Sexta-feira, 18 de novembro de 2011 - 07h12
Por: Beto Ramos
Buscaremos um exílio em alguma curva do rio Madeira.
Ficaremos em silêncio, ouvindo os donos da voz, soltarem suas verborragias alucinógenas que não leva a nenhuma loucura, ao contrário, levam á beira do abismo do quase patético.
Talvez, sejamos considerados profissionais do ócio.
Pois o patético pensa fazer quase tudo, quando se fecham as cortinas de espetáculos que beiram um teatro do absurdo.
Difundiremos uma idéia subjetiva a respeito do obscuro e daquilo que não se vê, mas, que todos nós sabemos que acontece e nos incomoda.
Então seremos chamados de enigmáticos.
Mas, curica não é papagaio.
Já vi papagaio quedar na embiocada de uma curica.
Buscaremos um exílio imaginário, longe de portas com muitas chaves, e paredes que não guardam nada.
O imaginário é que faz a magia de quem vive a cultura de resultados.
Entram as estações, mudam as estações, e os que se acham mais importantes que o povo, e que vieram do povo, insistem em seguir para a beira do abismo.
As estações mudam todos os anos e não de quatro em quatro anos.
Desejam que sejamos profissionais do ócio, que não possam sentir a passagem destas estações.
É o que eles pensam!
Buscaremos então, este exílio longe do que nos decepciona.
Mas, o que nos deixa hoje cabisbaixo, nos dará forças para que amanhã, venhamos acreditar que algumas coisas possam mudar com a chegada de novas estações.
E nos vem à lembrança da cultura óleo de peroba.
Neste exílio involuntário talvez não existam grupinhos que dancem para lá e pra cá, como aves que chocam ovos agourados imaginando ser de ouro.
Que se abram as portas do que é verdade e se fechem as que escondem o que se esconde na beira do abismo do quase patético.
Enigmático, mas, com os olhos abertos dentro da noite e do dia.
A maior riqueza de um povo é sua história, seu patrimônio histórico.
Diz a lenda
Fonte: Beto Ramos - betoramospvh@hotmail.com
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