Quinta-feira, 6 de maio de 2010 - 20h16
Por Beto Ramos
Diz à lenda que a revitalização do antigo sobrado da Prefeitura de Porto Velho deixa em nós uma pergunta: O nome que se dará ao novo espaço cultural e da história política de nossa capital. Diz à lenda que falaremos de alguém que se foi, mas não foi. Alguém que possuía cabelos brancos, passos lentos e uma sapiência acima do normal. Foi pesquisador independente e grande jornalista. Diz à lenda que foi pioneiro do jornalismo, pois criou em Ji-paraná o jornal “A Palavra”. Foi grande conhecedor de nossas florestas e rios, pois durante muitos anos andou em seringais e nos presenteou com estórias e histórias do imaginário de nossa região. Esteve na antiga ARENA, com Anísio Gorayeb e Antônio Serpa do Amaral. Diz à lenda que a Caçambada Cutuba quase atropela a lenda, quando da lembrança do projeto de revitalização da antiga Prefeitura e Câmara de nossa capital. Diz à lenda que o Saudoso José Ailton Bahia, falava que na véspera do natal de 1980, no Bar do Zizi, um nobre reduto de artistas, poetas e apreciadores de leves substâncias etílicas, além de base de resistência, eis que brota uma discussão sobre a possibilidade de se erigir um monumento (provavelmente uma estátua) que fizesse lembrar para a posteridade, o grande Dionísio “Dió” Xavier. Mas por sorte uma voz sensata surgiu no burburinho, em franca reação. “Nada disso, ô! Quem já se viu: Dió com todas as virtudes e defeitos que lhe foram concedidos por Deus merece coisa melhor que ser tratado em uma mera estátua, que pode não passar de sanitário de passarinhos desavisados, ou pior, base de apoio para sermões e cultos da “salvação”. Diz à lenda que esta voz sensata, viajou no tempo, e nos deu um nome a ser lembrado com carinho para o sobrado revitalizado da antiga Prefeitura e Câmara de Porto Velho: DIONÍSIO XAVIER “DIÓ” DA SILVEIRA.
Diz a lenda!
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