Sábado, 8 de maio de 2010 - 14h47
Por Beto Ramos
Diz à lenda que ao surgirem às estrelas neste nosso céu beradeiro cheio de magias e encantamentos, a nossa história de sonho passa a ser uma realidade cada vez mais forte na vida e na opinião da nossa gente. Ao ouvirmos os acordes, a batida de um surdo na marcação, ou mesmo vermos um poeta no seu silêncio criativo, nos traz a certeza que uma mãe em todos os cantos da cidade olha por nós. Esta mãe estende a mão, nos dá o colo da criação e do seu peito retira o coração para que a nossa sensibilidade possa fluir e nos fazer entender o quanto precisamos de sua atenção. Diz à lenda que esta mãe nada cobra em troca e como num Oráculo de Delfos das margens direita do madeira, deixa em nós a certeza de que o amanhã continuará a ser iluminado pelas estrelas do nosso antigo Porto do Velho. Diz à lenda que esta mãe surge nas canções, nas rimas e versos, no desejo de quem precisa registrar a nossa história. Mãe de todos nós. Que surge em nossas retinas remando uma velha canoa, dando valor aos nossos sonhos que são a sua realidade. Mãe de todos nós. Nossa mãe CULTURA. E esta mãe perdoa os filhos rebeldes que não lhe dão a devida atenção. Afaga a cabeça dos inconformados que insistem em retirar o seu espaço, para que seja escrita a sua história. Mãe CULTURA. Mãe de todos nós. Diz à lenda que esta mãe acolhe a todos. Que acolhe os que desejam aparecer neste nosso céu beradeiro. Que acolhe os jurássicos mais atualizados do que nunca no seu seio da união. Mãe CULTURA. Mãe de uma gente de opinião.
Diz a lenda.
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