Quarta-feira, 12 de dezembro de 2012 - 15h35
Caminhei pela Rua da Palha.
Parei na Rua do Comércio.
Segui novamente na Rua dos Portugueses.
Fechei os olhos na Rua Curral das Éguas.
No chão, a vergonha de um vermelho que possuía um investimento como ideologia.
A Máquina 18 não voltou do centenário cheio de ilusões.
As marginais cheias da lama dos marginais, vão nos deixando dentro de um igapó vermelho de vergonha.
Os homens e seus argumentos cheios de porcentagens, descaradamente, seguem como déspotas que formam grupinhos que se abraçam, rumo à porta dos fundos da história.
Beradero da canela tuíra conhece curva de rio.
Mas, as palmeiras reais continuam na entrada da Estrada de Ferro Madeira Mamoré.
Cazumbá continua pensativo e soltando fogo pela venta.
Anda com medo do Papai Noel da cultura dos dez por cento.
Os pássaros de arribada continuam com seus voos rasantes cheios de deboche com a nossa população.
A cultura disfarçadamente vai tomando os rumos de negócios de poucos.
Minha avó falava que o costume do cachimbo entorta a boca.
No caso da vergonha em carmim, abriram-se as portas dos fundos da história.
Mas, existe por ai bom cobrador que é muito mau pagador.
Tem quadrilha dentro de quadrilha.
Malandro demais se atrapalhando dentro das evoluções e harmonias, vivendo aparentemente apenas de fantasias.
Mas, nossa terra karipuna está em transição, ou transação, bem próxima do fim do mundo.
Ou será o início de tudo outra vez?
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