Quinta-feira, 31 de outubro de 2024 - 07h50
Agora
que se aproxima o segundo turno das eleições municipais cabe recordar o gesto
humano elogiável e a ação militar mais honrosa em tempos de paz acontecida na
madrugada de 6 de outubro, data do primeiro turno das eleições.
Nessa
ocasião, um grupo de eleitores se deslocava pelo Rio Javari para votar em Estirão
do Equador (AM), perto da fronteira com o Peru, quando naufragou antes de
chegar ao destino e foi socorrido por soldados do Comando Militar da Amazônia.
Há
uma simbologia magnífica na elogiável ação de salvamento, considerando que no
passado os militares foram arrastados a aventuras irresponsáveis por políticos imorais
que patrocinaram mentiras para disseminar a discórdia, estimular conflitos
fratricidas e causar derramamento de sangue em golpes de Estado. As lições do
passado foram aprendidas e desde a anistia mútua de 1979, que iniciou a
transição definitiva para a plena democracia, os militares são a garantia
permanente de que a Constituição do Brasil é a própria Nação e descumpri-la é
trair a Pátria.
Com
o mundo em guerras e conflitos que se prolongam sem solução, empilhando corpos
e escombros, é estimulante que os brasileiros cientes de suas responsabilidades
cumpram rigorosamente com seus deveres, apesar de todos os problemas nacionais,
dos quais o pior é o ranço da polarização político-eleitoral, que divide os
brasileiros e dispersa seus esforços.
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Novas composições
Os
políticos já estão descansando da dura jornada das eleições municipais deste
ano, mas já projetando vários agrupamentos para as eleições ao governo estadual
em 2026. Já existe uma lista de nomes cogitados: 1- O atual vice-governador
Sergio Gonçalves (União Brasil) 2-O atual senador Jaime Bagatolli (PL) 3- O
atual prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) 4- O prefeito eleito de Cacoal
Adailton Fúria (PSD) 5-Deputado federal Fernando Máximo (a caminho do Podemos)
6–Senador Confúcio Moura (MDB). Se conseguir se safar das amarras da justiça
eleitoral, também o favoritíssimo Ivo Cassol (PP).
Disputa ao Senado
Também
já se fala nos bastidores de possíveis candidatos ao Senado no pleito de 2026,
além do govenador Marcos Rocha que deixará o cargo oito meses antes do pleito,
para disputar uma cadeira ao Senado, alguns nomes desistentes da eleição ao
governo também são inseridos nesta primeira nominata. Acredita-se, por exemplo,
que o prefeito Hildon Chaves possa também integrar esta lista. Além dele,
Marcos Rogério a reeleição, a deputada federal Silvia Cristina (PP) com apoio
do ex-governador Ivo Cassol são nomes lembrados para a peleja. A esquerda
petista poderá lançar Ramon Cujui, combativo e caninamente leal ao presidente
Lula,
Um congestionamento
Como
búfalos trocando cabeçadas no Vale do Guaporé, os políticos estão
congestionando candidaturas ao governo estadual e ao Senado em polos regionais
para 2026. Senão vejamos: em Porto Velho são considerados como pretendentes ao
CPA Rio Madeira, o vice-governador Sergio Gonçalves (União Brasil), o prefeito
Hildon Chaves (PSDB), o deputado federal Fernando Máximo (União Brasil). Três
candidatos rachando o eleitorado na capital é o que tudo pode querer concorrentes
do interior, como Confúcio Moura (Ariquemes), Jaime Bagatolli (Vilhena) e
Adailton Fúria (Cacoal). Em Ji-Paraná se vê excesso de pretendentes ao Senado:
Pelo menos uns três se preparando para a peleja.
Nova descoberta
Numa
nova descoberta política, o ex-senador Expedito Junior acertou a mão em atrair
ao PSD o prefeito Adailton Fúria, que se reelegeu com recorde de votos em
Cacoal. O problema é que Expedito identifica políticos de grande potencial,
como foram os casos de Ivo Cassol e Hildon Chaves e logo em seguida leva um pé
das criaturas. Ocorre que as criaturas ficam com medo do criador, considerado
mais esperto que a esperteza e logo o descartam. Fúria é o candidato ao governo
estadual mais competitivo do interior. Tem carisma, popularidade e o sentimento
de Cacoal e a região do café em eleger seu primeiro governador, como já ocorreu
com Rolim de Moura e Ji-Paraná.
Crime e castigo
Por
ter sido objeto de uma rasteira no PL da mesma forma que foi também com Fernando
Máximo, no União Brasil - deixando de disputar a prefeitura de Porto Velho - o
deputado federal Coronel Chisostomo se recusou apoiar a desafeta Mariana
Carvalho (União Brasil) no segundo turno e por isto já foi afastado da presidência
do diretório municipal do partido e tudo se encaminhando para sua expulsão. Em
2022 Chrisostomo já tinha rivalidades tribais com Mariana, com o coronel Marcos
Rocha e outros bolsonaristas locais. Chegou a taxar Mariana de “comunista” na
época, defendendo a eleição de Jaime Bagatolli ao Senado.
Balcão de negócios
Ante
comentários depreciativos nos bastidores políticos que existe um verdadeiro balcão
de negócios para a eleição da nova mesa diretora da Câmara de Vereadores de
Porto Velho, com a distribuição de generosas promissórias em pagamento dos
votos acertados, os edis que não compareceram à reunião efetuada na Assembleia Legislativa
logo depois da eleição de domingo, se declararam inocentes. Faltam 17 vereadores
se pronunciarem a respeito à operação de compra e venda de políticos nesta cidade.
A nova legislatura começa sob ataques.
Esclarecimento
Em
visita a redação, o presidente da Associação dos Servidores dos Poderes Legislativos
do Estado de Rondônia -Sindler, Mirim Luís de Brito, esclareceu recente nota
veiculada na coluna, explicando que o que foi publicado era tudo inverdade.
Sobre eventuais desvios, disse que já
tomou todas as providências contábeis para esclarecimentos a categoria em Assembleia
Geral Extraordinária que deverá acontecer neste mês de novembro. Posteriormente
tomará as providencias cabíveis civil e criminalmente pelas acusações emanadas pelos
seus detratores. “Não posso admitir uma situação desta, pois eu tenho um
passado limpo”, concluiu Mirim.
Via Direta
*** Nos bastidores é tido como certa a
presença do MDB, que apoiou o prefeito eleito no segundo turno, no corpo de secretariado
do futuro alcaide Leo Moraes (Podemos). O partido do ex-governador Confúcio
Moura, neste caso, indicaria a ex-juíza Euma Tourinho para uma função de primeiro
escalão ***
Especulações é o que não faltam. O certo é que o novo prefeito vai prestigiar
os aliados *** O tempo passa: ontem fiz
44 anos de Rondônia *** Este que vos fala aportou por aqui para ficar
apenas 30 dias para a implantação do jornal Estadão e acabei ficando até hoje.
E já são 30 anos de Diário da Amazônia.
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