Sábado, 28 de agosto de 2010 - 17h42
Por Beto Ramos
Abriram-se as cortinas do espetáculo.
Como num filme dos anos sessenta, nossa cultura beiradeira entrou no palco.
Como se fosse farinha d'água com peixe, aquela apresentação iluminada pela antes escura Praça Getúlio Vargas, levou o público para um banquete nesta nossa Porto Velho tão querida.
Cantando o Mocambo, Baixa da União e tantos outros bairros de nossa cidade, A Fina Flor do Samba deixou o centro histórico bem mais iluminado.
O Índio Iaripuna se mostrou como os nossos olhos sempre desejaram ver, valorizando a estrela vermelha que ilumina o nosso município.
O povo observa e sabe do crescimento do espetáculo.
Já não estamos passando a toa no bar do Zizi.
O Mercado Cultural transformou-se no coração do nosso centro histórico.
O som é da terra e a música do céu.
Cantando a alma do nosso povo, voltamos neste tempo que muitas vezes é implacável com as marcas do nosso rosto.
Mas, como é bom ver a nossa velha guarda sorrindo.
Ver nossos filhos ilustres cantando junto com nosso poeta maior.
Ali esquecemos nossas tristezas.
Fazemos amigos.
São rostos que ficam em nossas retinas.
Pessoas conhecidas, gente de outros pedaços deste grande terreiro chamado Brasil.
Assim reúnem-se beiradeiros, nordestinos, gaúchos, Capixabas.
Obrigado a você que veio para Porto Velho.
Veio e ficou.
Obrigado por ajudar no tempero deste caldeirão cultural de nossa cidade.
O importante é estarmos felizes.
A felicidade possui um preço.
O preço da felicidade são investimentos no que está dando certo.
Os felizes precisam sorrir.
O sorriso dos felizes transforma o nosso povo.
E o importante é o nosso povo feliz.
Uma das finalidades desta nossa viagem pela Porto Velho dos anos sessenta, é trazer a felicidade ao nosso povo.
Chegamos lá.
Onde chegamos ?
Pergunte ao povo !
Vamos cuidar com todo o carinho da nossa farinha d'água com peixe.
O Índio Iaripuna com certeza também come do nosso banquete.
Voltando a sorrir podemos gritar obrigado Porto Velho.
Obrigado Porto do velho Pimentel.
Obrigado Porto Velho do Manga Rosa.
Obrigado Porto Velho do Bacu, Remédio.
Obrigado Porto Velho do Bainha e Sílvio Santos.
Obrigado Porto Velho dos sambistas de Porto.
Abriram-se as cortinas do espetáculo e este é o teatro da vida.
Um teatro a céu aberto.
E toda a Porto velho e o Brasil sabem onde fica.
Fica ali no Mercado Cultural.
No meu de uma Rua dentro do nosso coração.
Diz a Lenda.
Fonte: Beto Ramos - betoramospvh@hotmail.com
Gentedeopinião / AMAZÔNIAS / RondôniaINCA / OpiniaoTV
Energia & Meio Ambiente / Siga o Gentedeopinião noTwitter / YouTube
Turismo / Imagens da História
DIZ A LENDA DUZENTOS E CINQUENTA EM QUATRO I
Os pesadelos não podem ofuscar nossos sonhos. Diante da inconsequência de quem resume a vida dos outros na sua prisão de lamentos, o que nos resta a
DIZ A LENDA.O POETA, A POESIA E O MEDO.
Por: Beto Ramos Quando das viagens pelas barrancas do Madeira com o Poeta Mado, presenciamos e convivemos com muitos causos de vivos e visagens. Car
Por: Beto Ramos Acordamos cedo. Lavamos o rosto no giral ainda iluminado pela luz da lamparina. Precisávamos passar na fábrica de telha próxima a Ca
Por: Beto Ramos Eraste, hoje fomos elogiados calorosamente por um asinino. Interpelado e elegantemente chamado de beradeiro recalcado. Pupunhamente