Terça-feira, 1 de julho de 2014 - 20h17
O último governador eleito por Porto Velho foi Oswaldo Piana Filho em 1990 e isto aconteceu por uma fatalidade, já que o representante da capital não tinha garantido inicialmente vaga no segundo turno naquele pleito. Já se passaram 24 anos e a capital rondoniense não conseguiu emplacar um novo mandatário no Palácio Presidente Vargas, embora tenha se esforçado com nomes da estatura dos ex-prefeitos José Guedes, Chiquilito Erse e Carlinhos Camurça, além da então senadora Fátima Cleide, entre outros nomes.
Se constata que na eleição de 2014, mais uma vez Porto Velho não terá representantes a altura na disputa estadual e se bobear, talvez nem vice. Infelizmente a capital padece com uma crônica crise de lideranças e nomes que projetavam futuro grandioso, como o ex-prefeito Roberto Sobrinho (PT) ou o presidente da Assembléia Legislativa Hermínio Coelho (PSD) acabaram não vingando.
Não bastasse a ausência de lideranças, hoje o interior do estado já beira um milhão de eleitores, enquanto que Porto Velho conta com cerca de 300 mil. Com isto os principais blocos que disputam o governo estadual acabaram priorizando alianças regionais interioranas, lançando mão do bairrismo.
Fios do bigode
Um dia antes da convenção do PP, o deputado Maurão de Carvalho afirmou que caso traído abandonaria a política porque ele não era como Ivo Cassol que não honrava a palavra e os fios do bigode. Bateu no peito afirmando que já tinha compromissos com outros deputados e que ele, sim honraria os fios do bigode, mostrando que existem políticos com honra. Para resumir: Maurão acaba de anunciar que é candidato a reeleição...
Até sábado
As marchas e contra-marchas no cenário político estadual devem estender até sábado, último dia de registro das candidaturas. Por conseguinte até lá, muitas alianças serão feitas e refeitas, a central de boatos ganhará corpo. Além disto, como ninguém mais confia em ninguém os acordos só serão cumpridos depois dos signatários ver a coisa ao vivo, preto no branco registrado em ata no cartório.
Virando a casaca
O ex-deputado federal Miguel de Souza que esteve da campanha do tucano Expedito Junior na eleição passada, virou a casaca nesta eleição e agora apóia Jaqueline Cassol. A temporada esta repleta de trairagens de um lado para outro e até o registro das candidaturas no sábado ainda teremos muitas surpresas rolando na aldeia e até roca de candidatos em algumas coligações já formadas.
A valorização
Com o PMDB aceitando os clamores dos partidos dissidentes na sua coalizão e que estavam se afastando do projeto de reeleição do governador Confúcio Moura, tudo vai voltando ao normal. A brigarada toda era porque o partido governista não estava valorizando as siglas aliadas. No momento em que reconheceu a importância das agremiações preteridas nas nominatas a Câmara dos Deputados e ALE tudo acabou se resolvendo.
As nominatas
Ainda ontem era enorme a agitação nos bastidores para ajeitar as nominatas de candidatos a Assembléia Legislativa e Câmara dos Deputados. Vários partidos queriam ingressar nas chapas do PMDB sob feroz resistência de alguns postulantes. Vitório Cherque, ex-presidente da AROM, por exemplo queria impedir a todo custo ontem a inclusão de Lebrão na chapa peemedebista.
Via Direta
*** Passadas as convenções, os partidos se movimentam para arrumar a documentação para garantir o registro dos seus candidatos *** O tempo urge e ruge, já que o prazo de registros estabelecido pelo TRE é até o dia 5, sábado *** Na falta de alianças, o PT ensaiava ontem uma nominata puro sangue a Câmara dos Deputados. Mas até sábado novas alianças poderão prosperar.
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