Sexta-feira, 31 de agosto de 2012 - 05h13
Acreditava-se que o predomínio de “hóspedes” na Penitenciária Federal de Porto Velho era de narcotraficantes. Os números apontam outro rumo: Dos 120 presos, 84 são políticos e empresários e apenas 36 são narcotraficantes. Ali tem preso das Operações Termópilas, da Titanic e dos Sanguessugas.
Na peleja
Depois de ter sido abandonado pelos apoiadores e até pela sua equipe de marketing que se queixou de um prejuízo de R$ 280 mil, o candidato a prefeito Mário Sérgio (PMN) ressurge das cinzas como uma Fênix. Volta à campanha com um novo perfil, na versão oposicionista.
Novo ânimo
Largando Mário Sérgio de lado, o prefeito Roberto Sobrinho assumiu de corpo e alma a campanha de Fátima Cleide a prefeitura de Porto Velho. Agora é para valer e o alcaide esta colocando seu prestígio em jogo para levar a representante petista ao segundo turno. É um novo ânimo entre os petistas.
Nas farmácias
Para resolver a crise instalada nas farmácias pela falta de farmacêuticos diplomados – muitas estão fechando em Rondônia pela falta – já tramita na Câmara dos Deputados projeto de lei, de autoria do deputado Paulo Feijó (PP-RJ) permitindo que técnicos em farmácia assumam a responsabilidade.
A responsabilidade
Atualmente, a lei 3.820/60 que criou os conselhos regionais e federal de farmácia limita aos farmacêuticos a responsabilidade técnica pelos estabelecimentos. O autor da proposta lembra que muitas vezes as farmácias e drogarias, não têm farmacêuticos presentes em seu horário de funcionamento, apesar da previsão legal.
Baita ilusão
Alguns candidatos têm se mostrado animados porque a maioria das donas de casa tem permitido a colagem de cartazes em suas residências na periferia. Contam com isto como apoio e voto certo. Ontem constatei que a coisa não é bem assim. A maioria retira logo em seguida e ainda desce a lenha nos políticos.
Falta articulação
Passados quase dois anos, e o Palácio Presidente Vargas ainda padece com a articulação política sobrecarregando a Casa Civil. Juscelino Amaral já é alvo de apupos pelos deputados estaduais e vê sua batata assando também. A rotatividade no cargo tem sido grande.
A colaboração
Mesmo em rota de colisão com o Executivo a Assembléia Legislativa não deixou de colaborar com o governador Confúcio Moura. Todos projetos tratando de ajustes foram aprovados pela Casa de Leis que exigiu em contrapartida, mais transparência do Palácio Presidente Vargas na aplicação dos recursos.
Poder feminino
Com um eleitorado superior ao masculino, as mulheres estão ampliando a participação nas eleições em Porto Velho. Por isto pela primeira vez teremos duas candidatas a prefeita. A representatividade feminina também deve crescer consideravelmente na Câmara de Vereadores neste pleito.
Voltou a ficar fácil acusar os morcegos hematófagos – os populares vampiros – pela ocorrência de raiva humana, que acomete especialmente crianças na Amazônia. Um estudo detalhado, concluído no final da década de 1970, fazia uma abordagem bastante ampla do problema e sugeria que os vampiros não podiam levar em suas presas assustadoras toda a carga de culpa que se atribui a eles.
Esse estudo, feito pelos pesquisadores Wai Yin Mok e Lawrence Lacey, tinha o título de Considerações Ecológicas dos Morcegos Vampiros na Epidemiologia da Raiva Humana e concluía que não era possível incriminar esses mamíferos voadores como tendo um papel significativo no contágio nas regiões que eles estudaram.
No entanto, estudos posteriores relacionaram os morcegos hematófagos a uma progressão de casos fatais na América Latina, a única região, aliás, em que os vampiros são encontrados. Das três espécies de vampiros existentes, apenas o vampiro comum (Desmodus rotundus) se alimenta de sangue de mamíferos e desta forma pode transmitir a raiva para seres humanos.
Em 2004, pela primeira vez na história do Programa Regional de Eliminação da Raiva coordenado pela Organização Pan Americana de Saúde (Opas) o número de casos de Raiva humana transmitida por animais selvagens (na maioria dos casos o morcego vampiro) excedeu a transmitida por cães.
Isso não chega a surpreender, por que os países da América Latina têm realizado esforços grandes para controlar a raiva humana transmitida por cães desde a década de 1980, e em consequência os casos se reduziram em aproximadamente 90%. A virada se deu em 2005, ano em que 13 casos de raiva humana transmitida por caninos foram relatados na America Latina, comparados com 60 casos por morcegos (55 de morcegos hematófagos). Dados recentes indicam que casos de raiva humana transmitida por cães na América Latina tem se mantido nos mesmos níveis, mas têm ocorrido alguns surtos de ataques de vampiros.
Uma pesquisa intitulada “Distribuição dos morcegos hematófagos na região Amazônica e o papel do morcego hematófago Desmodus rotundus na transmissão da raiva” voltou a focalizar o vampiro como agente da raiva humana e identificou as crianças como os seres mais vulneráveis às mordidas.
Via Direta
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