Quarta-feira, 28 de setembro de 2022 - 08h11
O
conceito de bioeconomia é muito abrangente. Até os criminosos da floresta se
sentem à vontade para dizer que ela é seu negócio. É importante que a
bioeconomia se torne cada vez mais abrangente, na proporção em que a ciência e
a pesquisa avançam e produzem novas interações, favorecem a criação de novos
produtos e abrem caminho a formas eficazes e rentáveis de promover a
descarbonização na mesma velocidade em que vai melhorar a imagem do Brasil no
exterior.
À
medida que abrange novos círculos de interação, a bioeconomia sente na
atualidade a presença crescente de uma vertente que promete a garantia de bom
rendimento, ótima recepção pelo mundo afora e contribuição rápida e qualificada
rumo ao cumprimento das mais otimistas metas nacionais de desenvolvimento: a
agrofloresta.
Trata-se
de “olhar nos olhos” do meio ambiente e lhe fazer a pergunta-chave: “O que de
melhor posso fazer por você que lhe permita fazer o melhor por mim?” Parece
autoajuda, mas é ajuda mútua. No sistema agroflorestal, ao contrário da
monocultura, camisa de força aplicada à terra, a assistência técnica orienta a
diversidade de culturas com o mínimo emprego de custosos venenos e adubos.
Claro que é preciso também combinar com o mercado se ele vai privilegiar o
melhor ou aceitar o cinismo da pervertida bioeconomia do crime.
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Forte desgaste
Num
confronto desgastante para os três candidatos bolsonaristas –Marcos Rocha, Marcos
Rogério e Leo Moares – o debate da TV Rondônia na noite de terça não teve uma
bala de prata para derrubar do poleiro das intenções de votos o atual
mandatário Marcos Rocha. Novamente ele foi bombardeado pelos opositores, mas se
defendeu melhor do que nos anteriores, mesmo com sua segurança púbica em
colapso e a saúde em pandarecos. Daniel Pereira, da Frente Democrática se
aproveitou para se dar bem, neste divisionismo bolsonarista. Leo Moraes,
buscando uma vaga no segundo turno atacou muito Marcos Rogério. E ticou bem claro
que o candidato da esquerda em Rondônia é Pimenta (PSOL).
Pode, Arnaldo?
Pode
um candidato a reeleição se dar bem com a saúde publica deficiente e a
segurança em crise? Pode. Nem Ivo Cassol (PP), tampouco Confucio Moura(MDB),
governadores que se reelegeram foram campeões neste quesito, falhando muito
nestas esferas essenciais da administração. Por isto concluo que a vaga para o
segundo turno de Marcos Rocha (União Brasil-Porto Velho) está mais do que
garantida. Na segunda etapa vai se entender com o candidato das oposições e até
hoje –se não tiver algum efeito manada em favor de outros –Marcos Rogério
(PL-Ji-Paraná) está mais perto de se garantir. Único candidato do interior
contra 4 da capital.
Eleições 2022
Já
na contagem regressiva para a eleição de domingo, vamos ver quais as
estratégias dos postulantes ao Palácio Rio Madeira, sede do governo de
Rondônia, estão dando certo. Aparentemente a poção mágica da reeleição dos
ex-governador Ivo Cassol (PP) e Confúcio Moura (MDB) está fazendo efeito. Seja com o pagamento rigorosamente em dia do
funcionalismo, a quitação dos fornecedores e do setor de serviços, seu foco na
economia, recuperação das estradas, prioridade a saúde animal do nosso rebanho
bovino, auxílios, política municipalista, alianças bem formatadas, etc.
Taca-lhe o pau!
A
estratégia da oposição foi a aplicação de uma operação taca-lhe o pau na gestão
do governador Marcos Rocha (União Brasil). Se isto vai mudar o quadro da
campanha vamos ver a frente. Tudo indicando para a segunda vaga ao segundo
turno mais próxima do senador Marcos Rogério (PL-Ji-Paraná), o único candidato
do interior do estado, que com mais de 800 mil eleitores e com grande
identidade com o presidente Jair Bolsonaro, sabidamente majoritário no estado por
força do agronegócio. Para desconstruir Rocha, Rogério usa o mote da s
cambaleantes esferas da saúde e segurança públicos setores muito atingidos também
nas gestões dos governadores que se reelegeram Ivo e Confúcio.
O crescimento
Especula-se
o crescimento do candidato de Lula em Rondônia, Daniel Pereira, da Frente Democrática
Brasil Esperança, por conta dos quase 30 por cento de intenções de votos ao
barbudo. Lula Se acontecer esta transferência de imagem e de eleitores do petista
ao postulante apoiado pelos petistas, ele pode chegar nestes últimos dias galgar
ao segundo turno. Também se falou numa possível reação de Leo Moraes (Podemos)
na capital, onde foi o deputado federal mais votado no último pleito. Se isto
acontecer ainda precisaria de melhorar muito sua performance no interior onde
tem sido presa fácil para os dois marcos.
Efeito manada
Tão
típico das eleições rondonienses, o efeito manada tem desiquilibrado as
eleições no estado nos últimos anos. De uma hora para outra um candidato embala
o pé, sai do quase nada, para a ponteira. Será que o tão terrível efeito eleitoral
poderá acontecer novamente em Rondônia? O próprio Rocha foi beneficiado do voto
útil, dos indecisos e de um efeito manada na eleição passada. Até então teria
dificuldades para se eleger a qualquer outro cargo eletivo na capital, embora
com um baita currículo na educação e nos meios militares. Naquele pleito de
2018 foi beneficiado pela onda bolsonarista e criou asas.
Pela esquerda
Com
a candidatura do comendador Val impugnada, temos ainda o quinto concorrente,
que é o ativista Pimenta de Rondônia (PSOL). É o único candidato verdadeiramente
representando a esquerda rondoniense, voltada a defesa dos índios, meio
ambiente, GLTs. A cada campanha ele tem crescido e pode receber também votos de
protesto contra o bolsonarismo nesta eleição. Muito improvável que tenha
chances, no entanto, para chegar ao segundo turno, numa batalha renhida contra os
postulantes bolsonaristas, num estado bolsonarista. Vamos para o encerramento
da campanha augurando menos baixarias nesta reta final.
Via
Direta
*** Caro leitor do Diário e
internautas do Gente de Opinião e demais jornais eletrônicos que reproduzem
esta coluna. O crime organizado vem forte nas paradas apoiando alguns candidatos
neste pleito ***
Diga não aos candidatos dos traficantes, aos candidatos dos dragueiros que poluem
os rios com mercúrio causando está insana pandemia de câncer na Amazônia *** Diga não aos candidatos enrolados,
rapinadores e com currículos enlameados *** Precisamos de uma renovação
salutar nos quadros políticos rondonienses. Ao mesmo tempo pugnar pela
manutenção dos parlamentares comprometidos com as bandeiras de nosso estado que
são lembradas apenas em época de eleição***
È importante enfaizar a falta de parlamentares experientes como Amir Lando,
Valdir Raupp, Bianco, Mirandinha, o falecido Odacir, na luta pelas causas
rondonienses.
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