Segunda-feira, 3 de junho de 2024 - 07h12
Piratas
fluviais roubando combustíveis na Amazônia, a onda de saques do pouco que
restou aos desabrigados do Rio Grande do Sul, furiosos tiroteios no Rio de
Janeiro entre facções do crime e milícias e as notícias de ganhos milionários
obtidos pelas organizações criminosas por todo o país criam um painel de
violência e impunidade que assusta e revolta a população.
Haverá
eleições municipais em outubro e o mínimo que se espera dos partidos políticos
é barrar as candidaturas infiltradas de malandros a serviço do crime. Fator
importante a alimentar o destemor dos bandidos é a certeza da impunidade facilitada
pelo poder político obtido nos parlamentos municipais e estaduais.
É
justo esperar que a eficiência com que estão sendo punidos os vândalos do 8 de
janeiro um dia também alcance os criminosos que se aproveitam da pobreza para
recrutar seu exército e das debilidades do poder público para neutralizá-lo.
Este,
porém, é um desejo que jamais se realizará com as ilusões de que o crime é caso
exclusivo de polícia e que o poder político pessoal ou de partido dará conta
dos problemas do país. Esse poder não atende aos interesses gerais da
coletividade.
Sem
a união nacional em torno de uma agenda mínima de redução da pobreza combinada
com a criação de oportunidades para a juventude, pobres e jovens continuarão
aliciados com sucesso pelos tentáculos do crime organizado e internacional.
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A grande largada
Com
as convenções partidárias no mês que vem teremos a grande largada para as
eleições municipais de outubro em Porto
Velho. Temos quase uma dúzia de pré-candidatos e os nomes especulados não serão
surpresa, já que todos já estão no trecho em contato com os eleitores, alguns
até visitando os distritos mais populosos como União Bandeirantes, Jacy-Paraná
e Extrema. Uma largada já com polarização envolvendo os nomes da ex-deputada
federal Mariana Carvalho (União Brasil) e Leo Moraes (Podemos) e com uma
incógnita que pode ser a zebra da temporada, com enorme potencial de
crescimento e língua afiada para os debates.
Punhal da traição
Caso
estivesse interessado em proteger sua candidata Mariana Carvalho, do seu partido,
o governador Marcos Rocha teria condições de impedir a candidatura do seu
diretor do Detran, Leo Moraes (Podemos), já de asas crescidas. Não está interessado
e isto configura um baita punhal da traição em Mariana e Hildon Chaves, aliados
expoentes no seu projeto de reeleição em 2022. Com isto, Rocha então está
jogando com dois candidatos a prefeito: Mariana e Leo Moraes. O punhal estará
afiado para dia 5, quando Leo Moraes se desincompatibiliza. Por conseguinte, o
apoio de Rocha a Mariana é para inglês ver.
Que fria, Mariana!
Aos
poucos vai se confirmando que o ingresso de Mariana no União Brasil foi uma
fria. Além do governador Marcos Rocha não segurar Leo Moraes no Detran, todo o
grupo político do vice-governador Sergio Gonçalves (secretários e deputados)
devem se voltar para as bandas de Leo Moraes. Não interessa ao vice-governador
uma vitória de Mariana e o fortalecimento de Hildon Chaves para disputar o CPA
em 2026. Estas armações todas sinalizam Sergio Gonçalves candidato a governador
em 2026 e Marcos Rocha ao Senado. Que Hildon se vire então para achar outro
candidato ao Senado em sua dobradinha.
Forte expectativa
O
MDB de Porto Velho tem grande expectativa em torno do crescimento da sua candidata,
a ex-juíza Euma Tortinho, ungida das lideranças do partido para disputar a prefeitura
de Porto Velho. O partido terá o apoio de lideranças nacionais, que tratam de importantes
obras em Rondônia – Rodovias federais e a ponte internacional em Guajará Mirim
– para comparecer em Porto Velho no palanque da sua candidata. O ex-governador
Confúcio Moura, com prestigio na esfera nacional, vê grande potencial e um enorme
impulso na sua campanha a partir das convenções de julho.
O baixo clero
Além
de Fatima Cleide, da Federação Brasil Esperança (PT, PC do B E Partido Verde) e
Vinicius Miguel (PSB) discutindo a possibilidade de uma frente de esquerda e
Célio Lopes (PDT) que já entrou em campo e se prepara para um grande lançamento
da sua campanha, também o baixo clero da política da capital, presente na
disputa do Prédio do Relógio se movimenta mobilizando as suas forças partidárias
para as convenções de julho. Bene Alves (Solidariedade), Samuel Costa (Rede),
Ricardo Frota (Novo) estão nas paradas, trabalhando bem nas redes sociais na divulgação
de suas propostas.
Via Direta
*** Porto Velho se transformou na
capital dos “nem nem quarentões”. Eles
não trabalham, não estudam e vivem as custas dos pais, grande parte servidores
públicos federais abonados ***Se vê muitos destes “nem nem” de barriga de fora
esticando pipas pelos bairros na capital rondoniense e deixando os filhos para
os avós tomarem conta *** O PSD, de Expedito
Junior, costura alianças para as eleições municipais em Rondônia. Em Cacoal os
acordos são alinhavados pelo próprio prefeito Adailton Fúria, candidato a reeleição.
Em Ji-Paraná pelo deputado estadual Laerte Gomes ***Vem aí a eleição
suplementar de Candeias do Jamari, sendo protagonistas Garçom, Ribamar Araújo e
Paulo Kadilac.
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