Quarta-feira, 30 de dezembro de 2020 - 18h16
1.793.368 pessoas mortas pela Covid -19 no mundo, desde o
início dessa pandemia.
192.681 pessoas mortas pela Covid-19 no Brasil.
17.872 pessoas mortas pela Covid - 19 no Norte brasileiro.
1.785 pessoas mortas pela Covid -19 em Rondônia, 50 dessas ocorridas entre o Natal e
essa quarta-feira, 30/12/2020...
Nomearei algumas dessas
pessoas, não apenas óbitos, não apenas vítimas ou percentuais estatísticos e
epidemiológicos. Seres humanos que tivemos o privilégio de conviver em algum
momento desta jornada, ou soubemos do falecimento nas redes sociais, ou tivemos
amigos em comuns, ou apenas cruzamos olhares pelas ruas da cidade...
Os que partiram
Osmarina
Braga, conhecida como “Ox”, servidora pública lotada na Secretaria Estadual de
Planejamento. Estendo minha solidariedade aos familiares e aos amigos das dezenas
de vítimas da Covid-19, atuantes no administrativo.
Sebastião da Conceição
Oliveira. O “Sabá”, colaborador do SEBRAE/Rondônia. Ele perdeu o pai para a
mesma doença. À sua esposa e filhos nossas orações, que elas alcancem todos que
tiveram duas ou mais vítimas da pandemia na família.
Diego
Pires, técnico em segurança do trabalho de uma terceirizada da Usina
Hidrelétrica Santo Antônio. Aos parentes minhas condolências estendida aos
amigos e aos familiares de outros trabalhadores vítimas dessa doença, atuantes
na prestação dos serviços essenciais: geração e distribuição de energia
elétrica e água.
Gessi
Taborda, jornalista, aposentado pela Assembleia Legislativa de Rondônia. Um dos
muitos pioneiros do jornalismo rondoniense. Meus sentimentos aos familiares do
Taborda e a Rubens Coutinho, também jornalista, pela perda da mãe dona Alideia
Marcelino de Castro, filha de ferroviários da Madeira-Mamoré e aos demais
colegas da imprensa que sofreram esse infortúnio.
Jason
Silva, universitário do último período do curso de Educação Física da UEPA,
Universidade Estadual do Pará. Saindo de Rondônia, mas ainda no Norte, deixo
meu profundo pesar a todos que viram os sonhos de filhos, de sobrinhos, de
irmãos e de amigos estudantes serem interrompidos...
Creusiane
Pereira. Cozinheira do hospital municipal de Ji-Paraná. Ao esposo e filho meu
abraço, respeito, estendendo aos demais parentes de vítimas da Covid-19,
atuantes nos bastidores das instituições hospitalares: cozinha e limpeza.
Téo Afonso. Professor
de inglês e músico. Sinceras condolências a toda sua família e a de dezenas de
professores e artistas que tiveram sua missão de compartilhar conhecimento e
cultura finalizada pela pandemia.
Adriano Rogério. O “Dias
Lima”, cabo da Polícia Militar do Estado, primeiro policial da PM a perder a
vida em decorrência do novo coronavírus.
A toda corporação, incluindo a Polícia Civil, demais órgãos que compõem
nossa Segurança Pública e principalmente os entes queridos: gratidão e
respeito!
Raimundo Socorro
Lamarão. Enfermeiro do município de Porto Velho, ex-diretor da Policlínica
Hamilton Gondim e da UPA Leste. Paz e muita força à família, amigos e colegas
de trabalho que sofrem a mesma dor e aos que permanecem no enfrentamento à
pandemia.
E deles usarei o desabafo de uma amiga, numa rede
social, porque vivenciam uma guerra diária: “Paro no estacionamento...Touca,
máscara, óculos...Começa um "ritual" para sair do carro, entrar no
hospital, iniciar os trabalhos do dia. Agradeço a Deus por aqui chegar, e
agradeço em dobro na saída...A gente nunca sabe do quanto Deus nos livrou no meio
do caminho. Desde março de 2020, já não conto quantos dias foram. Posso afirmar
que a máscara sufocando o nariz, o óculos pesando na orelha, e a touca causando
uma certa dor de cabeça todos os dias, não foram mais doloridas do que o
coração apertado a cada tensão vivida. Ainda assim, eu preciso e devo
AGRADECER. Agradecer por ver tanta solidão e não desejar ser só, rezar para que
o isolamento acabe”“...
Ela tem uma filha,
um marido, pais e amigos! Ela fica indignada e nervosa quando encontra pessoas
em grandes aglomerações pelas ruas, comércio e restaurantes sem máscara. Para
muitos a vida voltou ao normal, “uns neuróticos” estão com medo da Covid à toa,
já passou. Não, não tinha passado!
Para finalizar só
consigo pensar em parte da oração de São Francisco de Assis:
Ó Mestre, fazei que
eu procure mais: consolar que ser consolado; compreender que ser compreendido,
amar que ser amado. Pois é dando que se recebe. Perdoando que se é perdoando e
é morrendo que se vive para a vida eterna!
Só a vacina e a
prevenção não serão suficientes, sê em 2021 continuar faltando empatia,
respeito e amor ao próximo!
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