Domingo, 15 de maio de 2011 - 09h05
Por: Beto Ramos
Obscuro, misterioso, difícil de entender.
Taciturno.
Nem dia nem noite.
O que existe e todos vêem, não precisa ser explicado.
O que se guarda atrás do Morro do Querosene ninguém encontraria, pois não existe mais o Morro do Querosene.
Encontrei nas palavras um esconderijo para alguma coisa ou quem sabe pessoas.
O obscuro, misterioso, difícil de entender é o que se esconde quando os olhos se fecham.
Existe um gosto pelo complicado, pois aflitivas são as coisas fáceis de compreender.
Vivemos nos barrancos helenísticos de nossa cultura.
Uma pedra no caminho não poderia deixar explicações óbvias de quem é escada neste cenário de fantasias que vivemos.
Ser sonhador não poderia fazer nascer um soneto sem que ele seja uma pequena canção.
Sambas Alexandrinos de Calímaco, Herondas, Licófron e Teócrito seriam mal interpretados com certeza.
Mas, eles existem e quase passam despercebidos.
Ver o sol se por na beira do nosso Madeira, é escrever uma mesma história com muitos gritos da consciência.
Precisamos ouvir o acorde de vários instrumentos e várias vozes na mesma altura.
Nem mais alto, nem mais baixo.
Mas existem o desacordo, divergência, contradição, disparidade, dissonância, desarmonias e desafinações.
O enigmático torna-se triste quando a poesia é deixada de lado no meio do nosso centro histórico.
Diz a lenda
Fonte: Beto Ramos - betoramospvh@hotmail.com
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