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Beto Ramos

CRESCIMENTO


Diz à lenda que a nossa cultura Beiradeira começou a despertar de uma hibernação prolongada. Sejam bem vindas as ações que engrandecem os espaços para a divulgação dos nossos artistas. A nossa cultura com nome de índio agora está! E nós precisamos elogiar. Só é preciso ficar, pois precisamos de atividades culturais sempre. Precisamos trazer a juventude para junto de todos nós.

Precisamos pensar que o amanhã é planejado hoje, e a história escreve tanto o bem quanto o mal. A ação em prol do engrandecimento de uma luz que ficava no fim do túnel traz aos nossos corações o desejo de criar, compor, de levar as pessoas ao teatro, ao mercado cultural, feira do porto, ao parque da cidade. Nossos músicos também podem aplaudir. Nossos cantores e poetas. O importante é o som ser da qualidade do despertar da nossa cultura.

Diz à lenda que os gestores e não os donos da voz estão mais atentos aos acontecimentos. Abrindo a porta da individualidade, começamos a respeitar a cultura com nome de índio que é um espaço coletivo de pensamentos e ações. O nosso PORTO recebe com muito carinho, eventos que valorizam a arte, sem coisas pequenas para manchar a grandeza de tais realizações. Estar atento não é ser arengueiro! É participar e buscar alguma forma de ajudar o crescimento dos nossos espaços de cultura. “... Você precisa ver para saber como é que andava o trem na Madeira Mamoré...” E o trem com seus vagões cheios de alegria com o samba, forró, seresta, quadrilhas, teatro. E este trem do crescimento tem como destino o sucesso desta tão sofrida CULTURA BEIRADEIRA.

O cachimbo da paz vai aparecendo, mais precisamos acendê-lo.

Fonte: Beto Ramos
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