Domingo, 1 de março de 2020 - 11h14
Oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975, o chamado Dia Internacional da Mulher, 8 de março, é comemorado desde o início do século 20, mas tem sua origem bem antes!
Nesta primeira semana de março, o portal de notícias Gente de Opinião vai resgatar um pouco dessa história de luta, superação, imposição e busca de respeito deflagrada em todo o mundo, ao mesmo tempo em que presta homenagem as mais diferentes mulheres do nosso Estado. Acompanhe!
História & Estórias do Dia da Internacional da Mulher
1909: Uma linha do tempo imaginária dos primeiros "dias das mulheres" no mundo começaria com a grande passeata das mulheres em 26 de fevereiro de 1909, em Nova York. Cerca de 15 mil mulheres marcharam nas ruas da cidade por melhores condições de trabalho - na época, as jornadas para elas poderiam chegar a 16 horas por dia, seis dias por semana e, não raro, incluíam também os domingos. Ali teria sido celebrado pela primeira vez o "Dia Nacional da Mulher" americano.
A jornalista porto-alegrense que virou Porto-velhense
O adjetivo: Amiga definiria bem, a porto-alegrense Ana Aranda! É essa expressão que ela utiliza para cumprimentar os colegas e amigos de profissão. Na década de 80, Ana era uma jovem recém-formada em Jornalismo pela renomada Pontifica Universidade Católica – PUC que escolheu Porto Velho para passar férias e não retornou para o Rio Grande do Sul. O calor da região e a alegria das pessoas a conquistou!
Aqui casou com Bubu Jonhson, produtor cultural, teve dois filhos e conseguiu conciliar a vida pessoal com a atribulada de jornalista. Não essa jornalista que todos veem nas emissoras de TV. A repórter dos bastidores, que não é reconhecida nos supermercados ou shopping. A que tem uma página inteira de jornal impresso para preencher com texto de qualidade, cujo trabalho servirá de pauta para os colegas de emissoras de rádio, televisão e na atualidade portais de notícias. Essa jornalista raramente é fotografada, pois não é mais importante que a matéria!
Ana Aranda atuou por quase 20 anos, no Diário da Amazônia, como repórter – função que ama até hoje e também como editora de Cidades, onde todo seu potencial ficou registrado em matérias que renderam manchetes semanais de capa. Ela acompanhou a criação de bairros na zona sul e leste, uma média de um novo por semana, rápido como o surgimento dos municípios ao longo da BR-364 ocupados por imigrantes incentivados por política de ocupação da Amazônia do governo federal.
Trabalhou na assessoria de imprensa de órgãos do Estado, em ONGs, em sindicatos e teve jornada tripla de trabalho. No período da manhã no jornal, à tarde em assessoria e à noite como mãe e esposa. Hoje contempla com orgulho os filhos criados e escreve para sites de ONGs e bloggers.
Sabe aquele texto com conteúdo que você percebe o empenhou para produzi-lo, sem consultar apenas a internet superficialmente?! Tenha certeza, a autora é uma profissional como a Ana Aranda, a jornalista amiga, porto-alegrense de nascença e porto-velhense de vida!
Ana Aranda, exemplo de mulher e profissional merecedora de aplausos e reconhecimentos!
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