Segunda-feira, 6 de janeiro de 2014 - 18h01
A falta de planejamento
A falta de planejamento foi um dos problemas que conspirou contra o governador Confúcio Moura e o prefeito Mauro Nazif durante o ano. Aliás, no caso do governador, isso vem desde seu primeiro ano de gestão e por isto até hoje tem anunciado medidas que dificilmente poderá cumprir até o final da sua gestão, agora resumida em apenas um ano.
Graças à ausência de planejamento e por confiar em assessores que lhe passam informações equivocadas é que o governador prometeu resolver o problema da saúde em 90 dias e passados três anos ainda engatinha nesta missão. Quantas vezes ele anunciou a inauguração do Centro Administrativo? Foi em virtude de dados incertos repassados, também, que o prefeito Mauro Nazif assumiu falando em acabar com as alagações e a buraqueira e mais recentemente o compromisso de iluminar 100 por cento Porto Velho até o final do ano passado. Deu no que deu.
Sobre o Aluizão, assista o protesto de Walter Santos no Tempo Real da TV Candelária, canal 11
Enfim, tem promessas na administração municipal que me parece difícil de cumprir como acertar a questão do transportes coletivos. Igualmente na gestão estadual a reconstrução do Estádio Aluizão esta indo para as cucuias e asfaltar 150 quilômetros da capital neste ano – com drenagem e tudo conforme o prometido – soa ainda como falácia.
Que nossos governantes, por conseguinte, sejam mais prudentes em 2014.
A desmoralização
A instituição da fidelidade partidária foi desmoralizada pela classe política ao longo do ano passado. Foram 128 parlamentares trocando de legenda de acordo com suas necessidades de acomodação para buscar a reeleição nas eleições de outubro. Mais uma vez ficou provado que os políticos só pensam no próprio umbigo.
A cirandinha
Tudo para que haja segundo turno. O PSDB de Aécio Neves e o PSB de Eduardo Campos e Marina Silva estão se unindo onde é possível nos estados para que a oposição reforce suas paliçadas e proporcione eleições presidenciais em dois turnos com a presidente Dilma Roussef (PT). Até onde isto dará certo?
Os indicativos
As esferas estaduais de saúde e segurança publicaram orgulhosamente indicativos de melhoras no ultimo final de ano apontando queda nas ocorrências policiais e internações nos hospitais na capital. Pudera! Pelo menos 15 mil operários das usinas já foram embora e outra parte da população estava viajando.
Fazendo as contas
Tanto o governador Confúcio Moura como o prefeito de Porto Velho Mauro Nazif contabilizam como obras suas as 4.200 casas populares em fase de conclusão na Vila Mariana. Eu fico me perguntando, então, qual é a participação da presidente Dilma Roussef, que pagou as casas do conjunto, com recursos da União?
A reeleição
Pelo menos 15 dos 27 governadores brasileiros vão para a reeleição. E quem não disputa a reeleição é porque tem problemas na justiça ou não pode se reeleger depois de dois mandatos consecutivos. Desapegar do poder é um problema sério para os grupos políticos. Vejam os tucanos no governo de São Paulo há 20 anos e os petistas no Palácio do Planalto completando 12 e buscando 16: só largam o osso na marra...
Via Direta
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