Sexta-feira, 19 de agosto de 2011 - 17h19
Por: Beto Ramos
Voam os pássaros.
Tristes ou felizes, eles cantam.
Mesmo que seja em uma canção triste, os pássaros voam por nossos pensamentos.
Os prisioneiros das canções somos nós.
Vivemos em gaiolas como pássaros com os olhos furados, para não podermos ver o que nos rodeia.
Cantam os pássaros.
Um canto triste disfarçado de sorrisos.
Os pássaros precisam ser livres.
Pousam os pássaros em nossos instrumentos.
Surdo de marcação, pandeiro e violões se entristecem.
Eles são pássaros alimentados por nossa alegria.
Quando os pássaros cantam, eles precisam ser ouvidos.
O caçador cruel com sua baladeira em forma de caneta ou vaidade tenta deixar mudos os pássaros que alegram o nosso centro histórico.
Os pássaros já não são alimentados com respeito.
Mas, querer calar o som da verdade é entristecer uma platéia que acha belo o canto dos tristes pássaros ouvido em todas as ruas de Porto Velho.
Voam os pássaros.
Recebem aplausos para cantarem.
Mas, as gaiolas precisam ser abertas.
Pássaros que cantam não precisam ser aprisionados por tolos devaneios, de quem imagina que o mundo pode caber dentro do umbigo.
Voam os pássaros.
Aos poucos estão se entristecendo.
Mesmo tristes, os pássaros precisam ser livres.
Qual seria o preço da liberdade?
Seriam dezenas de pássaros cantando ao mesmo tempo, o que poderia ser cantado por somente um pássaro?
Ou seria o silêncio de muitos instrumentos?
A liberdade possui um valor.
Pássaros que cantam as mais belas canções, não precisam ser etiquetados ou rotulados, como algo que agoniza mais não morre.
Quem estaria triste ou feliz?
O samba é belo demais para deixar triste o pássaro da nossa consciência.
Diz a lenda.
Fonte: Beto Ramos - betoramospvh@hotmail.com
Gentedeopinião / AMAZÔNIAS / RondôniaINCA / OpiniaoTV / Eventos
Energia & Meio Ambiente / YouTube / Turismo / Imagens da História
DIZ A LENDA DUZENTOS E CINQUENTA EM QUATRO I
Os pesadelos não podem ofuscar nossos sonhos. Diante da inconsequência de quem resume a vida dos outros na sua prisão de lamentos, o que nos resta a
DIZ A LENDA.O POETA, A POESIA E O MEDO.
Por: Beto Ramos Quando das viagens pelas barrancas do Madeira com o Poeta Mado, presenciamos e convivemos com muitos causos de vivos e visagens. Car
Por: Beto Ramos Acordamos cedo. Lavamos o rosto no giral ainda iluminado pela luz da lamparina. Precisávamos passar na fábrica de telha próxima a Ca
Por: Beto Ramos Eraste, hoje fomos elogiados calorosamente por um asinino. Interpelado e elegantemente chamado de beradeiro recalcado. Pupunhamente