Quarta-feira, 19 de outubro de 2022 - 08h20
Reeleito
no primeiro turno com quase 70% dos votos, o governador mato-grossense Mauro
Mendes foi autorizado a exercer mais quatro anos de gestão não só por sua
elevada consciência ambiental, mas também por ela. “A Floresta Amazônica é um
grande ativo, pois através dela temos um ciclo de chuvas importantes para as
nossas duas safras anuais”, afirmou. “Preservar a floresta significa garantir a
estabilidade do regime de chuvas e a produção de alimentos, que vai crescer
muito sem precisar derrubar nenhuma árvore”.
Pesquisas
científicas já comprovaram que não é ilusão nem utopia poupar árvores e fazer a
produção de alimentos crescer para alimentar o Brasil sob risco de contaminação
pela crise geral em um mundo novamente ameaçado pela fome. Um dos itens dessa
perspectiva é a restauração de áreas degradadas.
Há
pouco, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou que
vai criar uma nova possibilidade de negócio baseada na preservação ambiental: concessões
para remunerar a conservação e recuperação de florestas públicas.
Objetivamente, a ideia é premiar quem proteger e regenerar áreas pelo PSA (Pagamento
por Serviços Ambientais) e o aproveitamento do mercado de créditos de carbono.
Por mais que ainda haja queixas quanto à precariedade dos modelos de
remuneração, enfim há luz no fim do túnel.
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Eleições 2022
Sem
a presença dos candidatos a Assembleia Legislativa, Câmara dos Deputados e ao Senado
a mobilização de campanha ao segundo turno que tem apenas os postulantes ao
governo de Rondônia, perdeu a intensidade. É fraca a mobilização de segundo
turno e naturalmente os antagonistas Marcos Rocha (União Brasil-Porto Velho) e
Marcos Rogério (PL-Ji-Paraná) estão poupando recursos para a reta final do
pleito do próximo dia 30 de outubro. Este cenário é preocupante em vista da possibilidade
da enorme abstenção do primeiro turno até aumentar nesta segunda etapa da
peleja pelo Palácio Rio Madeira.
As diferenças
Só
falta agora a Branca de Neve virar amiguinha da bruxa. Na política tudo é
possível e o ex-governador Geraldo Alckmin que acusava o ex-presidente Lula de
pilantra agora é seu ungido na chapa disputando como seu vice a presidência da República
e petistas e tucanos acham que tudo está bem. Do outro lado, o ex-ministro da
justiça Sergio Moro, eleito ao Senado pelo Paraná, que dizia horrores do presidente
Jair Messias Bolsonaro agora está junto e misturado na campanha do segundo
turno. Na política tudo é possível, desde que os interesses sejam
convergentes.
Olho vivo
O
que se vê nas ruas dos principais colégios eleitorais de Rondônia é bem
diferente do que foi retratado em pesquisa recente de um instituto sinalizando
para um empate entre os competidores. Senão vejamos: O senador Marcos Rogério
(PL-Ji-Paraná) vai levando a melhor sobre o governador Marcos Rocha nas regiões
mais bem povoadas do estado, como Ariquemes e o Vale do Jamari, Ji-Paraná e a
região central e Vilhena com seu Cone Sul Rondoniense. Não se discute sobre a hegemonia
de Marcos Rocha na capital, mas Porto Velho tem 340 mil eleitores, o interior
mais de 800 mil. E é no interior bairrista onde Rogério saltou na frente.
Nova rodoviária?
Acompanhando
as propostas dos candidatos ao governo de Rondônia neste segundo turno não vi
em nenhuma carta de compromissos a construção da nova rodoviária de Porto
Velho. A implantação do centro de convenções até faz parte das duas plataformas,
mas o terminal rodoviário da capital, enrolado pelos ex-governadores –que
afirmam ter deixado recursos para a obra – foi esquecido pelos dois candidatos.
Seja da situação ou da oposição a coisa foi esquecida e o velho problema de
rifar os compromissos dos ex-governadores com a nova rodoviária desaparece.
Circo de horrores
A
que ponto a política chegou em Rondônia. Já estão atacando com missas encomendadas
até o presidente do Hospital do Amor Henrique Prata, uma das personalidades
mais integras do País e que tanta contribuição tem dado no combate ao câncer em
Rondônia e na própria Amazônia. Lembro que os politiqueiros que armaram contra
o Hospital do Amor na eleição passada se escafederam. Será o mesmo destino
destes que conspiram contra uma iniciativa que conta com apoio de toda
população rondoniense. Não será com fake News que vão acabar com uma das instituições
mais renomadas do País.
Via Direta
*** No Vale do Jamari foi anunciado o
apoio do deputado federal eleito Thiago Flores (União Brasil), que foi um grande
prefeito de Ariquemes, ao projeto de reeleição do governador Marcos Rocha *** O mandatário rondoniense
também mantém forte presença na Bacia Leiteira alinhado com o prefeito de Jaru Junior Gonçalves e do deputado federal reeleito
Lucio Mosquini (MDB) *** Todos afirmando
que um exército de 30 prefeitos, dos 52 alcaides rondonienses se somaram a campanha
Marcos Rocha *** Segue a via crucis de acidentes com motos gerando centenas
de deficientes físicos com pernas amputadas na capital rondoniense. É uma
situação alarmante que só tem piorado em 2022 *** E olho vivo, os maus perdedores estão ferozes, desesperados e
preparando muita lama nesta reta final...
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