Terça-feira, 21 de maio de 2013 - 16h03
Beto Ramos
Na Praça Jônatas Pedrosa, sentei-me embaixo de uma árvore que se deixa nascer em corrimboque.
Observei o bailado das pessoas em busca dos seus sonhos de papel.
Caminhando com passos preguiçosos, um vendedor ambulante seguia com seus remédios milagrosos, antenas, carregadores de celulares e outros produtos de origem duvidosa.
Falando com timbre de voz do radialista Pinguiliti, o impagável personagem da praça de nossas vidas levou um tremendo tombo.
Como um artista circense deu uma cambalhota e levantou-se sem derrubar um produto sequer.
Sorriu e disse:
- No meio do caminho tinha uma pedra.
- Tinha uma pedra no meio do caminho.
- No meio do caminho tinha uma filha da puta de uma pedra.
Seguiu seu caminho como se nada tivesse acontecido.
A pedra ficou lá esperando sua próxima vítima.
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