Sexta-feira, 14 de outubro de 2022 - 08h07
Não é a melhor opção dar nome a um novo produto fazendo analogia a
outro, que embora muito conhecido seja inferior. Mais ainda, quando o novo
produto for associado, sem relação alguma – nem trocadilho – com atividades
sexuais. O cupulate, que as mentes pudicas e conservadoras são convidadas a não
pensar que tenha a mínima relação com “copulate”, em Inglês, foi apresentado
como um novo, casto e inocente tipo de chocolate sem cacau, feito com as
sementes do fruto cupuaçu.
Em 1990, pareceu uma boa
ideia colar esse novo produto da biodiversidade amazônica, obtido a partir do
cupuaçu, à imagem já atraente e sugestiva do chocolate. Até a apresentação em
barras reforçou a analogia com o chocolate, que é um produto inferior,
considerando seus defeitos, como a cafeína e perigosas gorduras rapidamente
acumuladas nas panças dos chocólatras.
O novo produto, bem mais saudável, foi objeto de uma luta mundial
com o Japão pela posse da patente, como também o nome da fruta que o originou,
o cupuaçu. Ele foi finalmente assegurado à Embrapa, em marcante vitória sobre a
biopirataria.
É recomendável que a Embrapa mantenha a marca sob seu domínio, de
fato, mas que o produto colocado no comércio mundial seja rebatizado.
“Chocolate do bem” não vale, até porque o produto do cacau também tem ótimas qualidades
quando consumido sob controle nutricional.
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A bala de
prata
Um dos lados na peleja pelo Centro Administrativo de Rondônia no
pleito do segundo turno dia 30 de outubro – agora em desvantagem contra o
adversário – prepara uma bala de prata, leia-se algo decisivo na atual
campanha. Não dizem o que é, mas o “projetil” citado seria daqueles capaz de
exterminar até os vampiros empedernidos da Transilvânia, aqueles da literatura
de terror. Pergunta-se o que poderia ser de tão terrível para ser qualificado
como uma bala de prata? Que mistério é esse, a lá filmes de Alfred Hitickok, o
mago do suspense?
Sabor da
vingança
O senador eleito Jaime Bagatolli (PL) e o deputado federal reeleito
coronel Chrisóstomo (PL) que apoiariam a eleição do atual governador Marcos
Rocha (União Brasil) em 2018 receberam como recompensa um pé do atual mandatário
depois do resultado das urnas no pleito passado. Se revoltaram e lideraram a
reação do candidato a governador Marcos Rogério contra Marcos Rocha. Boa parte
da vingança já foi concretizada: tanto Bagatoli como Crisóstomo se elegeram.
Agora, na conta deles, só falta Marcos Rogério destronar Rocha, o que segundo
eles é só questão de tempo.
O punhal da
traição
Temos muitos punhais da traição rolando na atual campanha. Os mais
vistosos são do deputado estadual Luizinho Goebel (PSC), líder do governo Marcos
Rocha na Assembleia Legislativa e seu sogro, Evandro Padovani que foi secretário
da Agricultura do atual governador. Pois é, eles afiaram o punhal da traição e
desferiram um golpe bem caprichado nas costas do atual governador, pulando do
barco governista para a nau oposicionista de Marcos Rogério. A traição não é
uma exclusividade do clã Goebel na política rondoniense especialmente em Vilhena
isto vem desde 1982, quando o emedebista Paulo Marzola virou a casaca de
Jeronimo para Teixeirão.
Tudo conspira
Especialista em eleições rondonienses, o ex-vice-governador e ex-deputado
federal por Rondônia Miguel de Souza, um paraibano porreta, sempre dizia a seus
discípulos da política local. “Vence eleição por aqui quanto tudo conspira a
favor do candidato. O universo vem junto”. É o que estamos vendo por aqui,
senão vejamos: Marcos Rogério nem queria ser candidato a governador. Aspirava
ser um ministro do presidente Bolsonaro e levou um pé. Então se dedicou a
angariar a liderança do Senado e levou outro pé da família Bolsonaro. Daí se
armou para conquistar o União Brasil e levou um pé duplo, de Bolsonaro e do
Coronel Marcos Rocha.
A identidade
Marcos Rogério era quase um sem teto político quando conseguiu
garantir o PL, a legenda do presidente para seu grupo político. O que ninguém
considerava era que por sua atuação no Congresso Nacional, fosse o político com
maior identidade com Bolsonaro e isto lhe garantiu ascensão ao segundo turno em
condições de igualdade com o governador Marcos Rocha. E nesta campanha de
segundo turno é o grande beneficiado pela imagem do presidente, mesmo este declarando
neutralidade para o pleito rondoniense. Tudo conspirando a favor, inclusive aquela
desistência de Ivo Cassol imposta pela inelegibilidade.
Via Direta
***Não
se vê o prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) tão presente na campanha
de reeleição do coronel Marcos Rocha (União Brasil) neste segundo turno ***
Trata-se de um momento decisivo e Rocha precisa muito de Hildon Chaves, Mariana
Carvalho, Ieda Chaves, Fernando Máximo e
Cristiane nas ruas para ele se garantir na capital *** As autoridades de segurança reforçaram
as operações policiais nos conjuntos Orgulho do Madeira, Morar Melhor Cristal da Calama, aonde estão instalados os
comandos das facções criminosas *** Mas não basta a esfera de segurança
pública atuar apenas em temporada de eleição. O combate ao crime organizado tem
que ser constante, senão é apenas enxugar gelo *** E o governador Marcos Rocha agora anuncia café da manhã nos
restaurantes do Prato Fácil...
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