Terça-feira, 3 de maio de 2022 - 08h06
O
Brasil e as demais nações que compartilham a floresta amazônica, bem como os
estados brasileiros da região e respectivas divisões administrativas dos demais
países, têm um compromisso vital com a humanidade: zerar o desmatamento.
O
compromisso brasileiro, antes mais tímido, foi oficialmente melhorado no ano
passado, absorvendo com qualidade e boa diplomacia as emoções, informações e
pressões em torno da conferência COP-26, da ONU, realizada em Glasgow
(Escócia).
É
um compromisso para salvar o mundo, mas sobretudo é necessário para beneficiar
os povos da floresta. Já se sabia que as queimadas causam danos pulmonares variados.
Agora, novo estudo publicado na revista Scientific Reports por pesquisadores do
Brasil e do Reino Unido liga o desmatamento à anemia e piora da nutrição
infantil. Aliás, nem o desmatamento legal para a expansão da pecuária ajuda as
comunidades ribeirinhas: a carne produzida não chega até eles e floresta menor
reduz a caça antes disponível, aumentando a insegurança alimentar.
Ao
renovar seu compromisso, o Brasil antecipou a meta de zerar o desmatamento
ilegal de 2030 para 2028. Prevê alcançar redução de 50% até 2027, com a
perspectiva de queda gradual em 15% ao ano entre 2022 e 2024, subindo para 40%
de redução em 2025 e 2026, até alcançar desmatamento zero em 2028, o ano em que
o mundo já poderá estar salvo do apocalipse climático.
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Jogo de estratégia
A
oposição rondoniense está certa de quem desembarcar no previsível segundo turno
do pleito de outubro em Rondônia contra o governador Marcos Rocha (União Brasil-Porto
Velho) leva a melhor. Por este motivo os candidatos traçam seus jogos de estratégia
e um deles é buscar a polarização com o governador. Com isto taca-lhe o pau no
mandatário. Daniel Pereira (Solidariedade –Cone Sul) já foi ao Vale do Jamari descer
a lenha em Marcos Rocha por suas omissões quanto ao hospital regional e a falta
da construção do aeroporto naquela região. Por sua vez, o senador Marcos
Rogério (PL-Ji-Paraná) e o deputado Leo Moraes (Podemos) estão subindo o tom
contra o nosso atual mandatário.
Rachando redutos
No
caso do embate dos candidatos Marcos Rocha e Marcos Rogério, eles dividem dois
segmentos de votos. O primeiro é o bolsonarista, o segundo é o evangélico.
Neste confronto ainda existe uma terceira vertente bolsoranista que é a do
deputado federal Leo Moraes (Podemos-Porto Velho). Este é um racha do eleitorado
da capital com outros candidatos locais que são Vinicius Miguel (PSB) e Daniel Pereira.
Como se vê tem uma fragmentação forte no eleitorado. Leo vai bem na capital,
mas padece no interior. Marcos Rogerio vai bem na região central, mas vai muito
mal na capital. Já, Marcos Rocha conta com a melhor média geral no
municipalismo. Briga feia, portanto.
As dificuldades
As
dificuldades oposicionistas formam um prato saboroso para o projeto de reeleição
do governador Marcos Rocha. Leo Moraes, por exemplo, não tem bases no interior.
Marcos Rogério tem grandes dificuldades para entrar na capital, onde está concentrado
dois terços do eleitorado rondoniense. Primeiramente porque a capital não é tão
bolsonarista (e nem tão evangélica), como é nosso interior, em segundo, porque
tem um aliado na capital que puxa ele para baixo, como uma ancora de navio
pesada, que chama-se Expedito Junior, aquele que foi escondido nos palanques na
reeleição de Hildon Chaves a prefeito.
A largada
A
largada da corrida ao Palácio Rio Madeira em 2022 mostra uma polarização
inicial entre o governador Marcos Rocha e o deputado federal Leo Moraes. Os
dois com domicilio eleitoral na capital,
cuja cidade conta com seus 350 mil eleitores (tem mais eleitores do que Ji-Paraná,
Ariquemes Cacoal e Vilhena juntas), mas ambos terão concorrência local com mais
dois postulantes, que são Daniel Pereira e Vinicius Miguel. Estes dois, como se
especula por aí, poderão formar uma terceira via juntos com Anselmo de Jesus
(PT-Ji-Paraná) nas convenções vindouras.
Terceira via
Tratando-se
da capital, havendo uma composição de terceira via entre Daniel, Vinicius e
Anselmo de Jesus a coisa pode ficar mais feia para os favoritos. Mesmo porque
postulantes como Marcos Rogério tem dificuldades para a decolagem nem PVH com
sua aliança com Expedito. Por sua vez, Leo Moraes também tem sua âncora por
aqui que é Jaqueline Cassol, dona de elevada rejeição em Porto Velho e que
resultou numa votação mixuruca a Câmara dos Deputados. Vejam os mapas eleitorais
da capital e confiram o fraco desempenho da Jaque nas urnas nestas bandas. No
entanto, dos candidatos ao Senado vigentes é preciso reconhecer que ela tem o
melhor preparo.
Via Direta
*** Elogiável a medida adotada pela atual mesa diretora da Assembleia Legislativa, sob o
comando do deputado Alex Redano (Ariquemes) transferindo repasses para recuperar
o Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Rondônia-Iperon *** O Instituto está
quebrado há muito tempo por gestões perdulárias, governadores omissos e com a própria
casa de leis em seguidas legislaturas caloteando os repasses constitucionais
para o órgão *** Infelizmente outros órgãos
governamentais também estão falidos com
rombos milionários praticados pela classe política, como é o caso da Companhia
de Águas e Esgotos de Rondônia-Caerd que não consegue atender as demandas sequer
da capital. *** Como se sabe, Porto Velho conta com menos da metade da sua
população atendida com ligações domiciliares de água encanada e quando se fala
de esgoto os índices são terceiro-mundistas um dos piores nas capitais brasileiras.
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