Domingo, 24 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Beto Ramos

Mãe Esperança abençoou


 

Quando as estrelas dançam no céu com certeza a lua ilumina muito mais todos os nossos sonhos e os nossos sons.

E os nossos sonhos tornam-se realidade, quando os nossos sons são ouvidos em Santa Bárbara, Alto do Bode, Baixa da União, Morro do Querosene, Triângulo, Areal, Caiari, Centro Histórico e ali na esquina.

Quem assistiu a destruição da baixa da união pelos Generais sabe o que quer dizer o moleque atrevido pior que bandido, que se criou no areal.

O Dadá também vai cantar.

O Bubu nunca havia cantado num teatro, mas cantou na sexta com um som meia boca.

O Bainha cantou e nem se preocupou.

O Babá ouviu toda a nossa cantoria.

O velho Esmite falou, vamos acabar com esse barulho lindo de ouvir!

E o Esmite andou no nosso terreiro.

O Babá já queria cantar.

Lindo o nosso som.

Poesia do Sílvio Santos.

Porto Velho Porto...

Só sucesso como diria o Oscar.

E o som estava tão bom que foi ouvido em Tutóia.

Em Cururupu chegaram a ouvir até o apito do trem.

Na linha férrea ao lado da Candelária ouviram-se burburinhos.

O som estava tão bom, que nem o escurinho da Praça Getúlio Vargas chegou a incomodar.

Bom mesmo foi ver o sorriso no rosto do poeta.

E nossa viajem das sextas feira foi sem nenhuma turbulência.

E todos nós ganhamos.

Pois o crescimento de nossa cultura, traz ao pensamento plural, uma satisfação e o incentivo necessário para continuarmos a missão de cantar.

O índio Iaripuna até dançou.

Um pouquinho no escuro, mais dançou.

Como é lindo ver todas as pessoas contentes.

Todos nós cheios de energia, buscando fazer o melhor.

E fazer o melhor é uma forma de agradecimento pelo reconhecimento.

Cantor e músico desejam mais o reconhecimento do que a fama.

Tão pouco para a nossa felicidade.

Mas, este pouco ficou imenso com a presença do Edimar.

O poeta Mado estava lá na praça observando.

Até o senhor professor!

Quando é para reconhecer nós reconhecemos.

E não queremos brigar com ninguém.

Nosso carro musical anda devagar, não andamos em quinta marcha.

O som é da terra.

A música do céu.

Este é o crescimento que todos nós queremos.

Porto Velho meu dengo.

Quando o Nosso céu se faz moldura podemos ouvir as lindas melodias das sextas feira.

Diz a lenda.

 Fonte: Beto Ramos -  betoramospvh@hotmail.com 
 
Gentedeopinião   /  AMAZÔNIAS   /  RondôniaINCA   /   OpiniaoTV
 Energia & Meio Ambiente   /  Siga o Gentedeopinião noTwitter  /   YouTube 
 Turismo   /  Imagens da História

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

Gente de OpiniãoDomingo, 24 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

DIZ A LENDA – DUZENTOS E CINQUENTA EM QUATRO I

  Os pesadelos não podem ofuscar nossos sonhos. Diante da inconsequência de quem resume a vida dos outros na sua prisão de lamentos, o que nos resta a

DIZ A LENDA.O POETA, A POESIA E O MEDO.

DIZ A LENDA.O POETA, A POESIA E O MEDO.

  Por: Beto Ramos Quando das viagens pelas barrancas do Madeira com o Poeta Mado, presenciamos e convivemos com muitos causos de vivos e visagens. Car

DIZ A LENDA – VELHA SENHORA

DIZ A LENDA – VELHA SENHORA

Por: Beto Ramos   Acordamos cedo. Lavamos o rosto no giral ainda iluminado pela luz da lamparina. Precisávamos passar na fábrica de telha próxima a Ca

DIZ A LENDA – ELOGIO CALOROSO

DIZ A LENDA – ELOGIO CALOROSO

Por: Beto Ramos   Eraste, hoje fomos elogiados calorosamente por um asinino. Interpelado e elegantemente chamado de beradeiro recalcado. Pupunhamente

Gente de Opinião Domingo, 24 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)