Segunda-feira, 12 de julho de 2021 - 09h14
Nos primeiros meses de 2021, pequenas e medias empresas geravam mais de 60 por cento
dos empregos na América Latina e delas dependem milhões de pessoas, segundo a
Comissão Econômica para América Latina e o Caribe (Cepal), organismo técnico
das Nações Unidas. No mesmo período, com a chegada da pandemia, o Banco Mundial
havia estimado que essa atividade econômica sofreria uma redução de 4.6%, com
quedas mais pronunciadas no Brasil e no México, de 5% a 6% respectivamente.
Nessa semana participei de um Webinar, um
seminário virtual, com o título: Innovación abierta empresarial
para un mundo Postcovid: oportunidades para Ibero América e América Latina, que
abordou justamente a problemática do futuro pós-Covid. O evento foi promovido
pelo Santander-Becas, em parceria com o Instituto
de Analises Economica e Social (IAES) da renomada Universidad espanhola Alcalá
de Henares. Essa instituição foi declarada patrimônio da humanidade pela UNESCO
desde 1998 e é considerada a primeira concepção de cidade universitária do
mundo. Foi fundada em 1293, e o prédio vizinho da esquina dela é nada mais que
a casa de Miguel de Cervantes, hoje transformada em um museu.
O
instituto está promovendo uma série denominada Diálogos que promoverá até o
final do ano encontro com os principais pesquisadores do mundo que desejam
compartilhar visões e resultados de pesquisas sobre a economia na atualidade. O
primeiro webinar teve como
palestrante o doutor em Economia, Esteban Campero, responsável de “Pymes y
Empreendimientos, da Secretaria Geral Ibero-americana (SEGIP)”. *pymes em
espanhol são pequenas y medias empresas, veja Box sobre a SEGIP.
No Brasil
As
estatísticas sobre a abertura e fechamento de pequenas, médias e MEI – micros
empreendedores individual foram amplamente divulgados nos meios de comunicação
no Brasil, nesse período de pandemia.
No início desse ano, a Fundação Getúlio Vargas
(FGV) apresentou um estudo realizado em parceria com o SEBRAE, apontando que os
pequenos negócios estão perdendo dinheiro desde fevereiro por conta da pandemia
da Covid-19. Segundo o estudo, 79% das pequenas empresas reportaram que estão
sendo impactadas negativamente pela crise sanitária — a pior porcentagem desde
julho de 2020, quando o valor era de 81%.
Em média, as pequenas empresas faturaram 43% menos
do que faturavam antes da pandemia, mesmo com o afrouxamento das restrições.
Desde março, 80% dos pequenos negócios estão em operação.
Esse segmento econômico passou pelas mesmas
alterações no mundo todo com fechamento dos estabelecimentos e o aumento dos
serviços delivery. Para muitos foi
lucro, mas para maioria prejuízo e por isso a pergunta que os pesquisadores tem
feito é o que fazer para alavancar a economia no pós-Covid19?
O doutor Óscar Montes Pineda, coordenador
do departamento de Economia y Dirección de Empresas da Alcalá de Henares, e
também pesquisador do instituto IAES iniciou o primeiro Diálogos: Innovación abierta
empresarial para un mundo Postcovid: oportunidades para Iberoamérica e América
Latina explicando a relevância dos estudos e
parcerias entre as instituições universitárias, órgãos internacionais e
instituições financeiras para a sociedade depois da Covid-19. Como essa união
irá favorecer a economia das pymes, nos
países ibero-americanos e nos latinos?!
A jornalista com formação em MBA que
ainda existe em mim, amou o tema é a oportunidade de participar de um evento
desse porte. Principalmente por ter sido contemplada com uma bolsa (becas em
espanhol) do Santander Universidade, no valor nada modesto de 180 euros, o
equivalente hoje a R$1.125,00. Quem não está preocupado com o que iremos viver
nos próximos meses?! Quantos ficaram desempregados, ou tiveram redução salarial
e principalmente o que não se pode solucionar: como viver de agora em diante
sem familiares, amigos e colegas que faleceram por essa doença...
Eu tenho me adaptado como ninguém nos
últimos quatro anos e familiares e amigos íntimos sabem de todos os motivos!
Mas o que podemos controlar é nosso
planejamento ou sonho do que queremos realizar a partir de agora, que nossos
conceitos foram destruídos ou modificados pelo coronavírus!
Voltei a investir em um antigo sonho, o
de estudar e morar um tempo na Espanha depois que meus filhos estivessem com a
vida “encaminhada”. A primogênita já está formada e trabalhando na área
escolhida – privilégios de poucos! O mais novo termina o ensino médio e tem
planos audaciosos, mas não impossíveis que ainda posso contribuir para que ele
os realize. Então, digamos que daqui uns três anos poderei investir no meu!
Por esse motivo já estou pré-inscrita nos
demais Diálogos, previstos para setembro e novembro deste ano, por ter uma MEI
há quase 10 anos e acreditar que as pedras no caminho formam estradas ou
muralhas. Os meus pedregulhos estou transformando em um caminho bem bacana, mas
quando elas querem se transformar em muralhas me armo de determinação e das
minhas pernas de 1.20 cm para saltá-las...
As bolsas de estudo do Santander estão
disponíveis para todos que tenham curso superior. Vale muito conferir se existe
alguma que se encaixe em seu perfil. Veja o link: https://www.becas-santander.com/pt_br/index.html
SEGIP
Na Primeira Cúpula
de Chefes de Estado e de Governo da Ibero-América (Guadalajara, México, 1991)
criou-se a Conferência Ibero-americana, formada pelos Estados da América e da
Europa de língua espanhola e portuguesa.
A celebração de
reuniões anuais permitiu avançar na cooperação política, econômica e cultural
entre as nossas populações.
Para reforçar este
processo, a XIII Cúpula (Santa Cruz de la Sierra, Bolívia, 2003) decidiu criar
a Secretaria Geral Ibero-americana (SEGIB) como nova organização internacional.
A Secretaria Geral
Ibero-americana (SEGIB), que tem a sua sede em Madrid, é o órgão permanente de
apoio institucional e técnico à Conferência Ibero-americana e à Cúpula de
Chefes de Estado e de Governo, formada pelos 22 países ibero-americanos:
dezanove na América Latina e três na península Ibérica, Espanha, Portugal e
Andorra.
A SEGIB conta com
escritórios de representação em quatro cidades da América Latina a partir dos
quais se coordena a atividade para o conjunto do subcontinente. São Brasília,
México D.F., Montevidéu e Cidade do Panamá.
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