Sábado, 18 de setembro de 2010 - 07h52
Faltando praticamente duas semanas das eleições, o panorama político vai se definindo pouco a pouco, abrindo-se a contagem regressiva para o pleito de 3 de outubro. E o quadro não é dos mais alentadores já que o que se tem visto são cotidianos maus-exemplos da classe política.
Em política, há os desencantados, os céticos, os crédulos e os politizados. Do desencanto e do ceticismo, é usual vir à omissão. Já os crédulos e os politizados participam, mas em grau, qualidade e intensidades diferentes.
No atual processo eleitoral, o que mais se vê é desencanto e cetismo, por um lado, e muita ingênua credulidade, por outro. Os politizados, que defendem princípios e não apenas nomes e as fantasias do marketing eleitoral, infelizmente, ainda são minoria e não serão eles, exatamente por isso, que decidirão por si mesmos as eleições de outubro.
O mais importante nisso tudo nem são os resultados, pois povo algum evitou a eleição de maus elementos. Todas as nações tiveram que purgar com luta e sacrifício o resultado das más escolhas. O mais importante é que, seja desencantado, cético, crédulo ou politizado, o cidadão tenha à disposição o maior volume de informação possível para que a escolha seja a que menores problemas trará a si e a seus compatriotas.
É a informação que fará o desencantado encontrar enfim alguma ideia que o encante. É a informação que fará o cético encontrar um fio, ainda que tênue, para encontrar uma razão convincente. Com ela, os crédulos se tornarão menos ingênuos e mais críticos. E só ela pode fazer com que um estrato maior da população adquira a “pós-graduação” na vivência comunitária, que é a politização.
Os informados sobre detalhes importantes dos processos eleitorais, como origem das candidaturas, seus reais compromissos e a que interesses servem, ainda que possam manter um certo grau de desencanto ou ceticismo, pois a informação precisa e crítica derruba implacavelmente os falsos ídolos e dissolve seus pés de barro, inevitavelmente ficarão menos crédulos nos artifícios solertes da propaganda e se inclinarão progressivamente à politização.
Em outubro, os eleitores brasileiros, desencantados, céticos, crédulos ou politizados, vão às urnas decidir o futuro de sua Pátria e, com ela, de si mesmos e suas famílias, amigos e vizinhos. Que se informem e decidam bem! Clique e Leia a coluna "Sem Papas Na Língua" do jornalista de Opinião Carlos Sperança.
Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
Gentedeopinião / AMAZÔNIAS / RondôniaINCA / OpiniaoTV
Energia & Meio Ambiente / YouTube / Turismo / Imagens da História
PP nacional aposta suas fichas na deputada federal Silvia Cristina para o Governo em 2026
O chicoteA tragédia dos incêndios de Los Angeles, afetando diversos ídolos do cinema, comprova que os ricos também sofrem com os fenômenos climático
O PSDB está impondo uma condição difícil para o PSD ou o MDB
Aposta no etnoturismoA Amazônia, considerada em seu conjunto, é uma construção ainda longe de se completar. A ampla floresta segue com espécies ani
As facções estão armadas até os dentes, dominaram os grandes conjuntos habitacionais
Entregar ao céuPrimeiro atentado terrorista apoiado pela Inteligência Artificial, depois de vários usos positivos, na medicina, agricultura e na ci
As facções criminosas tomaram conta de Porto Velho de uma vez
Queimando dinheiro A BBC publicou em dezembro interessante reportagem apresentando a trajetória de evolução pessoal e empresarial de Roberto Brito,