Quinta-feira, 27 de outubro de 2022 - 08h36
Atividade
com o duplo e precioso propósito de contribuir com a amenização do clima e
melhorar a deplorável imagem que o Brasil ainda tem no exterior, a expansão das
áreas com pastagens degradadas já foi um problema, mas agora, com a intervenção
da ciência, marcha para o novo status de solução.
Problema
que ocupa uma extensíssima área, cobrindo ao redor de dez por cento do
território nacional – cerca de 80 milhões de hectares –, as pastagens
degradadas mereceram um minucioso estudo feito pelo Observatório de
Conhecimento e Inovação em Bioeconomia da Fundação Getúlio Vargas. Ele põe na
mesa as cartas capazes de transformá-lo na melhor solução: aquela em que o
esforço empregado não só resolve o problema como também resulta em ganhos
compensadores.
De
acordo com a pesquisa, recuperar todas as áreas de pastagem com degradação vai
exigir um valor próximo de R$ 400 bilhões, também um número enorme, compatível
com a extensão e a seriedade do problema. Um valor tão alto que equivale a todo
o movimento estimado pelo conjunto das cooperativas agropecuárias brasileiras
em 2022.
A
ótima notícia que o estudo traz é que os ganhos resultantes da aplicação das
tecnologias de recuperação de pastagens degradadas serão compensadores. Mais
que consertar o carro depois da trombada, será como trocá-lo por um carro novo.
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Bala de prata
Se
constata já na antevéspera da eleição ao segundo turno para o governo de Rondônia,
que não ocorreu nenhuma “bala de prata”, aquela articulação certeira para
abater o concorrente. É fato que tantas pesquisas fraudadas foram divulgadas,
calunias foram assacadas pelos dois lados, planos cebolinhas foram lançados,
mas nenhum fato capaz de alterar o quadro vigente. Em Rondônia como se sabe
temos nos últimos dias de campanha o chamado “efeito manada”, podendo se voltar
a favor ou contra o favorito na peleja 2022. Assim o próprio Rocha foi eleito
no pleito passado e agora é ameaçado pelo mesmo fenômeno.
O efeito manada
O
que pode acontecer num efeito manada na eleição em Rondônia? Sendo favorável ao
governador Marcos Rocha, ele leva mais quatro anos de poleiro no Palácio Rio Madeira
e terá muitos motivos para comemorar já que neste momento o confronto está
osso. Havendo este efeito que arrasta multidões em favor de Marcos Rogério,
será uma baita derrota do governador que aí está e que tem lutado bravamente
nas ruas. Rocha tem uma administração eficiente, de resultados positivos na
economia, mas com falhas na saúde e segurança que diga-se de passagem, até os
antecessores que se reelegeram tiveram.
Formula da reeleição
O governador
Marcos Rocha aplicou bem a formula da reeleição para este pleito usada pelos
ex-governadores Ivo Cassol e Confúcio Moura. Pagamento rigorosamente em dia dos
servidores, dos fornecedores e programas sociais e de infraestrutura bem-sucedidos
o que levou a angariar o apoio do municipalismo em peso. Teve o melhor crescimento do PIB dos estados e
aliados bem avaliados. Não é pouco. Mas falhou na articulação política,
perdendo os debates para oponente e na formação da sua chapa totalmente constituída
por políticos da capital, sem prestigiar o interior com eleitorado majoritário.
A conspiração
Relatam-se
fatos conspirando a favor Rogério. Querem ver? Com Ivo Cassol na parada ele
sequer galgaria o segundo turno. Rogério nem queria ser candidato ao governo.
Aspirava ser um ministro e levou um pé de Bolsonaro. Daí pugnou pela liderança
do governo no Senado e levou outro pé. Na luta pelo União Brasil levou um pé
dos bolsonaros e outro do governador Marcos Rocha. Era quase um sem teto,
quando pintou o PL, de número 22, o número do presidente e aí mudou tudo. Para
piorar as coisa o partido de Rocha, o União Brasil é 44, lançou Soraya a
presidente descendo a lenha em Bolsonaro. E nos debates a coisa desandou.
O clã Neiva
Glória
ao novo cacique do Cone Sul Ezequiel Neiva de Carvalho, até então o patinho
feio entre os caciques dos clãs Donadons e Goebels. Senão vejamos, ele foi o
deputado estadual mais votado que Rosangela Donadon e Luizinho Goebel na região.
Seu candidato a federal, o filho Wiveslando deu uma peia nos candidatos Rosani
(do clã Donadon) e Evandro Padovani (clã Goebel), fazendo com isto o clã Neiva
de Carvalho, o mais representativo na região. Que sova na concorrência! Logo
logo, ele cria asas para conquistar a
prefeitura de Vilhena também.
Via Direta
***
O rondoniense mais atento as articulações políticas acompanharam as movimentações
dos ex-governadores Confúcio Moura e Valdir Raupp ao longo da campanha 2022 *** Confúcio cogitado para disputar o governo
estadual e Raupp para uma cadeira ao Senado *** Políticos experientes, eles
percorreram o estado e constataram que a onda bolsonarista era muito forte e
decidiram ficar de fora do pleito. E aqueles que não pesquisaram e ficaram
contra a onda bolsonarista se ferraram ***
Alguns políticos chegaram a fingir que eram bolsonaristas nesta temporada para
se dar bem *** Trocando de saco para mala: Com tantos militares e delegados
eleitos em 2022 a Assembleia Legislativa e a Câmara dos Deputados, pode rolar até
uma decantação positiva da representatividade política rondoniense nos próximos
ano.
Muitos petistas prestigiando a posse do novo prefeito em busca de alguma boquinha
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