais. As massas se contentam apenas em poder existir, graças à capacidade extraordinária de adaptação gradativa às condições difíceis que se transformaram em normalidade. Após a decepção que se repete a cada quatro anos, saem em busca de outro corrupto para idolatrarem. Encantados, crédulos e volúveis, trocam o voto por promessas falsas, tapinha nas costas, ou um par de sandálias, fascinados por eventos musicais e shows extravagantes e ridículos pagos com dinheiro público, em campanhas que superam encenações circenses. É difícil alcançarem a compreensão de que estão sendo instrumentalizados como agentes de propaganda política, a serviço da corrente de sua simpatia. Não conseguem entender com claridade que são apenas o povo, vivendo uma realidade bem diferente da forma extravagante como vivem as elites corruptas, as quais ingenuamente legitimam e sustentam, esperando justiça, equidade, dignidade e democracia.
Esse absurdo é responsável pela cruel realidade que sufoca a nação, mantendo-a condenada a um estágio vergonhoso de miséria crônica, desemprego, subemprego e carestia. A falta de educação, infraestrutura, desenvolvimento e justiça social acena com um futuro dramático, irresponsável e injusto para as gerações futuras. Não é preciso ser profeta para vislumbrar as consequências nefastas causadas pela ignorância somada à vocação para o culto e a priorização da imaginação em detrimento da razão. Não basta ter conhecimento quando a mente se mantém predisposta ao delírio surrealista e improvável, responsável pela inércia em uma “zona de conforto” (nem tão confortável), onde se esperam soluções divinas para problemas do mundo material e real.
Entre o positivismo e o
negativismo, a terceira via é o realismo, admitindo o inegável: o Brasil desce
veloz pelas fendas do precipício, enquanto seu povo espera capacitação e
intervenção de forças superiores para resolver os problemas mais simples
criados no exercício irresponsável do livre arbítrio, desprovido de
discernimento.
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