Terça-feira, 27 de setembro de 2022 - 08h16
Até
as eleições, independentemente de quem será eleito para a Presidência e
governos estaduais, um conceito já consagrado e outro em vias de se consagrar
vão traçar a linha divisória entre manter a Amazônia como cabo de guerra entre
radicais opostos ou vencê-la com ações e resultados.
O
conceito já consagrado é o de que um bom destino para a região está ligado ao
desenvolvimento da bioeconomia. É fazer a vida e o progresso renderem dinheiro
para sempre e não tirar pouco dinheiro da morte e da destruição por um tempo
limitado. É a consciência de que não será mais possível destruir e depois
rasgar as multas por baixo do pano, via corrupção e desmonte das leis e das instituições
com prevaricação. No mais, a floresta não vai retroagir a Adão e Eva antes de comer
o primeiro cajuru com gosto de maçã ou derrubar a primeira samaúma.
Por
falar nessa tradicional árvore amazônica, o novo conceito está sintetizado no
manifesto da plataforma de jornalismo que tem o nome dela, lançada em 13 de
setembro: o centro do mundo em crise não é Wall Street, Londres, Tóquio ou Pequim,
mas o conjunto das águas, terras, florestas e a atmosfera que os envolve. Privilegiar
os ganhos criminosos da pirataria só vai piorar o clima do mundo. O futuro não vai
perdoar qualquer vacilo na aplicação do primeiro conceito nem o Brasil sairá do
impasse atual se o segundo não for devidamente aplicado.
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O matriarcado
Em
Vilhena, com os irmãos Marcos Donadon (ex-prefeito), Natan Donadon (ex-deputado
federal) e Marco Antônio (ex-deputado estadual) impedidos de disputar pleitos
eletivos por conta de demandas judiciais, o clã tende a manter seu poder no
município com um regime de matriarcado político. Na Assembleia Legislativa conta
com a deputada Rosangela Donadon disputando a reeleição, para a Câmara Federal
a postulação da ex-prefeita Rosani Donadon e na eleição suplementar em Vilhena,
no próximo dia 30 de outubro, Raquel Donadon. A dinastia eclodiu desde 1982,
começando por Cerejeiras, depois Colorado e se afirmando em Vilhena nas últimas
décadas.
Os clãs políticos
E
assim os clãs políticos vão se mantendo em Rondônia e outros se formando. Em Jaru,
o clã dos Muletas que tem a deputada estadual Cassia disputando a reeleição, em
Ariquemes, mesmo sem o poder dos anos passados, o clã Amorim projeta a eleição
da ex-prefeita de Alto Paraiso Helma Amorim a Assembleia Legislativa e Hernandes
a Câmara dos Deputados. O clã Cassol (Rolim de Moura) ficou sem o candidato a
governador Ivo Cassol, vetado pela justiça, mas tem a deputada federal
Jaqueline disputando uma cadeira ao Senado. O clã dos Ferreira (Rolim de Moura)
tem Expedito Junior disputando o Senado, Expedito Neto a Câmara dos Deputados e
Ray Ferreira a Assembleia Legislativa.
Blitz de Acir
Com
maior presença nas mídias sociais nos últimos dias da jornada, voltando ao
horário gratuito e desenvolvendo caminhadas com campanha olho no olho da população,
o senador Acir Gurgacz (PDT-RO) toca o seu projeto de reeleição intensificando
os contatos em todas as regiões do estado, priorizando concentrações nos
principais colégios eleitorais. Bem recebido nos municípios, onde teve um grande
trabalho em ação do municipalismo destinando recursos através de emendas
parlamentares, Acir encerra a campanha 2022 em Ji-Paraná, seu reduto e com uma
grande blitz em Porto Velho, fechando a temporada ao lado dos representantes da
Frente Democrática.
Briga bolsonarista
A
briga bolsonarista em Rondônia não se restringe apenas a disputa ao governo de Rondônia,
com Marcos Rocha (União Brasil-Porto Velho), Marcos Rogério (PL-Ji-Paraná) e
Leo Moraes (Podemos-Porto Velho) se atracando na busca de vagas ao segundo
turno. Na peleja ao Senado, Mariana Carvalho (Progressistas-Porto Velho),
Jaqueline Cassol (PP-Rolim de Moura) e Jaime Bagatoli (PL-Vilhena) trocam
bordoadas e a Câmara dos Deputados Salatiel Rodrigues do ramo de cooperativista
de credito invadiu a seara de votos de Padovani da Agricultura, numa renhida
disputa bolsonarista.
Pseudos bolsonaristas
Entre
os bolsonaristas raiz, o candidato ao Senado Jaime Bagatoli (Vilhena) e o
deputado federal Chrisóstomo (Porto Velho) estão injuriados com aqueles que consideram
bolsonaristas farsantes. Nos meios políticos foi espalhado pelos adversários
que são farsantes do bolsonarismo: Mariana Carvalho ao Senado, Mauricio
Carvalho a Câmara dos Deputados e Ieda Chaves disputando uma cadeira a Assembleia
Legislativa e todos egressos do PSDB a mando do prefeito de Porto Velho Hildon
Chaves que permaneceu na legenda tucana. A política é um teatro, tem gente
fingindo ser bolsonarista e outros fingindo ser lulistas!
Via Direta
*** Uma nova leva de acreanos está chegando
a Rondônia. Reclamam da economia no vizinho estado e a falta de oportunidades
para se manter ***
Preocupada com a situação as autoridades do vizinho estado estão alavancando o Distrito
Industrial de Rio Branco visando a geração de empregos *** Por falar em Distrito Industrial nem o governador Marcos Rocha
tampouco seu coleguinha de campanha prefeito Hildon Chaves priorizam o parque
industrial de Porto Velho. Como se a capital não precisasse fomentar a geração
de empregos *** Que bizarro aquele padre ortodoxo pilantra substituindo
Roberto Jeferson como candidato presidencial fazendo candidatura de escuderia
para o presidente Bolsonaro em recentes debates *** Só faltavam padres farsantes na peleja e agora tem.
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