Segunda-feira, 30 de dezembro de 2013 - 18h18
Os políticos fora da lei
Nem nos anos 90, no auge da repercussão da descoberta da bancada do pó envolvendo parlamentares rondonienses, tampouco na década seguinte, com a imagem de Rondônia voltando ao chão com o caso das propinas divulgadas pela imprensa nacional nosso estado chegou a tal condição de degradação política como em 2013. Temos dois ex-presidentes da Assembléia Legislativa presos – Valter Araujo e Marcos Donadon – e o atual, Hermínio Coelho, embora livre o julgamento dos seus pares, ainda investigado pela Justiça. Sem contar Carlão de Oliveira já condenado, mas ainda solto. É recorde nacional de presidentes de ALES enrascados.
No Congresso Nacional os políticos rondonienses – incansáveis em jogar o nome de Rondônia na lama – também se destacaram negativamente. O deputado Natan Donadon esta preso, o senador Ivo Cassol já condenado. Não bastassem escândalos nas esferas estaduais e federais, prefeitos e ex-prefeitos e vereadores em penca, se tornaram foras da lei.
Enfim, que 2014 venha logo, e que o eleitorado de Rondônia escolha melhor seus representantes nas eleições deste ano.
Cidade-satélite
Para os investidores que buscam oportunidades, as atenções se voltam agora em Porto Velho para a região do novo porto graneleiro, onde teremos também a Zona de Processamento de Exportação e o novo Distrito Industrial, com acesso pela Estrada da Penal que será asfaltada. No local surgirá uma nova cidade-satélite, como a de Candeias.
Largando na frente
Caso não sejam impedidos pela justiça de concorrer, dois nomes largam na frente na corrida pelas oito cadeiras à Câmara dos Deputados de Rondônia capital: O ex-prefeito Roberto Sobrinho (PT) e o ex-deputado federal Lindomar Garçon (PMDB). A capital ainda tem uma liderança emergente, que é a ex-vereadora Mariana Carvalho (PSDB) como bola da vez – e ficha limpa.
Que situação
Diante deste quadro inicial, fica meio complicada a situação de dois pré-candidatos que dependem de melhoras na performance do prefeito Nazif para emplacar em Porto Velho: são seus aliados, o ex-deputado estadual Daniel Pereira (PSB) e o atual vice-prefeito Dalton Di Franco (PDT). Se Nazif melhorar, eles – Dalton e Pereirinha – também tendem a ganhar musculatura.
Como entender?
Fica difícil para a população entender que Rondônia cresce mais do que o dobro que a média nacional e que o governo do estado esteja com as finanças em cacos e com os fornecedores em atraso – alguns casos de até três meses. Equilibrar as contas é o grande desafio para 2014 com os municípios cada vez mais pobres e precisando de ajuda da esfera estadual.
E os benefícios?
O fim de ano não é dos melhores para duas categorias em Porto Velho: dos corretores imóveis e de revendedores de veículos usados. Outro dia conversando com alguns, se queixavam que estavam se sentindo como a classe dos pescadores no período de defeso, no entanto sem os benefícios decorrentes. É que no caso dos queixosos sem vender, nada recebem.
Via Direta
*** As enchentes vem prá valer nesta temporada. O Rio Madeira começa a transbordar assim como os rios e igarapés do interior *** Na capital,algumas lojas de materiais de construção ameaçam fechar a portas *** Temos bicudos também na hotelaria: vários hotéis reduziram as tarifas quase pela metade em Porto Velho.
Sem perdãoHá pessoas que se dizem cristãs, mas abrem caminho ao inferno ao ofender os semelhantes, esquecendo que uma das principais lições do crist
Dá pena de ver a situação a Av, 7 de setembro no centro antigo de Porto Velho
O jogo da Amazônia Em todo o mundo se tornou obrigatória a pergunta “e agora, com a eleição de Trump nos EUA?” Mao Tsé-tung disse que se os chinese
É bem provável que ocorra uma regionalização de candidaturas ao Palácio Rio Madeira
DesbranqueandoA jornalista brasileira Eliane Brum, descendente de italianos e filha de pai argentino nascida em Ijuí, Noroeste gaúcho, certo dia dec
A classe política está querendo antecipar o processo eleitoral de 2026
Tartarugas humanasO desmatamento e a piora do clima causam prejuízos generalizados aos povos amazônicos. Os que mais assustam são as perdas na agri