A polêmica da coleta de lixo vai longe

Crise se alastra

A crise do PT, que aumentou com a derrota da ex-senadora Fátima Cleide a prefeitura de Porto Velho, em outubro passado, ganhou mais adubo com o afastamento do prefeito Roberto Sobrinho do Paço Municipal, se alastra e racha a legenda do ex-presidente Lula no Estado.

Falta punição

A grande verdade é que o PT, que não puniu a deputada Epifânia Barbosa no caso da roubalheira da saúde, flagrada pela Operação Termópilas, também não agiu contra o ex-prefeito Roberto Sobrinho. E a porção honesta do PT que sobrou, como se vê, não tem força para punir os corruptos.

Os concorrentes

Com a justiça bloqueando possíveis candidatos ao governo do estado, no ano que vem como Expedito Júnior e o senador e Ivo Cassol, a oposição se alvoroça. O governador Confúcio deixa de enfrentar nomes fortes no seu projeto de reeleição, mas para se firmar no poleiro precisa melhorar seu governo.

Em campanha

Com o presidente José Hermínio e o vice Maurão de Carvalho já garantidos para a mesa Diretora da ALE, que toma posse amanhã, o atual secretário Lebrão esta em campanha para se garantir. Com um bom trabalho e com a simpatia dos servidores, o parlamentar acredita que está no páreo.

Em debate

A polêmica da coleta de lixo entrou em debate, através de audiências públicas em Porto Velho. De um lado, o prefeito Mauro Nazif (PSB) demonstra a intenção de quebrar o contrato, de outro a concessionária Marquise mostra suas planilhas de investimentos. A coisa vai longe.

Mais enguiços

Como a coleta de lixo, também é difícil é buscar solução para o caótico sistema de transportes coletivos, que também seja objeto de audiências públicas. As empresas exigem reajuste de R$ 3,20 e a prefeitura não concorda em promover aumento já considerado absurda à tarifa vigente de R$ 2,60.

Casos insolúveis

O desaparecimento de adolescentes, os casos de estupros e assassinatos de menores, causam terror em Porto Velho. Existem casos de corpos que foram encontrados, outros tantos desaparecidos. E são inúmeros os casos insolúveis nas delegacias de Polícia da capital. A coisa impressiona.

As fraudes

Fraudes na Bolsa Família, desvio de recursos da saúde, educação e merenda escolar tem sido constantes nas investigações da Controladoria Geral da União nas prefeituras brasileiras. A população tem que ficar atenta nestes quesitos já que a maioria dos prefeitos  é formada por pilantras.

Clãs afetados

Três importantes clãs políticos regionais foram abalados pelo projeto da Ficha Limpa para as eleições de 2014. São os Amorins, de Ariquemes, os Muletas de Jaru, e os Donadons de Vilhena. Foram grupos políticos que mandaram nas suas regiões por mais de duas décadas.

Do Cotidiano
A parceria com os asiáticos

O Brasil e a China figuram entre as maiores nações do planeta. Seu potencial econômico ainda inexplorado e sua gente dinâmica, ávida para trabalhar e progredir, mesmo sofrendo os horrores da crise mundial estabelecem uma situação diferenciada com múltiplas implicações sociais e econômicas – algumas até muito surpreendentes, comprovando que a palavra crise tem componente iguais de perigo e oportunidade.

Uma dessas surpresas é que o Brasil anseia por mais crescimento e não conseguiu passar de 1% de aumento de seu PIB em 2013 e sequer com muita reza chegará aos sonhados 4% em 2013, enquanto a China decidiu que vai crescer menos e ainda assim chegou ao redor dos 8%, freando menos do que gostariam seus dirigentes, que agora se retiram para dar lugar a uma nova geração de líderes.

Como consequência desse esforço para crescer menos, a China, já o principal parceiro comercial do nosso País, comprou 7% menos do Brasil enquanto que os brasileiros passaram a comprar mais 4,4% de produtos Made in China.

Um olhar nos números, assim como estão colocados, não encanta ninguém. Mas um olhar ao redor desses números e no futuro pode revelar dados importantes. O primeiro deles é que a crise e seu impacto na China e, sobretudo no Japão, onde o estrago foi enorme, fizeram o Brasil aumentar significativamente suas vendas para os demais países asiáticos, excluindo aqueles dois: a conta aumentou em nada menos que 14,1%.

Essas compras asiáticas aumentaram tanto, especialmente por parte da Índia, que esta já se tornou o terceiro parceiro comercial do Brasil na região, atrás apenas de China e Japão, segundo a economista Lia Valls, da área de Economia Aplicada do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre).

Extremamente interessante nesse estudo, que ao avaliar o declínio das compras do Japão e da China achou a Índia comprando bem mais e reduzindo muito nosso déficit comercial com esse país, é que a venda de produtos eólicos brasileiros para a Índia subiu 52%.

Esse dado nos conduz a duas revelações: a lição que a Índia fornece, aproveitando seu potencial eólico, e o fato de que as empresas brasileiras estão bem aparelhadas e são muito competitivas nesse setor. Falta apenas os brasileiros mergulharem com o mesmo empenho dos indianos no aproveitamento de seu potencial de ventos.

Via Direta

*** Muitos prefeitos se queixam da queda na distribuição do FPM, causando mais percalços neste início de não*** Dezenas de “noiados” proliferam pelas ruas da capital *** E nada se vê do Plano de Combate ao Crak. A omissão é geral.