Sábado, 5 de outubro de 2013 - 05h36
Por: Beto Ramos
Eu te amo Porto Velho...
Meu Dengo.
Porto, velho porto recordações...
Na moldura a ferrovia...
O instrumento a poesia.
Da Candelária eu vi o trem passar.
Você precisa ver para saber como é que andava o trem na Madeira Mamoré.
Cuidado que nas esquinas do tempo tem a nossa história.
Sou caboclo, beiradeiro, filho deste chão
Porto Velho é meu orgulho
Minha paixão...
Assim como o Asfaltão...
Olha menino eu sou moleque atrevido sou pior que bandido
Eu me criei no areal...
No Eldorado uma estrela brilha
Em meio à natureza, imortal:
Porto Velho, cidade e município,
Orgulho da Amazônia ocidental...
Eu te amo Porto Velho...
E tenho orgulho da minha canela tuíra.
Por ti Porto Velho do meu coração, eu jamais poderia virar as costas pra nossa história.
Como diz o amo lá do Tracoá...
Vamos colocar numa mesa tudo quanto é tipo de peixe... Se o caboco não conhecer pelo menos três, volta pro rabo da fila.
Eu te amo Porto Velho.
E choro por ti quando te vejo dilapidada por oportunistas de plantão.
Tu não deverias ser amante de ninguém...
Deverias sim ser o amor primeiro e derradeiro de muita gente que diz te carregar no coração, mas que adora ver o teu nome no chão.
Porto Velho cresceu do Madeira pra lá...
E não de lá pra cá.
Tem meia dúzia por aí que merecia ser convidado para uma conversa a umbigo de boi.
Mas eu te amo Porto Velho...
E se alguns, ainda imaginam que existe a LINHA DIVISÓRIA, vão ser atropelados pelo trem da história da cultura beradera.
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