Quinta-feira, 30 de agosto de 2012 - 14h48
Por: Beto Ramos
Sete dias da semana.
Sete vidas dos felinos.
Sete cordas quem sabe no pinho.
Sete canções com talento.
Quem manda ser bom!
Vai à magia nos dedos ao encontro das cordas de aço.
Encanto das lendas amazônicas.
São sete motivos para se ouvir o dedilhar que nos faz fechar os olhos.
Quem manda ser bom!
Vem o som dos banzeiros e perdem-se em cada curva do violão.
Do seu encanto vem o boto, todo faceiro, vestido de branco procurando as sete para sua conquista.
Encontra sete cordas e do seu encanto fica encantado com o som que poderia quebrar o seu encanto.
Quem manda ser bom!
O som em notas cheias de perfeição bem que poderiam modificar o concreto armado da curva do nosso rio Madeira.
Curva do rio.
Curva do violão.
Curva do corpo da mulher amada.
Flauta encantada como lenda da Amazônia.
Quem manda ser bom!
Sete segundos para o fim.
Na próxima semana tem mais.
Sete vezes mais uma.
O doutor procurador.
O dançarino fora do ritmo.
O Cavaco.
O pandeiro.
O Tantan.
O reco.
O violão sete cordas.
Sete.
Quem manda ser bom!
Sete chorinhos.
Sete sorrisos.
Sete, o valor monetário do Sete Cordas.
Eu vi o músico pintar o sete, e ainda disseram:
Quem manda ser bom!
Vai transformar-se em lenda da Amazônia
Diz a lenda.
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