Quarta-feira, 4 de abril de 2012 - 05h25
As turbulências
Quando já se esperavam alguns dias sem turbulências, com o advento da Páscoa, eis que voltaram a eclodir ações de vandalismo na Usina de Jirau. É uma situação lamentável e que parece não ter fim. São coisas mais próximas de terrorismo e bandidagem do que das manifestações sindicais.
Novo Frentão
A coalizão suprapartidária do PR, PSDB, PV e PSD, idealizada pelo ex-senador Expedito Júnior implodiu e agora, surge no cenário estadual a Frente Popular Trabalhista Cristã, um novo e recauchutado “Frentão”, que desponta como oposição aos petistas e aos peemedebistas.
A configuração
Com perfil conservador, a nova aliança é liderada pelo PP de Ivo Cassol, o PPS de João Cahula, o PTB de Nilton Capixaba, o PSDC de Neodi Carlos e o PTN de Lebrão. O piloto da aliança deve emergir do PP, possivelmente o Dr. Amado Rahhal. Os entendimentos seguem.
Bolha hoteleira
A bolha hoteleira já era previsível. Construíram hotéis em todos os grotões de Porto Velho. São 81 funcionando, 23 em construção, sendo quatro deles de grande porte, dois de redes internacionais, como o Holliday. O resultado é este: queda no preço das tarifas, falta de clientes e alguns a venda.
A salvação
A situação dos pequenos hotéis não chegou ao caos ainda, porque a prefeitura de Porto Velho criou o chamado aluguel social e alojou neste segmento hoteleiro centenas de moradores de retirados de áreas de risco. Mas esta situação é transitória pois a prefeitura esta concluindo casas para os desabrigados.
A largada
Com uma campanha de filiações, o PSB de Mauro Nazif deu a largada visando à conquista do Palácio Tancredo Neves, sede da prefeitura de Porto Velho. Ao mesmo tempo, o partido começa a desenhar os contornos do plano de governo do socialista mostrando eficiência na sua organização partidária.
As prévias
Em clima de beligerância, o PT realiza o segundo turno das prévias neste domingo em Porto Velho. O clima não é de Páscoa em família, muito pelo contrário. Os ressentimentos estão aflorados e o pau canta nos bastidores. Unir os cacos do partido é um desafio, depois.
Coisa de louco
Onde tenho passado me perguntam porque o prefeito Roberto Sobrinho, mesmo com maioria no Diretório Municipal do PT, fracionou seus votos em dois candidatos e ainda mandou para segundo turno das prévias aquele que esta impedido de disputar a eleição em vista das contas reprovadas. É mistério...
Os laranjas
Volto a alertar que vários políticos fichas sujas e impedidos de disputar o pleito em 2012 estão escolhendo nomes de confiança para disputar as prefeituras municipais. Como se sabe, são clãs políticos enraizados no estado, alguns ainda se mantendo no poder há pelo menos duas décadas.
Do Cotidiano
Os grandes desafios
Os três problemas que mais preocupam no momento são questões de honra para a humanidade. Um, a grave crise econômico-financeira que assola o planeta. Outro, a rápida degradação ambiental, agravada pelo drama climático. Por fim, os prejuízos sociais causados pelos problemas anteriores, como o elevado custo dos alimentos e de remédios para doenças físicas e mentais, às quais se somam as guerras e a intolerância racial e/ou religiosa.
São problemas que afetam a todos e dos quais a humanidade sairá vencedora ou derrotada, vendo a civilização ruir e os povos se arruinando.
Ciente dessa imensa responsabilidade, um grupo de especialistas mundiais em meio ambiente publicou um documento reunindo um conjunto de recomendações para os líderes governamentais sobre ações necessárias e urgentes para compatibilizar desenvolvimento econômico com a sustentabilidade ambiental e social do planeta.
“Desafios ambientais e desenvolvimento: o imperativo para agir” sintetiza as advertências de vinte cientistas laureados com o Prêmio Blue Planet. Concedido pela fundação japonesa Asahi Glass Foundation desde 1992, quando se realizou no Rio de Janeiro a ECO-92, o prêmio é considerado o “Nobel do Meio Ambiente”. Muito justo, na medida em que a Fundação Nobel não premia a pesquisa ambiental.
Dentre os ganhadores do prêmio está Gro Harlem Brundtland, diplomata que presidiu no início da década de 1980, quando era primeira-ministra da Noruega, a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento criada pela ONU e coordenou a elaboração do documento “Nosso futuro comum” (1987), conhecido como Relatório Brundtland, popularizando a expressão “desenvolvimento sustentável”, hoje de uso corrente.
Algumas das recomendações dos cientistas no documento são eliminar os subsídios em setores como os de energia, transporte e agricultura, que, na opinião dos autores, criam custos ambientais e sociais, e substituir o Produto Interno Bruto (PIB) como medida de riqueza dos países.
Na avaliação dos proponentes, o índice é incapaz de mensurar outros indicadores importantes do desenvolvimento econômico e social de um país, como seu capital social, humano e natural e como esses dados se cruzam.
Via Direta
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