Quarta-feira, 5 de maio de 2010 - 12h15
Diz à lenda que as portas do Mercado Cultural, quando abertas, deixam passar para nossa história, um pedaço da emoção da nossa gente. Emoção esta que se divide em pequenos interstícios que nos fazem viajar no tempo. Tempo que traz os nossos avós, pais, e agora nós os interstícios de um tempo que jamais poderá acabar. Diz à lenda que algumas coisas nunca partiram de dentro de nós, então estas coisas raras, jóias da nossa história beradeira não precisam voltar, elas estão em nós, como tatuagens em nossas retinas, ou nomes escritos em cadeiras do Bar do Zizi, como a do pai do Anísio faltando um “E” no sobrenome. Diz à lenda que a história do nosso tempo renasce em um convite inesperado a um beradeiro que nasceu na Maternidade Darcy Vargas. E o nosso tempo quem faz somos nós. A emoção da nossa gente é compartilhada em lágrimas sinceras na entrevista com o Walter Bartolo. Coisas raras, que precisão ficar meio ao nosso povo, que é a razão do nosso tempo. E quando se fecham as portas do Mercado Cultural, abrem-se dentro de nós, a esperança de que amanhã novamente serão abertas as portas da nossa história beradeira. Abrem-se as cortinas da nossa certeza de que vale muito lutar a cada segundo para mantermos viva a imagem não daquelas cadeiras com nomes gravados pela homenagem, mas para que através das nossas humildes opiniões e linhas escritas, mantermos viva a história da nossa gente.
Beto Ramos – Fotógrafo e Restaurador de imagens antigas
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